Trocandosaque f12 betvagão a cada espirro: como coronavírus mudou a vidasaque f12 betum 'neurótico por doença':saque f12 bet

"Pego dois trens e um metrô para chegar ao trabalho. Sempre evitei segurar nas barras. Agora, com o coronavírus, se eu vejo alguém gripado no meu vagão, eu mudosaque f12 betvagão. Também tenho meu álcool gel portátil e lavo as mãos o tempo todo. Praticamente a cada hora, eu estou higienizando as minhas mãos", acrescenta.

Psicológicos lembram, contudo, que neuroses são transtornos mentais e que, apesarsaque f12 betseu uso informal na linguage popular, é um "assunto que deve ser tratado com seriedade". O mesmo se aplica à "hipocondria".

Arrage diz também que deixousaque f12 betcumprimentar as pessoas com beijos e abraços e brinca que está pensando atésaque f12 betpassar a adotar 'o apertosaque f12 betmãossaque f12 betWuhan', uma espéciesaque f12 betcumprimento com os péssaque f12 betforma a evitar o contato mais próximo.

Questionado sobre como estava se sentindo após a confirmação do casosaque f12 betcoronavírussaque f12 betseu trabalho, ele disse que "tranquilo".

"Pelo menos, agora, não vou mais precisar pegar transporte público (para ir ao trabalho), que era o que mais me preocupava. Mas se tiver qualquer sintoma mais grave, vou correndo ao hospital", diz.

Em seu trabalho, reuniões e viagens já haviam sido canceladas antes da confirmação do primeiro caso. A orientação era evitar o contato mais próximo e passar a fazer usosaque f12 bettecnologia para dar conta dos negócios.

"Tínhamos participadosaque f12 betuma reunião extraordináriasaque f12 betque nos foi explicado que qualquer sinalsaque f12 betgripe as pessoas tinham que ficarsaque f12 betcasa. Agora, com o casosaque f12 betcoronavírus confirmado, estamos todos trabalhandosaque f12 betcasa", diz Renata Betti, empresária e fundadora da startupsaque f12 betrecursos humanos Talent Academy e residente do CUBO.

Betti conta que a pandemiasaque f12 betcoronavírus pelo mundo também antecipou a mudançasaque f12 bethábitossaque f12 betsua família.

"Meu pai não cumprimenta mais as pessoas. Ele só faz namastê (saudação reverencialsaque f12 betque as duas mãos pressionadas juntas, as palmas tocando-se e os dedos apontando para cima, no centro do peito)", diz.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pandemiasaque f12 betcoronavírus já infectou maissaque f12 bet150 mil pessoassaque f12 bettodo o mundo. Do total, cercasaque f12 bet5,5 mil morreram por causa da doença, conhecida como covid-19.

Até este domingo (15saque f12 betmarço), segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 121 casos confirmados, a maioriasaque f12 betSão Paulo, e cercasaque f12 bet1,5 mil suspeitos. Nenhuma morte foi confirmada até agora.

Recentemente, o ritmosaque f12 betpropagação do vírus vem aumentando exponencialmente ao redor do mundo, enquanto cai na China, epicentro do surto.

Na Itália, o país europeu mais afetado, toda a população estásaque f12 betautoisolamento. Espanha e França também restringiram fortemente a movimentação das pessoas.

Já no Reino Unido, Chris Whitty, chefe médico do Departamentosaque f12 betSaúde do Reino Unido, disse esperar que "teremos 50%saque f12 bettodos casos num períodosaque f12 bettrês semanas e 95% deles num períodosaque f12 betnove semanas se (a taxasaque f12 betcontágio) seguir a trajetória que pensamos que ela seguirá". Atualmente, o país tem 1.140 casos da doença.

'Pânico injustificável'

A infectologista Rosana Richtmann, do Instituto Emílio Ribas,saque f12 betSão Paulo, diz que é importante precaver-se, mas não deixar o pânico "tomar conta".

Richtmann lembra ainda que "em nenhuma epidemia anterior, tínhamos informaçõessaque f12 bettempo real" o que contribui para "elevar a preocupação" sobre a doença.

"Não há um momento sequer que não ouvimos falarsaque f12 betcoronavírus. As chancessaque f12 bettermos um grande númerosaque f12 betcasos é razoável. Mas isso não significa que devemos ceder ao pânico generalizado", diz ela à BBC News Brasil.

"Higienizar as mãos é sempre bom não só para combater coronavírus, mas outras doenças. Mas o pânico é injustificável. Temos visto desabastecimentosaque f12 betinsumos, como máscaras, por exemplo. Precisamos nos conscientizarsaque f12 betnossas ações. Se compramos máscaras sem necessidade, deixamos doentes e profissionaissaque f12 betsaúde sem elas", acrescenta.

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