O veteranoapostas feitasguerra que superou amputação das pernas e virou instrutor internacionalapostas feitasioga:apostas feitas

Crédito, Mark Cubbedge/Divulgação

Legenda da foto, Uma amigaapostas feitasNevins que era instrutoraapostas feitasioga conseguiu convencê-lo a fazer três aulas. No início, ele sentia dor e não conseguia se equilibrar, até que decidiu remover as próteses

Mas apesar da resistência inicialapostas feitasNevins,apostas feitasamiga, que era instrutoraapostas feitasioga, acabou conseguindo convencê-lo a fazer três aulas.

"A primeira aula foi horrível", conta ele. "Eu sentia dor com as próteses, que tinha acabadoapostas feitasrecolocar após a última cirurgia, e não consegui me equilibrar."

Além disso,apostas feitasamiga ficava repetindo "pressione seus pés contra o chão". "Eu tinha vontadeapostas feitasdizer: 'repita pés mais uma vez (para ver o que acontece)!' Eu não tenho pés!", lembra.

Momento transformador

Mesmo frustrado, Nevins cumpriu a promessaapostas feitasfazer uma segunda aula. Só que, desta vez, decidiu remover as próteses. "E (na época) eu não deixava ninguém me ver sem minhas pernas. Só meus médicos, minha mulher (quando eu era casado) e minhas filhas", ressalta.

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Dan Nevins no Iraque,apostas feitas2004, antes da explosão que levou à amputaçãoapostas feitassuas pernas

"Lembro que pensei: 'aqui estou,apostas feitasjoelhos,apostas feitasum tapeteapostas feitasioga'. E nunca me senti tão pequenoapostas feitastoda a minha vida", recorda.

Mas nesse momento, enquanto seguia as orientações da instrutora, Nevins diz que começou a visualizar raízes saindo do que restavaapostas feitassuas pernasapostas feitasdireção ao solo, enquanto colocava os braços para cima, e sentiu uma "poderosa ondaapostas feitasenergia" passando pelo seu corpo.

"E eu me senti com dois metros e meioapostas feitasaltura e mais poderoso do que jamais havia me sentido. Eu me senti vivo. E lágrimas começaram a correr pelo meu rosto. Eu nem estava chorando. Era meu corpo que estava tendo uma reação àquele momento."

Ao final da terceira aula, ele se matriculouapostas feitasum treinamento para instrutores. Hoje, seis anos depois, Nevins percorre o mundo dando aulasapostas feitasioga, não apenas para outros veteranosapostas feitasguerra como ele, mas para qualquer pessoa que possa se beneficiar da prática.

"Todos nós vivemos com as cicatrizes invisíveisapostas feitasalguma guerra", afirma o militar reformadoapostas feitas46 anos. "E ioga, meditação e autoconhecimento funcionam para todo mundo."

Nevins, que vive na Flórida, também trabalha com o Wounded Warrior Project, organização sem fins lucrativos que oferece programas e serviços para veteranosapostas feitasguerra, e dá palestras sobreapostas feitashistória e sobre como superar adversidades.

Recentemente, criouapostas feitasprópria organização sem fins lucrativos, Warrior Spirit Retreat, para ajudar veteranos.

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Inicialmente, os médicos amputaram somente a perna esquerdaapostas feitasNevins. Mas depoisapostas feitastrês anos sofrendoapostas feitasdor constante e várias infecções, ele decidiu amputar também a perna direita

"Ajudo as pessoas a perceberem que suas vidas são bem melhores do que elas pensam", diz. "Uso as histórias da minha vida, as coisas que vi e pelas quais passei, para ajudar a criar perspectiva para elas,apostas feitasque suas vidas são na verdade uma benção."

'Pensei que minha vida tinha acabado'

O ataque que levou à amputação das pernasapostas feitasNevins ocorreu na madrugadaapostas feitas10apostas feitasnovembroapostas feitas2004, perto da cidadeapostas feitasBalad, no Iraque. Uma bomba explodiu sob o veículoapostas feitasque Nevins viajava. Seu amigo e chefe do pelotão, Mike Ottolini, que estava ao volante, morreu no ataque.

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Nevins passou 22 meses internado e foi submetido a 36 cirurgias ao longoapostas feitasuma década

"Eu não sabia o que estava acontecendo, mas podia sentir e ouvir o veículo se desintegrando ao meu redor", lembra. "Percebi que estava do ladoapostas feitasfora, caído no chão, mas minhas pernas ainda estavam presas."

