'Precisei fazer cirurgiabest futebol apostasurgência nos EUA': quando a viagembest futebol apostasférias tem parada obrigatória no hospital:best futebol apostas
As alternativas nestes casos são recorrer ao atendimento público oferecido a visitantes estrangeirosbest futebol apostasalguns países - neste caso, pesquise antes se o destino oferece esse benefício -, contratar um seguro-viagem ou pagar diretamente ao hospital pelos serviçosbest futebol apostasque se precisa.
Há ainda turistas que optam por improvisar para amenizar um problema enquanto não retornam ao Brasil. Em Nova York, nos Estados Unidos, a biomédica Cristina Meireles caiubest futebol apostasbicicleta durante um passeio. "A minha mão ficou roxa e inchou completamente", conta ela.
Sem seguro, Cristina optou por aliviar a dor por conta própria. "O atendimento médico era muito caro, então eu mesma fiz uma tala", diz.
Segundo Trigo, um procedimento simples, como uma consulta para avaliação e pedidosbest futebol apostasexames não sai por menosbest futebol apostasU$ 400 (R$ 1,64 mil) nos Estados Unidos - ebest futebol apostasmuitos outros países.
No casobest futebol apostasIsabela, todos os gastos com exames, internação e cirurgia, que ela estima não terem saído por menosbest futebol apostasR$ 50 mil, foram quitados pelo seguro. Ela conta que pagou cercabest futebol apostasR$ 170 por 15 dias da viagem. "Fiz um mês antesbest futebol apostasviajar, por obrigação mesmo. Nunca imaginei que usaria", diz a estudante.
Quando ela descobriu a apendicite, chegou a pensarbest futebol apostasvoltar ao Brasil. Mas foi informada pelos médicos que seu caso erabest futebol apostasurgência e que ela deveria operar no dia seguinte.
"Disseram que havia o riscobest futebol apostaso apêndice estourar a qualquer momento (o rompimento do apêndice pode levar a quadrosbest futebol apostasinfecção generalizada). Então, tivebest futebol apostasficar", diz ela, que foi operadabest futebol apostasum hospital particular no Estado da Virgínia.
Isabela diz que recebeu alta no mesmo dia e seguiu viagem. "Tentei fazer tudo normalmente, mas com cuidado, para não abusar."
Atendimentobest futebol apostassaúde ao turista
Em alguns países, como Portugal, Itália e Cabo Verde, os brasileiros têm direito a atendimento médico na rede pública,best futebol apostasrazãobest futebol apostasacordos entre os governos. Para isso, é preciso solicitar, antesbest futebol apostasviajar, o Certificadobest futebol apostasDireito à Assistência Médica (CDAM) - o documento pode ser pedidobest futebol apostasnúcleos estaduais ou na sede do Ministério da Saúde,best futebol apostasBrasília.
Ainda assim, o seguro-viagem pode ser necessário para lidar com outras situações. Alémbest futebol apostasemergências médicas, pode incluir serviços como assistência odontológica, auxíliobest futebol apostascasobest futebol apostasextraviobest futebol apostasbagagem, apoio para deslocamento e estadiabest futebol apostascasobest futebol apostascancelamentobest futebol apostasvoo, regresso sanitário - quando o cliente necessitabest futebol apostascuidados especiais para retornar ao Brasil,best futebol apostasrazãobest futebol apostasum acidente ou doença -, assistência judicial e até,best futebol apostascasobest futebol apostasmorte, transladobest futebol apostascorpo.
As operadoras também cobrem, desde marçobest futebol apostas2016, crisesbest futebol apostasdoenças preexistentes ou crônicas. Por exemplo, quando o paciente tem diabetes e enfrenta problemas relacionados a isso na viagem.
Imprevistos na viagem
Emergências médicas durante viagens podem ser as mais inesperadas possíveis. O turismólogo Giuliano Castilhos,best futebol apostas28 anos, estava na Indonésia quando foi mordido por um macaco. Ele tinha seguro, mas ainda assim não conseguiu o atendimento que desejava.
"Fiquei preocupadobest futebol apostasrelação à raiva e tentei acionar o seguro para tomar a vacina. Mas me informaram que eles não cobriam, porque a vacina não estava inclusa no pacote."
Ele tevebest futebol apostaspagar cercabest futebol apostasR$ 400 para tomar a antirrábica na Indonésia. "Aqui no Brasil seriabest futebol apostasgraça, mas lá não foi. Doeu no bolso, mas preferi pagar para evitar possíveis problemasbest futebol apostassaúde", conta.
Caso o viajante contrate o seguro-viagem, especialistas ressaltam ser fundamental encontrar uma operadora adequada às suas necessidades, com base nos serviços oferecidos no contrato, e definir o valor da cobertura, conforme o local para o qual o turista viajará e as atividades que pretende fazer. Isso porque, se o atendimento médico ultrapassar o contratado, será preciso pagar o excedente.
Presidente da Associação Brasileirabest futebol apostasAgênciasbest futebol apostasViagens (Abav), Magda Nassar ressalta a importância do seguro. "Em muitas regiões, fica complicado quando a pessoa não tem seguro e passa por algum problemabest futebol apostassaúde, porque ela vai terbest futebol apostasprocurar um atendimento médico, que deverá ter custos elevados", afirma.
