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O insolucionável mistério da física: por que os gatos caem semprepromocode1xbetpé?:promocode1xbet
Quase como uma reflexão tardia, Parent sugeriu que, assim como um objeto pesado poderia tombar com o lado pesado para baixo na água devido ao choquepromocode1xbetgravidade e a uma força flutuante para cima, um gatopromocode1xbetqueda livre poderia ajustarpromocode1xbetcoluna para virar-se, movendo seu centropromocode1xbetgravidade sobre o centropromocode1xbetflutuabilidade.
Essa ideia está errada, uma vez que a flutuabilidade do ar é muito fraca para afetar um gato durante a queda.
Mesmo assim, essa explicação, e outras derivadas dela, permaneceram comunspromocode1xbetlivros populares sobre gatos durante a metade do século 19.
A comunidade física, no entanto, já havia encontrado outras explicações. No início do século 19, havia um crescente reconhecimentopromocode1xbetque certas propriedades fundamentais da natureza são preservadaspromocode1xbetqualquer processo físico.
Muitas pessoas estão familiarizadas com o conceitopromocode1xbetconservaçãopromocode1xbetenergia, a ideiapromocode1xbetque a energia não é criada nem destruída, mas transformada.
Por exemplo, quando um carro se move, isso ocorre por conta da conversão da energia química do combustível no movimento mecânico das rodas. Quando o carro para devido à ação dos freios, o movimento se transformapromocode1xbetenergia térmica devido ao atrito.
Está provado que esse fato é preservadopromocode1xbetqualquer processo físico. Para um único objetopromocode1xbetmovimento, o impulso é o produto da massa vezes a velocidade, e os objetos mais pesados e mais rápidos têm mais impulso do que os leves e lentos.
Outra leipromocode1xbetconservação foi reconhecidapromocode1xbetmeados do século 19: o princípiopromocode1xbetconservação do movimento angular. Uma consequência imediata dessa lei é a observaçãopromocode1xbetque não é possível que um objeto comece a girar sem que outro objeto gire na direção oposta, com a mesma magnitude cinética.
Isso é muito fácilpromocode1xbetperceber. Se você se sentapromocode1xbetuma cadeira com rodaspromocode1xbetescritório e vira o corpo para a esquerda, a cadeira gira para a direita.
Uma vez que a lei da conservaçãopromocode1xbetenergia foi reconhecida, os físicos logo determinaram que um gato simplesmente não poderia girar sobre si mesmopromocode1xbetqueda livre assim que começa a cair.
O consenso foipromocode1xbetque um gato, no momentopromocode1xbetque começa a cair, deve ser empurrado para forapromocode1xbetsua cavidade para criar uma rotação inicial que o faz aterrissarpromocode1xbetpé.
Mas essa explicação foi derrubada no dia 22promocode1xbetoutubropromocode1xbet1894, na Academia Francesapromocode1xbetCiências, pelo fisiologista Etienne-Jules Marey. Ele apresentou uma sequência inéditapromocode1xbetfotografiaspromocode1xbetum gato caindo, tiradaspromocode1xbetalta velocidade, mostrando claramente que o gato começa a cairpromocode1xbetcabeça para baixo, sem qualquer rotação, mas ainda assim consegue se virar e cairpromocode1xbetpé.
A revelação das fotografias levou caos à sala. Um membro da Academia declarou que Marey "havia lhes apresentado um paradoxo científicopromocode1xbetcontradição direta com os princípios mecânicos mais elementares".
Onde os cientistas tinham errado? Eles sucumbiram ao ditadopromocode1xbetque "um poucopromocode1xbetconhecimento é algo perigoso". Os físicos, tendo reconhecido recentemente a conservação do momento angular, concentrarampromocode1xbetatenção no estudopromocode1xbetcorpos rígidos rotativos, como uma rodapromocode1xbetbicicleta ou um planeta que gira.