Nevins diz que achou que ia morrer. Mas ao pensar na filha, que tinha 10 anos na época, ele começou a pressionar os ferimentos com as mãos, tentando conter o sangramento. Foi socorrido pelos companheirosapostas feitaspelotão.

Quando acordou depois da primeira cirurgia, ainda no Iraque, o enfermeiro disse: "Sargento, você é um homemapostas feitassorte. Conseguimos estancar o sangramento e reparar a artéria femoral. Tivemosapostas feitasamputarapostas feitasperna esquerda abaixo do joelho. Conseguimos salvar a perna direita por enquanto, mas você provavelmente vai perder esta também."

Crédito, Mark Cubbedge/Divulgação

Legenda da foto, Nevins diz que começou a visualizar raízes saindo do que restavaapostas feitassuas pernasapostas feitasdireção ao solo, enquanto colocava os braços para cima, e sentiu uma 'poderosa ondaapostas feitasenergia'

"Naquele momento, eu pensei: 'o que um cara sem pernas pode fazer?' E na minha mente, a resposta era nada. Eu era um atleta, corredor. Pensei que minha vida tinha acabado", recorda.

Na manhã seguinte, ele foi transferido para um hospital na Alemanha. Depois, para o hospital militar Walter Reed, pertoapostas feitasWashington, onde ficou internado por 22 meses.

Três anos depoisapostas feitaster a perna esquerda amputada, sofrendoapostas feitasdor constante e várias infecções, ele decidiu amputar também a direita.

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Legenda da foto, Nevins percorre o mundo dando aulasapostas feitasioga, não apenas para outros veteranosapostas feitasguerra como ele

Esportes e Monte Kilimanjaro

Nevins conta que, na época, sentia-se bem adaptado à nova vida. Com as próteses e livre da dor, ele voltou a se dedicar aos esportes. Jogava golfe, andava a cavalo, esquiava, corria, saltavaapostas feitasparaquedas e chegou até a escalar o Monte Kilimanjaro, a montanha mais alta da África.

"Eu (ainda) não estava sofrendo com estresse pós-traumático, com as cicatrizes invisíveis da guerra. Eu tinha maneirasapostas feitaslidar com isso, e eram todas físicas", observa.

Foi sóapostas feitas2013, quando passou pela última cirurgia e teveapostas feitasse recuperarapostas feitascasa, sozinho, e sem poder recorrer a atividades físicas, que ele começou a enfrentar essas cicatrizes pela primeira vez.

Ele estava divorciado. Sua filha mais velha agora tinha 18 anos e havia ingressado no Exército. Sua filha menor tinha três anosapostas feitasidade (hoje Nevins tem uma terceira filha,apostas feitasdois anos, e uma neta da mesma idade).

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, 'Eu sempre digo, convide alguém que você sabe que precisaapostas feitasajuda a fazer ioga. Você pode salvarapostas feitasvida. Foi o que aconteceu comigo', diz Nevins

"Vinte e dois veteranosapostas feitasguerra tiram a própria vida a cada dia. E até então eu nunca havia compreendido isso", ressalta.

"Eu tinha o luxoapostas feitassaber que,apostas feitasoito semanas, poderia colocar minhas prótesesapostas feitasnovo e caminhar, correr, escalar. Que teriaapostas feitasvolta as ferramentas que usava para não sofrer. Mas há tantos veteranos que estão sofrendo e que não sabem se (a situação) vai melhorar."

Nevins diz que foi graças à ioga e à meditação que conseguiu superar o trauma. "A práticaapostas feitasioga,apostas feitasconjunto com meditação e busca por autoconhecimento, me ajudou a ver como os traumas que sofri (em combate) estavam comandando a minha vida, como eu estava vivendoapostas feitasreação a todas essas coisas."

Vários dos seus alunos dizem que Nevins salvouapostas feitasvida. "Mas, na verdade, o que fiz foi oferecer a eles uma maneira diferenteapostas feitasencarar as coisas. E eles (então) salvaram a si mesmos", afirma.

"Eu sempre digo, convide alguém que você sabe que precisaapostas feitasajuda a fazer ioga. Você pode salvarapostas feitasvida. Foi o que aconteceu comigo."

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