'Meu vídeo está sendo usado como isca sexual por um robô':quiz sportingbet

"Não tenho certeza se ela era adulta ou não, mas definitivamente era mais velha do que eu", diz ele.

"Eu me lembro que ela perguntou se eu queria vê-la nua. Ela me convidou para me masturbar com ela. Eu fiz isso porque fui tolo. Se eu pudesse voltar no tempo, não faria."

Michael conta que desconectou logo depois e ficou preocupado com o incidente.

Mas a curiosidade o dominou e ele voltou a acessar o site quando tinha 18 anos.

Isso desencadeou uma sequênciaquiz sportingbeteventos que ele diz que não apenas o assombra, mas o faz questionar se aquela primeira mulher era ou não uma pessoa real.

'Fiquei viciado'

"Eu comecei a ir ao site novamente e comecei a fazer 'coisas' na câmera com pessoas diferentes. Sexo por vídeo."

Michael diz que ficou viciado e teve que parar após mesesquiz sportingbetmuitas interações consensuais e explícitas.

Ele seguiuquiz sportingbetfrente e se esqueceu do Omegle até um momentoquiz sportingbettédio no ano passado.

"Tive uma recaída e voltei para o site. Uma tarde, fui conectado aleatoriamente com um vídeo meu no site fazendo coisas inadequadas para menoresquiz sportingbet18 anos. Alguém gravou um dos meus chats por vídeo e o está usando há pelo menos um ano."

Michael diz que se reconheceu instantaneamente no vídeo e sabia que esse 'chat ao vivo' era algum tipoquiz sportingbetgolpe.

Ele ficou horrorizado, mas precisava saber o que estava acontecendo, então ele começou uma conversa por texto no chat.

Rapidamente, a pessoa misteriosa que controlava o vídeoquiz sportingbetMichael tentou fazer com que ele se envolvessequiz sportingbetatividades sexuais.

"Era como um sistema totalmente avançado com diferentes sequênciasquiz sportingbetvídeo. A pessoa que digitava no bate-papo, por exemplo, me encorajava a ficar nu e então editava perfeitamente seu próprio vídeo para dar a impressãoquiz sportingbetque eu estava tirando as calças. Ele foi até o fim e mostrou o vídeoquiz sportingbetque eu me masturbava."

Enganando pessoas para sexo

Michael (que não quis revelar seu nome verdadeiro) diz que aquela interação foi convincente.

Ele está preocupado que outras pessoas possam ter sido induzidas a praticar atos sexuais no Omegle pensando que estavam tendo uma experiência consensual ao vivo com outro usuário.

Michael entrouquiz sportingbetcontato com a BBC depois da publicaçãoquiz sportingbetuma reportagem que destacou incidentesquiz sportingbetcrianças se expondo no Omegle.

A empresa diz que está "profundamente perturbada" com a históriaquiz sportingbetMichael e está "aprimorando as práticasquiz sportingbetmoderação para eliminar" esse comportamento tanto quanto possível.

O site com sede nos Estados Unidos, que operaquiz sportingbetdezenasquiz sportingbetidiomas, foi lançadoquiz sportingbet2009, mas explodiuquiz sportingbetpopularidade durante a pandemia, com cercaquiz sportingbetdois milhõesquiz sportingbetvisitas por dia.

Ele se tornou cada vez mais popular entre os jovens, graças a vídeos virais sobre o Omeglequiz sportingbetredes sociais como o TikTok e o YouTube.

O slogan do site é "fale com estranhos" e um contador ao vivo no site diz que dezenasquiz sportingbetmilharesquiz sportingbetpessoas estão logadas a qualquer momento.

Há um aviso no site informando que "predadores" o usam, e que a rede não é para menoresquiz sportingbet18 anos, mas não há nenhum sistemaquiz sportingbetverificaçãoquiz sportingbetidade.

Também não há como relatar incidentes ou entrarquiz sportingbetcontato com a empresa on-line ou por correio.

Michael,quiz sportingbet21 anos, da Escandinávia, diz que está compartilhandoquiz sportingbethistória porque deseja que as pessoas aprendam comquiz sportingbetexperiência e questionem quem está do outro lado da videochamada.