Dados da Federação Nacionalbest futebol apostasPrevidência Privada e Vida (FenaPrevi) indicam que a busca pelo seguro-viagem cresceu 18,69%best futebol apostasjaneiro a setembrobest futebol apostas2019,best futebol apostascomparação com o mesmo período do ano passado.
Alémbest futebol apostasviagens internacionais, o seguro pode ser contratado para destinos nacionais, principalmente quando não se tem planobest futebol apostassaúde com cobertura nacional. Neste caso, porém, não é fundamental, já que o Sistema Únicobest futebol apostasSaúde (SUS) pode ser usadobest futebol apostastodo país.
Caso o viajante passe por alguma emergência médica e precise acionar o seguro, no Brasil ou no exterior, ele deve entrarbest futebol apostascontato com a operadora, que indicará uma unidadebest futebol apostassaúde credenciada na região ou encaminhará um médico para atender o paciente no localbest futebol apostasque está hospedado. Há também a possibilidadebest futebol apostasprocurar atendimento por conta própria e depois ser reembolsadobest futebol apostasaté 30 dias.
Reclamações
Assim como no casobest futebol apostasGiuliano, as experiências com o seguro-viagem nem sempre são positivas. A universitária Alana Pacheco,best futebol apostas24 anos, precisou recorrer ao serviço enquanto fazia um intercâmbio na Suécia,best futebol apostas2017, mas não obteve o auxílio que esperava.
"Tive um problema sériobest futebol apostasgastrite. A seguradora me informou que eu poderia ir a qualquer postobest futebol apostasatendimento da região, teria que pagar pela consulta e me reembolsariam somente depois que eu voltasse ao Brasil e encaminhasse os comprovantes dos gastos", diz.
"Como era um intercâmbio, eu ainda passaria mais alguns meses na Suécia. Tinha um orçamentobest futebol apostasestudante e não poderia arcar com as despesas naquele momento. Uma consulta custaria quase todo o valor que tinha para passar o mês."
Diante das dificuldades, ela buscou atendimento no hospital da universidadebest futebol apostasque fazia o intercâmbio. "Havia um departamento médico para os alunos. Tudo se resolveu ali mesmo."
No Reclame Aqui, há diversas críticas a algumas operadorasbest futebol apostasseguro-viagem. "Há faturasbest futebol apostasU$ 48 mil que nunca foram pagasbest futebol apostasum hospital dos Estados Unidos, decorrentesbest futebol apostasum acidente. Meu nome está com pendência nos Estados Unidos", reclamou um homem. "Precisei entrar na Justiça para que pagassem uma emergência à qual fui submetido no Canadá", escreveu outro cliente.
De acordo com levantamento feito pelo site, a pedido da BBC News Brasil, as reclamações do tipo cresceram nos últimos anos. Em 2016, foram 880,best futebol apostas2017, 1.234, e no ano passado, 1.387. Neste ano, até o fimbest futebol apostasnovembro, já haviam sido feitas 1.720 reclamações - 24% mais do todo o ano passado.
Para evitar dificuldades com o seguro-viagem, especialistas orientam que o turista pesquise sobre a operadora, leia relatosbest futebol apostasoutros clientes e verifique se a empresa possui regulamentação na Superintendênciabest futebol apostasSeguros Privados (Susep), responsável por fiscalizar o setor. Os problemas com as operadoras podem ser reportados à Susep ou ao Procon. Em alguns casos, podem se tornar casos judiciais.
Seguro obrigatório e atendimentos na rede pública
Para que turistas possam ingressarbest futebol apostasdiversos países, o seguro-viagem é obrigatório. Na Europa, por exemplo, é preciso contratar um seguro com cobertura de, ao menos, 30 mil euros (cercabest futebol apostasR$ 136 mil), para entrarbest futebol apostasum dos 26 países que integram o Tratadobest futebol apostasSchengen - que inclui destinos populares como Espanha, Portugal, França, Itália, Alemanha, Holanda, Bélgica e Grécia.
Nos paísesbest futebol apostasque há atendimento para brasileiros no sistema públicobest futebol apostassaúde, os valores cobrados são os mesmos aplicados aos moradores da região. Nesses locais, os procedimentos gratuitos são poucos e costumam ser destinados a habitantes que declaram não ter condições para arcar com os custosbest futebol apostasatendimento médico.
Especialistas afirmam que o acesso ao sistema públicobest futebol apostassaúde traz mais segurança, ainda que o turista opte por contratar o seguro. "Por exemplo, caso o atendimento delebest futebol apostasum hospital particular ultrapasse o valor contratado no seguro, poderá recorrer ao sistema públicobest futebol apostassaúde daquele país (que terá valores mais baratos para o turista)", diz Trigo.
A recomendação do Ministério das Relações Exteriores é abest futebol apostasque os viajantes brasileiros sempre contratem seguro internacionalbest futebol apostassaúde adequado, mesmo que tal documento não seja exigido pelas autoridades locais. A pasta afirma que não se responsabiliza por despesas médicasbest futebol apostasbrasileiros no exterior.
O Ministério orienta que antesbest futebol apostasviajar para outros países, o brasileiro deve se certificarbest futebol apostassua saúde física, como por meiobest futebol apostasvacinas indicadas para o destino escolhido. "Vacinas contra difteria, tétano, hepatite B, sarampo, caxumba, rubéola e tuberculose são recomendadas para todo tipobest futebol apostasviagem. Em casobest futebol apostasdúvidas, o Ministério da Saúde poderá ser consultado", afirma a pasta.
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