Nós atualizamos nossa Políticasaque arbetyPrivacidade e Cookies
Nós fizemos importantes modificações nos termossaque arbetynossa Políticasaque arbetyPrivacidade e Cookies e gostaríamos que soubesse o que elas significam para você e para os dados pessoais que você nos forneceu.
Youtubers denunciam campanha secretasaque arbetyfake news contra vacina da Pfizer:saque arbety
"Tudo começou com um e-mail", diz Mirko Drotschmann, um YouTuber e jornalista alemão.
Drotschmann normalmente ignora ofertassaque arbetymarcas que lhe pedem para anunciar produtos para seus maissaque arbety1,5 milhãosaque arbetyseguidores. Mas a ofertasaque arbetypatrocínio que ele recebeusaque arbetymaio deste ano foi diferentesaque arbetyqualquer outra.
A agência, chamada Fazze, pediu que ele promovesse o que ela dizia ser informações vazadas que sugeriam que a taxasaque arbetymortalidade entre as pessoas que recebiam a vacina Pfizer era quase três vezes maior que a da AstraZeneca.
As informações fornecidas não eram verdadeiras.
Rapidamente ficou claro para Drotschmann que ele estava sendo convidado a espalhar desinformação para minar a confiança do públicosaque arbetyrelação a vacinas no meiosaque arbetyuma pandemia.
"Fiquei chocado", diz. "E então fiquei curioso: 'O que está por trássaque arbetytudo isso?"
Na França, o YouTubersaque arbetyciência Léo Grasset recebeu oferta semelhante. A agência ofereceu 2 mil euros (cercasaque arbetyR$ 12.200) porsaque arbetyparticipação, dizendo que estava agindo por um cliente que desejava permanecer anônimo.
"É um grande indíciosaque arbetyalgo estava errado", diz Grasset.
Grasset e Drotschmann ficaram revoltados com as falsas alegações que foram repassadas.
Eles fingiram estar interessados para tentar descobrir mais e receberam instruções detalhadas sobre o que deveriam dizersaque arbetyseus vídeos.
Em um inglês que não parecia natural, o briefing os instruía a agir "como se você tivesse paixão e interesse neste tópico".
Dizia para que eles não mencionassem que o vídeo tinha um patrocinador, e fingir que estavam dando conselhos espontaneamente por preocupação com os espectadores.
As plataformassaque arbetyredes sociais têm regras que proíbem a não divulgaçãosaque arbetyque o conteúdo é patrocinado. Na França e na Alemanha, isso também é ilegal.
As instruções da Fazze pediam que os influenciadores compartilhassem uma notícia do jornal francês Le Monde sobre um vazamentosaque arbetydados da Agência Europeiasaque arbetyMedicamentos.
Dados forasaque arbetycontexto
A história era genuína, mas não falavasaque arbetymortes por vacinas. Naquele contexto, no entanto, daria a falsa impressãosaque arbetyque as estatísticas da taxasaque arbetymortalidade vieram do vazamento.
Os dados que os influenciadores foram solicitados a compartilhar foram, na verdade, uma mistura feita a partirsaque arbetydiferentes fontes e retirada do contexto.
As "informações" usavam o númerosaque arbetypessoas que morreramsaque arbetyvários países algum tempo depoissaque arbetyterem recebido diferentes vacinas contra a covid-19. Mas só porque alguém morre depoissaque arbetyreceber a vacina não significa que ela morreu porque recebeu a vacina. Ela pode ter morridosaque arbetyum acidentesaque arbetycarro, por exemplo.
Nos paísessaque arbetyorigem das estatísticas, um número maiorsaque arbetypessoas havia recebido a vacina da Pfizer naquela época, portanto, erasaque arbetyse esperar um número maiorsaque arbetypessoas morrendo após a vacina da Pfizer.
"Se você não tem nenhum treinamento científico, você pode simplesmente dizer: 'Ah, existem esses números, e eles são realmente diferentes. Portanto, deve haver uma ligação.' Você pode fazer qualquer correlação espúria como quiser", diz Grasset.
Os influenciadores também receberam uma listasaque arbetylinks para compartilhar: artigos duvidosossaque arbetyque todos usavam o mesmo conjuntosaque arbetynúmeros que supostamente mostravam que a vacina Pfizer era perigosa.
Quando Grasset e Drotschmann expuseram a campanha da Fazze no Twitter, todos os artigos, exceto a reportagem do Le Monde, desapareceram da internet.
Desde que Grasset e Drotschmann expuseram o convite, pelo menos quatro outros influenciadores da França e da Alemanha revelaram publicamente que também rejeitaram as tentativas da Fazzesaque arbetyrecrutá-los.
'Ilógico'
Mas o jornalista alemão Daniel Laufer identificou dois influenciadores que podem ter aceitado a oferta.
O primeiro, um YouTuber indiano chamado Ashkar Techy, que costuma fazer vídeos engraçados sobre carros e namoro. E o segundo, o brasileiro Everson Zoio. Ele tem maissaque arbety3 milhõessaque arbetyseguidores no Instagram, onde o vídeo sobre a Pfizer foi publicado, e 12,8 milhões no YouTube.
Os dois publicaram vídeos atípicos nos quais transmitiam a mesma mensagem da campanha da Fazze, compartilhando também linkssaque arbetynotícias falsas que estavam nas instruções enviadas pela agência. Ambos também haviam participadosaque arbetypromoções anteriores do Fazze.