Mas um gato, como muitospromocode1xbetseus parentes, está longepromocode1xbetser um corpo rígido. Os gatos podem se dobrar, girar e geralmente mover várias partespromocode1xbetseu corpo para obter uma rotação completa, sem nenhum movimento angular.
Então, como fazem para cairpromocode1xbetpé?
Para ser justo, os físicos rapidamente reconheceram seu erro e propuseram vários mecanismos pelos quais um gato pode se endireitar usando várias manipulaçõespromocode1xbetpartes seu corpo.
O mais importante desses mecanismos foi mostrado pelos fisiologistas holandeses G.G.J. Rademaker e J.W. Ter Braak alguns anos depois,promocode1xbet1935.
Na época, a questão do endireitamentopromocode1xbetum gato havia sido chegado a pesquisadores do cérebro. Eles queriam entender quais partes do sistema nervoso do gato controlavam esse reflexo.
Rademaker e Ter Braak ajudaram a responder a essas perguntas, mas, durante o processo, consideraram as explicações físicas insatisfatórias e decidiram construir suas próprias.
Eles imaginaram o gato como se fossem dois cilindros. Se o gato se dobrar pela cintura, ele pode torcer as duas metades do corpopromocode1xbetdireções opostas, fazendo com que seus angulares opostos se cancelempromocode1xbetgrande parte.
Quando se dobra, seu corpo é orientadopromocode1xbetuma direção diferente, embora o gato não tenha um momento angular fixo quando começa a cair.
Esse movimento, agora conhecido como modelo "dobrar e girar" para endireitar um gato, é possivelmente a manobra mais importante que esse felino realiza durante o endireitamento.
Mas a pesquisa sobre a física por trás desse fenômeno não terminou aqui. Rademaker e Ter Braak apresentaram apenas o modelo mais simplespromocode1xbetum gatopromocode1xbetrotação. Eles capturaram a essência do movimento, mas não todos os detalhes.
O que podemos aprender com os gatospromocode1xbetqueda?
No final dos anos 1960, o mistério voltou a gerar interesse porque a Nasa (agência espacial americana) queria ensinar seus astronautas a girarpromocode1xbetambientes flutuantes.
Desta vez, o desafio foi assumido pelos engenheiros da Universidade Stanford, que usavam simulaçõespromocode1xbetcomputador para redefinir o modelo dos fisiologistas. No entanto, não está claro se alguma vez os astronautas tentaram executar o movimento "dobrar e girar" no espaço.
Hoje, as pesquisas sobre o movimento dos gatos continuapromocode1xbetoutro campopromocode1xbetestudo: a robótica.
Os engenheiros têm sido frequentemente inspirados pela natureza para projetar robôs melhores. E os gatos fornecem uma estratégia para fazer com que o robô caiapromocode1xbetpé — minimizando os danos físicos provocados pela queda.
Vários protótipospromocode1xbetgatos robóticos foram criados, mas nenhum deles conseguiu adaptarpromocode1xbetqueda para chegar ao chãopromocode1xbetpé, independentementepromocode1xbetsua posição inicial.
Então, como o gato faz isso? Parece que a resposta é bastante complicada.
Embora o "dobrar e girar" seja a manobra mais importante, o gato usa claramente diferentes movimentos para girar da maneira mais rápida e eficiente.
Embora os físicos muitas vezes busquem a solução mais simples para um problema, a natureza busca o mais eficaz, independentementepromocode1xbetquão complicado seja.
O instinto dos físicospromocode1xbetprocurar soluções simples ainda leva a discrepâncias.
Em resposta a um artigo científico recente que apresentei sobre a matemática do reflexo dos gatos durantepromocode1xbetqueda, um crítico argumentou que o modelo "dobrar e girar" deve estar errado, porque ele viu um vídeo no YouTubepromocode1xbetum gato caindo e o animal não parecia se mover dessa forma.
Os gatos são conhecidos por serem os guardiões dos segredos, e seu reflexo no endireitamento continua sendo um mistério para muitos cientistas até hoje.
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