A 'dançasim betburacos negros' que comprova teoriassim betEinstein e Stephen Hawking:sim bet
Os cientistas há muito conhecem um brilho repentino desse sistema que ocorre duas vezes a cada 12 anos. A explosãosim betenergia é equivalente a um trilhãosim betsóis acendendo ao mesmo tempo na galáxia hospedeira dos buracos.
A melhor explicação para esse comportamento extraordinário é que o objeto menor está rotineiramente colidindo com um discosim betgás e poeira acumuladosim betseu companheiro maior, aquecendo o material a temperaturas extremamente altas no processo.
Mas essa queima é um tanto irregular. Às vezes, os episódiossim betclareamento no períodosim bet12 anos ocorrem com apenas um anosim betintervalo; outras vezes, com até 10 anossim betdiferença.
Isso porque há grande complexidade no caminho que o pequeno buraco percorresim bettornosim betseu parceiro - uma complexidade que a equipesim betpesquisa agora incorporousim betum modelo altamente sofisticado.
"A órbita do buraco negro menor mudasim beteixo. É por isso que os tempos dos impactos variam", diz Mauri Valtonen, da Universidadesim betTurku, na Finlândia. "Jásim bet1996 tínhamos um modelo que previa mais ou menos o que aconteceria. Mas temos cada vez mais precisão", diz ele à BBC News.
Ondas gravitacionais
Um dos parâmetros importantes do modelo atualizado é a energia que irradia para longe do sistema na formasim betondas gravitacionais.
Essas ondulações na estrutura do espaço-tempo — previstas pela teoria da relatividade geralsim betEinstein — são geradas por corpossim betaceleração e, nas circunstâncias supermassivas do OJ 287, exercem uma influência significativa na maneira como o sistema opera.
O grande teste do modelo mais recente ocorreusim bet31sim betjulho do ano passado, quando o aparecimento da queima mais recente foi identificado dentrosim bet2,5 horas do que as equações haviam previsto.
O evento foi capturado pelo telescópio espacial infravermelho Spitzer, da Nasa (a agência espacial americana),sim betum momentosim betsorte, porque o OJ 287 estava do outro lado do Solsim betrelação à Terra na época e, portanto, fora da vista das instalações terrestres.
O fatosim beto Spitzer ser um telescópio espacial e estar longe da Terra (160 milhõessim betkm), por outro lado, colocou-osim betposição privilegiada para ver o fenômeno.
"Quando verifiquei pela primeira vez a visibilidade do OJ 287, fiquei chocado ao descobrir que Spitzer captou o diasim betque se previa o próximo fenômeno", disse Seppo Laine, um cientista da equipesim betfuncionários da Caltech, nos EUA, que supervisionou a visualização do Spitzer.
"Foi muita sorte podermos capturar o pico desse fenômeno com o Spitzer, porque nenhum outro instrumento feito por humanos foi capazsim betalcançar esse feito naquele momento específico".
Outro refinamento do modelo envolveu o aumentosim betdetalhes sobre as características físicas do buraco negro maior. Especificamente,sim betrotação.
Cientistas, incluindo Stephen Hawking, desenvolveram o que ficou conhecido como o teorema "sem pelos" dos buracos negros. Isso afirma essencialmente que a superfície, ou "horizontesim beteventos",sim betum buraco negro ao longosim betseu eixosim betrotação é simétrica - não existem protuberâncias e inchaços.
Diz-se que a observação do OJ 287 é o melhor teste até agora desta ideia. Se houvesse irregularidades graves, o tempo não teria sido previsto com a mesma precisão.
O professor Achamveedu Gopakumar, do Institutosim betPesquisa Fundamental Tata, na Índia, trabalhou na adições das ondas gravitacionais ao modelo, juntamente com a estudante Lankeswar Dey.
O professor falousim betsua "alegria" ao ver os dados do Spitzer chegarem. Agora, ele espera que o OJ 287 seja fotografado pelo telescópio Event Horizon (EHT), que produziu a primeira imagemsim betum buraco negro tirada pela humanidade no ano passado.
"O EHT observou a fonte (do fenômeno)sim bet2017 e 2018. As outras pesquisas estão suspensas (por causa do coronavírus) e esperamos ter tempo durante 2021", disse ele à BBC News.
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