"Estou constantemente estressado com isso, mas encontro a pazquiz sportingbetque pelo menos meu rosto não está no vídeo. Mas me dói ser usado dessa forma para machucar outras pessoas. Na verdade, acredito que minha interação no site aos 14 anos foi assim, embora eu não possa confirmar se a outra pessoa naquela época era falsa."

Sarah Smith, da instituiçãoquiz sportingbetcaridade para segurança na internet The Internet Watch Foundation (IWF), disse que esses tiposquiz sportingbettruquesquiz sportingbetsoftware são às vezes chamadosquiz sportingbet"prostitutasquiz sportingbetcâmeras virtuais".

"Não consigo imaginar o quão angustiante deve ser encontrar alguém usando um vídeo seu dessa forma, mas esses "bots"quiz sportingbetcâmeras virtuais são algo que vemos sendo usados ​​para enganar e coagir crianças à atividade sexual", disse ela.

"Nós vimos casosquiz sportingbetque crianças estão assistindo a vídeosquiz sportingbetoutras crianças, e sabemos que não pode ter acontecidoquiz sportingbettempo real porque já vimos esse vídeo antesquiz sportingbetoutro lugar."

"Vimos issoquiz sportingbetvários sites onde crianças são conhecidas por participaremquiz sportingbetbate-papos individuais ao vivo."

A IWF afirma que gostariaquiz sportingbetver uma melhor moderação nos sitesquiz sportingbetchat ao vivo e uma verificação robustaquiz sportingbetidade para proteger as crianças e todos os usuários desse tipoquiz sportingbetcomportamento.

"Também gostaríamos que os usuários conhecessem esses truques. Costumávamos dizer 'ver para crer', mas infelizmente o oposto é verdadeiro com esse falso softwarequiz sportingbetcâmera ao vivo."

Andy Patel, da empresaquiz sportingbetsegurança cibernética F-Secure, diz que existe uma comunidade ativaquiz sportingbetcriadoresquiz sportingbetbot do Omegle que compartilham truques e técnicasquiz sportingbetvídeos do YouTube e outros fóruns.

"A maioria dos botsquiz sportingbetiscas sexuais no Omegle parecem ter scripts muito crus projetados para interagir com o maior númeroquiz sportingbetpessoas possível. A maioria apenas incentiva as pessoas no chatquiz sportingbettexto a clicarquiz sportingbetlinks para levá-los do site para outro lugar, onde um operador humano provavelmente assume."

"Eu acho que no casoquiz sportingbetMichael, é provável que haja um 'operador' humano nos bastidores que está clicando na sequênciaquiz sportingbetações no Omegle para torná-la mais crível."

O Omegle foi criticado por seus usuários e outros, incluindo a IWF, por não fazer o suficiente para moderar o site ou impedir que crianças o acessem.

O especialista do Escritórioquiz sportingbetDireitos Humanos da ONUquiz sportingbetvenda e exploração sexualquiz sportingbetcrianças entrouquiz sportingbetcontato com a BBC após a publicaçãoquiz sportingbetnossa reportagem anterior.

A BBC apurou que o escritório fez contato com o Omegle, mas o caso estáquiz sportingbetfasequiz sportingbettramitação confidencial.

O criador do Omegle, ainda à frente do site, é o americano Leif K Brooks. Ele diz que a moderação do Omegle é realizada por um serviçoquiz sportingbetInteligência Artificial totalmente automatizado, bem como uma empresaquiz sportingbetmonitoramento terceirizada que possui uma equipe que monitora o site 24 horas por dia, 7 dias por semana.

"O comportamento inadequado que ocorreu, embora seja uma porcentagem muito pequena das milhõesquiz sportingbetinterações diárias, é profundamente perturbador para mim e inaceitável", disse ele.

"O Omegle está totalmente comprometidoquiz sportingbetlidar com as preocupações levantadas para que uma pequena minoriaquiz sportingbetmalfeitores não destrua as interações positivas experimentadas por milhõesquiz sportingbetusuários."

Brooks diz que não tem evidênciasquiz sportingbetque o "bot"quiz sportingbetMichael esteja sendo usadoquiz sportingbetseu site, e alega que seu novo sistema seria capazquiz sportingbetdetectá-lo.

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