Febre hemorrágica brasileira: a doença rara e isolada que fez uma vítimacampeonato brasileiro dSP:campeonato brasileiro d
Posteriormente, ainda houve confirmação por parte do Laboratóriocampeonato brasileiro dInvestigação Médica do Institutocampeonato brasileiro dMedicina Tropical do HFFM-USP e do Instituto Adolfo Lutz.
Em nota, o governo afirma que, até o momento, não está confirmada a origem da contaminação do paciente. Contudo, segue tomando as medidascampeonato brasileiro dinvestigação e monitoramento do vírus.
Também estão sendo monitorados, forma preventiva, os profissionais da saúde e os familiares que estiveramcampeonato brasileiro dcontato com a vítima. O caso foi comunicado à Organização Mundialcampeonato brasileiro dSaúde (OMS) e à Organização Pan-americana da Saúde (OMS/OPAS), conforme protocolos internacionais estabelecidos.
"É muito importante que as pessoas saibam que não há motivo para preocupação ou para correria até os postoscampeonato brasileiro dsaúde. Essa é uma doença rara, restrita aos ambientes silvestres e sem registroscampeonato brasileiro dtransmissão entre humanos", afirma Helena Sato, diretora do Centrocampeonato brasileiro dVigilância Epidemiológica do Estadocampeonato brasileiro dSão Paulo.
O que é a febre hemorrágica brasileira?
É uma doença provocada por vírus da família Arenaviridae. Na literatura médica, foram registrados há maiscampeonato brasileiro d20 anos quatro casos humanos, sendo três adquiridoscampeonato brasileiro dambiente silvestre, no Estadocampeonato brasileiro dSão Paulo, e um por infecçãocampeonato brasileiro dambiente laboratorial, no Pará. Todos eles foram provocados pelo arenavírus, uma variante do vírus sabiá.
Como explica Silvia Maria Gomescampeonato brasileiro dRossi, infectologista e professoracampeonato brasileiro dDoenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR), a transmissão da febre hemorrágica brasileira se dá por inalaçãocampeonato brasileiro dpartículas provenientescampeonato brasileiro durina, fezes ou salivacampeonato brasileiro droedores infectados.
"Os hospedeiros dos vírus são roedores silvestres, ou seja, que vivemcampeonato brasileiro dambientecampeonato brasileiro dmata e com alta densidadecampeonato brasileiro dvegetação. Por isso, o risco é maior no interior ecampeonato brasileiro dáreas rurais", explica a médica.
O Ministério da Saúde relata que pode haver a transmissão entre seres humanos quando há contato muito próximo e prolongado com pessoas doentes, sobretudocampeonato brasileiro dambientes hospitalares, e se não forem tomadas medidascampeonato brasileiro dprevenção ou usados os equipamentoscampeonato brasileiro dproteção necessários.
"Ainda assim, não há motivo para pânico, já que não temos nenhuma notificação do tipo", pontua Silvia.
Quais são os sintomas da doença?
Os principais são febre, mal-estar, dores musculares, manchas vermelhas no corpo, dorcampeonato brasileiro dgarganta, dorcampeonato brasileiro destômago e atrás dos olhos, dorcampeonato brasileiro dcabeça, tonturas, sensibilidade à luz, constipação e sangramentocampeonato brasileiro dmucosas (boca e nariz, por exemplo).
"Inicialmente, a febre hemorrágica pode ser confundida com outras doenças, como febre amarela e dengue", adverte Helena Sato.
Conforme o quadro evolui, há riscocampeonato brasileiro dcomprometimentos neurológico (sonolência, confusão mental, alteraçãocampeonato brasileiro dcomportamento e convulsão) e hepático (hepatite).
O início dos sintomas se dácampeonato brasileiro d6 a 14 dias, podendo variarcampeonato brasileiro d5 a 21 dias, após a exposição ao vírus - esse intervalocampeonato brasileiro dtempo é chamadocampeonato brasileiro dperíodocampeonato brasileiro dincubação.
Como é o tratamento?
Silvia, infectologista e professora FEMPAR, diz que ainda não existem tratamentos específicos ou vacina para a febre hemorrágica brasileira.
"O que se faz é administrar medicamentos conforme o quadro clínico e os sintomas que o paciente apresenta", informa a médica.
Como se prevenir da doença?
A melhor formacampeonato brasileiro dprevenção é evitar o contato com roedores silvestres encontradoscampeonato brasileiro dáreas rurais ecampeonato brasileiro dmata, salientando que lixões e locais com acúmuloscampeonato brasileiro ditens como lenha, produtos agrícolas, palha e feno são os habitats preferenciais desses animais.
Também é importante manter os ambientes limpos, sem poeira, lixo e entulhos, arejar e se possível molhar o chãocampeonato brasileiro dgalpões ou abrigos que tenham permanecido fechados por muito tempo ou apresentem sinais evidentescampeonato brasileiro dpresençacampeonato brasileiro droedores.
Aos profissionaiscampeonato brasileiro dsaúde, o Ministério da Saúde recomenda o usocampeonato brasileiro dequipamentoscampeonato brasileiro dproteção individual, como luvas, gorros, aventais descartáveis, óculos protetores e máscara N95, bem como a desinfecção das mãos, que deve ser realizada antes e após o contato com os pacientes.
Ao apresentar algum dos sintomas, o que fazer?
Nesta situação, deve-se procurar atendimento médico e relatar ao profissional se teve contato com roedores silvestres, pessoas doentes ou ainda históriacampeonato brasileiro dviagens, presençacampeonato brasileiro dfazendas, parques ou atividadescampeonato brasileiro decoturismo.
O diagnóstico da doença é feito por examecampeonato brasileiro dbiologia molecular, disponível no Sistema Únicocampeonato brasileiro dSaúde (SUS) — as amostras da rede privada deverão ser encaminhadas à rede pública.
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