Teria sido bom saber que sexo era divertido quando eu estava crescendo, diz atrizapostar na copa do mundo'Sex Education':apostar na copa do mundo

Quando era mais nova, Aimee se via como uma "esquisitona" por querer se masturbar.

Ao filmar a série, a jovemapostar na copa do mundo24 anos descobriu que outras pessoas sentiam o mesmo.

"Quando eu filmei uma cenaapostar na copa do mundomasturbação, os figurantes me perguntavam: 'Como assim você fez uma cena como essa? Isso é apenas para garotos'."

Conversando com alguns integrantes do elenco na estreia da segunda temporada, ficou óbvio que muitos deles sentem que não aprenderam o suficiente sobre a realidade do sexo na infância e na adolescência.

"Comida, emprego, sexo... É uma parte muito importante da vida e não sabemos o suficiente sobre ela", disse Aimee.

"Eu gostariaapostar na copa do mundoter sabido, naquela época, que era normal querer sexo por prazer, e não apenas para fazer bebês."

O personagem que Aimee interpreta tem uma das histórias mais comentadas da série. Ela é assediada sexualmente e a série a acompanha enquanto ela lida com o que aconteceu.

O enredo provocou muita reação online.

"Acho que a razão pela qual as pessoas se identificam tanto com isso é porque muitosapostar na copa do mundonós tivemos incidentes como oapostar na copa do mundoAimee e ninguém ajudou. As pessoas agem como se estivéssemos fazendo drama. Seria incrível se tivéssemos pessoas para ajudar a enfrentar nosso medo", disse uma usuária do Twitter.

"Sex Education realmente mostra como o trauma não é sentido rapidamente, mas quando isso acontece, você pode passar a ter medoapostar na copa do mundofazer coisas que costumava fazer (por exemplo, Aimee se recusando a pegar o ônibus)", disse outra pessoa na rede social.

Aimee diz que seu enredo teve um "enorme impacto" sobre ela. "Eu tiveapostar na copa do mundorelembrarapostar na copa do mundoquando tinha essa idade e do quanto eu confiava nas pessoas. Muitas meninas se identificam com isso."

'Todo o mundo pode aprender alguma coisa'

Emma Mackey, que interpreta a protagonista feminina, Maeve, concorda que o programa é importante para desafiar tabus.

"A série faz você se sentir menos solitário. Eu gostaria que ela existisse quando eu estava na escola para me fazer sentir mais normal", ela nos disse.

Quando perguntados sobre o que eles aprenderam durante as filmagens, a palavra "vaginismo" foi citada por quase todos os membros do elenco.

O Serviço Nacionalapostar na copa do mundoSaúde britânico diz que o vaginismo "é quando a vagina apertaapostar na copa do mundorepente quando se tenta inserir algo nela".

"Eu nem sabia que tinha um nome. Muitas mulheres viram o programa e perceberam que não, não há nadaapostar na copa do mundoerrado com elas", diz Tanya Reynolds, cuja personagem, Lily, tem vaginismo.

A série foi elogiada por mostrar o sexoapostar na copa do mundomaneira mais realista do queapostar na copa do mundocostume.

Ele substitui as típicas cenasapostar na copa do mundosexo romântico com pouca iluminação por cenas desajeitadas, onde os personagens jovens geralmente não têm ideia do que estão fazendo. Por isso o elenco precisava se sentir confortável durante o processoapostar na copa do mundofilmagem.

"Havia um diretorapostar na copa do mundosexo no set. Eles nos enviaram uma listaapostar na copa do mundoperguntas antes mesmoapostar na copa do mundolermos o roteiro para saber como nos sentíamosapostar na copa do mundorelação a certas coisas. Mesmo se você disser que se sente à vontade com alguma coisa, pode mudarapostar na copa do mundoideia e dizer que não. E tudo bem", relata Patricia Allison, que interpreta a namoradaapostar na copa do mundoOtis, Ola.

Ela diz que filmar a série lhe ensinou a "importânciaapostar na copa do mundodizer não".

'Estabelecemos um padrão alto'

A Netflix divulgou os números da primeira temporada da série.

Sex Education foi, segundo a empresa, vistaapostar na copa do mundomaisapostar na copa do mundo40 milhõesapostar na copa do mundoresidências nas primeiras semanas — contando os laresapostar na copa do mundoque episódios foram vistosapostar na copa do mundo70% ou mais do tempo total.

A série foi muito elogiada pela diversidadeapostar na copa do mundoseu elenco e enredo, mas Emma diz que isso "não deve ser espantoso".

"Estamos estabelecendo um padrão alto nesse sentido, mas já era hora. Deveria ser normal isso."

O melhor amigoapostar na copa do mundoOtis, Eric, que é bem livre sexualmente, luta com a homofobia e a relação entre sexualidade e religião.

"Eu amo que esse garoto gay e negro não esteja se desculpando por ser quem ele é", diz Ncuti Gatwa, que interpreta Eric.

"A representação importa, educar as crianças sobre todos os diferentes tiposapostar na copa do mundopessoas no mundo, para que, quando as encontrem, não tenham medo."

Tema delicado

O ensinoapostar na copa do mundo"conteúdo LGBT" nas escolas nem sempre foi aceito no Reino Unido.

No ano passado, houve protestos na portaapostar na copa do mundouma escola primáriaapostar na copa do mundoBirmingham que ensinou os alunos sobre relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo.

Alguns pais disseram que isso contradizapostar na copa do mundofé islâmica e não é "apropriado para a idade escolar".

A escola cedeuapostar na copa do mundoparte, com um novo programaapostar na copa do mundoigualdade feito depoisapostar na copa do mundoconsulta aos pais. O governo britânico diz que incentiva as escolas secundárias a incluir questões LGBT na educação sexual.

No Brasil, diz a psicóloga e pesquisadora Mary Neide Damico Figueiró, o tema da educação sexual é pouco tratado.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs)apostar na copa do mundoCiências,apostar na copa do mundo1998, diziam que o tema devia ser tratadoapostar na copa do mundomaneira transversal, ou seja,apostar na copa do mundodiversas disciplinas, mas, na prática, cada escola tratava o assunto como achasse melhor.

Já a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) coloca o assunto sob a ótica biológica apenas, diz a pesquisadora.

Com objetivoapostar na copa do mundoprevenir a gravidez na adolescência, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos quer estimular os jovens a não transar, com uma campanha publicitária a ser veiculadaapostar na copa do mundofevereiro.

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