A BBC teve acesso ao vídeo publicado por Zoiosaque arbetyseu Instagram. Ele entrasaque arbetyum carro, olha para câmera e fala como se estivesse recitando um texto memorizado: "Galera, estou fazendo esse vídeo aqui para passar algumas informações que eu tenho sobre a vacinação, tá ligado?", ele começa.
"Há algumas coisas que me deixam muito pensativo. Estive vendo alguns artigos e deparei com algo muito preocupante mesmo", diz. Em seguida, afirma ter encontrado dados sobre a taxasaque arbetymortalidade dos vacinados pela Pfizer, que seria "três vezes maior que a da AstraZeneca".
Ele diz não entender "por que essa vacina ainda está sendo compradasaque arbetyvários países". "Chega a ser algo ilógico e muito preocupante mesmo, vocês não concordam? A gente tem que se manter bem informados porque no finalsaque arbetytudo somos nós que vamos ser beneficiados ou até mesmo prejudicados por tudo isso."
No final do vídeosaque arbetypouco maissaque arbetyum minuto, ele pede que os seguidores acessem um link na biografia do seu perfil.
Depois que Daniel Laufer os contatou, Everson Zoio e Ashkar Techy removeram seus vídeos, mas não responderam suas perguntas. A BBC tentou entrarsaque arbetycontato com os dois influenciadores, mas eles não responderam. Durante uma semana, a reportagem enviou três e-mails ao contato oficialsaque arbetyEverson Zoio e mensagens por WhatsApp a seu empresário, Vítor Ferreira. Ele inicialmente respondeu que não havia interessesaque arbetyparticipar da reportagem e depois ignorou pedidos mais detalhados sobre o caso.
Conexões russas?
A BBC também tentou mandar um e-mail para as pessoas que abordaram Drotschmann e Grasset. Os e-mails voltaram - não da Fazze, mas do domíniosaque arbetyuma empresa chamada AdNow.
A Fazze faz parte da AdNow, uma empresasaque arbetymarketing digital registrada na Rússia e no Reino Unido.
A BBC fez várias tentativassaque arbetyentrarsaque arbetycontato com a AdNow por telefone, e-mail e até mesmo uma carta enviada parasaque arbetysedesaque arbetyMoscou, mas eles não responderam.
Por fim, a BBC conseguiu entrarsaque arbetycontato com Ewan Tolladay, um dos dois diretores do braço britânico da AdNow.
Tolladay disse que tinha muito pouco a ver com a Fazze - que ele disse ser uma joint venture entre seu diretor - um russo chamado Stanislav Fesenko - e outra pessoa cuja identidade ele não conhecia.
Ele disse que não tinha participado da campanhasaque arbetydesinformação. E afirmou que nem sabia que a Fazze havia assumido o contrato antessaque arbetya história estourar. Ele não pode esclarecer quem era o cliente misterioso.
Ele disse que, à luz do escândalo, "estamos fazendo a coisa responsável e fechando a AdNow aqui no Reino Unido". Ele disse que a Fazze também estava sendo fechada.
A BBC tentou convencer Fesenko a falar, mas não obteve sucesso.
As autoridades francesas e alemãs iniciaram investigações sobre as abordagenssaque arbetyFazze aos influenciadores.
Mas a identidade do cliente misterioso da agência permanece obscura.
Há especulações sobre conexões russas com este escândalo e os interesses do Estado russosaque arbetypromoversaque arbetyprópria vacina - a Sputnik V.
Omid Nouripour, porta-vozsaque arbetypolítica externa do Partido Verde alemão, sugeriu procurarsaque arbetyMoscou a motivação por trás da campanha da Fazze.
"Falar malsaque arbetyvacinas no Ocidente mina a confiançasaque arbetynossas democracias e supostamente aumenta a confiança nas vacinas da Rússia. Há apenas um lado que se beneficia com isso, e esse é o Kremlin", ele afirmou.
Massaque arbetyum comunicado, a embaixada russasaque arbetyLondres afirmou: "Tratamos a covid-19 como uma ameaça global e, portanto, não estamos interessados em minar os esforços globais na luta contra ela, sendo vacinar as pessoas com a vacina da Pfizer uma das formassaque arbetylidar com o vírus."
Embora a campanhasaque arbetyFazze tenha sido um fracasso, Léo Grasset acredita que não será a última tentativasaque arbetyusar o poder dos influenciadores sociais para espalhar a desinformação.
"Se você quer manipular a opinião pública, principalmente dos jovens, não vá à TV", diz Grasset.
"Basta gastar o mesmo dinheiro com influenciadores no TikTok e no YouTube. Todo o ecossistema está perfeitamente construído para a máxima eficiência da desinformação."
saque arbety Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube saque arbety ? Inscreva-se no nosso canal!
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimossaque arbetyautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticasaque arbetyusosaque arbetycookies e os termossaque arbetyprivacidade do Google YouTube antessaque arbetyconcordar. Para acessar o conteúdo cliquesaque arbety"aceitar e continuar".
Finalsaque arbetyYouTube post, 1
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimossaque arbetyautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticasaque arbetyusosaque arbetycookies e os termossaque arbetyprivacidade do Google YouTube antessaque arbetyconcordar. Para acessar o conteúdo cliquesaque arbety"aceitar e continuar".
Finalsaque arbetyYouTube post, 2
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimossaque arbetyautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticasaque arbetyusosaque arbetycookies e os termossaque arbetyprivacidade do Google YouTube antessaque arbetyconcordar. Para acessar o conteúdo cliquesaque arbety"aceitar e continuar".
Finalsaque arbetyYouTube post, 3
Principais notícias
Leia mais
Mais lidas
Conteúdo não disponível