5 avanços da Medicina descobertos por acidente:jogo 365

Mas, no Reino Unido, os participantes do ensaio clínico receberam, incorretamente, meia dose na primeira rodada e uma dose completa mais tarde.

E, casualmente, isso resultoujogo 365eficáciajogo 36590%. Além disso, a dose" incorreta" também resultoujogo 365efeitos secundários mais leves.

2. Penicilina

Talvez a descoberta fortuita mais famosa da Medicina seja a da penicilina, feita acidentalmente por Alexander Flemingjogo 3651928.

Fleming estava cultivando a bactéria Staphylococcus e, ao voltarjogo 365férias, notou que uma das placasjogo 365cultivo não tinha crescimento bacteriano ao redorjogo 365uma colôniajogo 365fungos criada por ele.

Fleming fez com que o cultivo desse fungo, penicilina, estivesse disponíveljogo 365todas as partes.

E foi umjogo 365seus ex-alunos quem o usou para tratar uma infecção bacteriana pela primeira vez,jogo 3651930.

Foram necessários mais dez anos para a penicilina começar a ser produzidajogo 365quantidades massivas para terjogo 365efetividade clínica avaliadajogo 365pacientes, depoisjogo 365uma investigação pioneira da Universidadejogo 365Oxford.

3. Cultivojogo 365bactérias

O descobrimento e o estudo da bacteriologia por Robert Koch foi um avanço científico significativo.

Antesjogo 365seu trabalho, as bactérias eram notoriamente difíceisjogo 365serem isoladas umas das outras e, com frequência, eram cultivadas dentrojogo 365um caldojogo 365nutrientes que sustenta diversas espécies.

Em 1872, Koch notou o crescimentojogo 365diferentes colôniasjogo 365uma rodelajogo 365batata, e isso teria sido o catalisador para o uso do ágar, hoje substância padrão usada para cultivar bactériasjogo 365uma placajogo 365Petri.

O trabalhojogo 365Koch o levou a descobrir a primeira bactéria causadorajogo 365uma doença com nome: Bacillus anthracis, que causa o antraz.

4. Radiografias

O usojogo 365raios-x revolucionou a Medicina ao fim do século 19 e início do 20.

Wilhelm Röntgen tomou conhecimento desses novos raios, que chamoujogo 365"X" porjogo 365origem desconhecida, enquanto estudava os raios catódicos (correntesjogo 365eletrodosjogo 365tubosjogo 365vácuo).

Notou que os raios-X conseguiam penetrar papelão e rapidamente os usou para mostrar que também penetravam os tecidos humanos — ele usou a mãojogo 365sua mulher para demonstrar o experimento.

A aplicação desses raios para observar dentro do corpo humano rapidamente se popularizou. Mas, inicialmente, havia pouca compreensão do dano que eles causavam.

Foram documentados muitos casosjogo 365sintomas típicosjogo 365doenças ligadas à exposição à radiação, incluindojogo 365cientistas famosos, como Thomas Edison.

5. Úlceras estomacais

Estima-se que maisjogo 3654 bilhõesjogo 365pessoas estejam infectadas com a H. pylori, uma bactéria que vive no estômago e pode causar úlceras.

Foram os esforços incansáveisjogo 365dois pesquisadores, Barry Marshall e J. Robin Warren, e um períodojogo 365cultivo maior do que o habitual para levar ao descobrimento da bactéria.

Antes disso, pensava-se que o estresse e certos alimentos causavam as úlcerasjogo 365estômago.

Embora esses fatores possam agravar as úlceras, não são seus causadores.

Em 1982, Marshall e Warren estavam estudando o revestimento e o conteúdo do estômagojogo 365vários pacientes com diversos sintomas gástricos.

Por acaso, era o fimjogo 365semanajogo 365Páscoa — motivo pelo qual os cultivos feitos a partirjogo 365amostras dos pacientes foram mantidosjogo 365laboratório por mais tempo do que o habitual.

Isso resultoujogo 365uma nova bactériajogo 365crescimento lento que causava esses sintomas.

Infelizmente, a relutância da comunidade científicajogo 365aceitar as descobertas forçou Marshall a infectar-se com a H. pylori, ao consumir um cultivo vivojogo 365bactérias, tornar-se sintomático e tratar a si mesmo com antibióticos.

*Adam Taylor é professor e diretor do Centrojogo 365Aprendizagemjogo 365Anatomia Clínica da Universidadejogo 365Lancaster (Reino Unido)

Este artigo foi originalmente publicado no The Conversation. Leia a versão original aqui (em inglês).