Por que a China está desistindonovibet kifisiasalvar suas 'empresas zumbis':novibet kifisia

Isto porque apenas uma porcentagemnovibet kifisiasua produção é vendida a preços normais — digamos, por exemplo, 60% —, enquanto o restante é vendido no mercado internacional a preços mais baixos que o custonovibet kifisiaprodução — no nosso exemplo, 40% da produção.

Ou seja, isto significa perdas.

Essa prática é conhecida como dumping e já causou inúmeras queixas dos Estados Unidos enovibet kifisiapaíses da Europa na Organização Mundial do Comércio (OMC).

"Anteriormente, o governo chinês não permitia que empresas economicamente ineficientes ou empresas 'zumbis' parassemnovibet kifisiapagar seus credores. Isso mudou nos últimos anos, e os formuladoresnovibet kifisiapolíticas públicas parecem estar muito mais dispostos a deixar para trás empresas improdutivas", resumiu à BBC Elizabeth Colleran, analistanovibet kifisiamercados emergentes da empresanovibet kifisiainvestimentos Loomis, Sayles & Company.

Alta no númeronovibet kifisiafalências

Mas a guerra comercial com os Estados Unidos causou uma ondanovibet kifisiafalências, desta vez no setor privado, e o Estado decidiu ficar à margem.

De acordo com um artigo do The Wall Street Journal,novibet kifisiatodo o país, os tribunais chineses aceitaram cercanovibet kifisia19 mil pedidosnovibet kifisiafalêncianovibet kifisiaempresasnovibet kifisia2018, mais do que o triplonovibet kifisiadois anos antes.

Foi um piconovibet kifisiapedidos que diminuiunovibet kifisia2019.

Gael Combes, analista da empresa Unigestion, sediada na Inglaterra, concorda com Colleran: "Nos últimos anos, vimos na China um número crescentenovibet kifisiaempresas que não conseguem pagar seus credores e vão à falência".

"É uma mudança que também coincide com o momentonovibet kifisiaque a China busca reequilibrarnovibet kifisiaeconomia", acrescenta.

Os especialistas acreditam que a desaceleração do crescimento da gigante asiática também teve a ver com isso.

Dados oficiais indicam que, no segundo trimestre deste ano, a China registrou o crescimento mais lentonovibet kifisia30 anos: 6,2%. Para alguns analistas, a desaceleração possivelmente foi muito mais forte que isso.

Mais tribunais

Uma das razões para os númerosnovibet kifisia2019 serem menores que onovibet kifisia2018 é que a China fortaleceu seu sistema judicial no segmentonovibet kifisialiquidação e resgatenovibet kifisiaempresas, nomeando administradores para renegociar dívidas com credores.

A China tem agora 90 tribunaisnovibet kifisiafalências dedicados à soluçãonovibet kifisiadisputas que surgem entre acionistas, credores e as próprias empresas, tornando a resolução desses casos mais rápida e eficiente.

A maioria dos tribunaisnovibet kifisiafalências abriu após mudanças nas leisnovibet kifisia2015.

Naquele ano, a China "lançou um novo arcabouço jurídico para impedir o excessonovibet kifisiacapacidadenovibet kifisiaempresas atravésnovibet kifisiamultas e medidas preventivas", explica Alicia García Herrero, do Natixis Bank, com sedenovibet kifisiaHong Kong.

"As empresas estatais da China são monopólios ou oligopólios e não têm concorrência. É por isso que há excessonovibet kifisiacapacidade", diz ele.

Preocupação com as dívidas do país

Outra razão que fez com que as autoridades desistissem maisnovibet kifisiaempresas inviáveis é a dívida crescente do país.

Dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostram que a dívida da Chinanovibet kifisiarelação ao seu Produto Interno Bruto (PIB) passounovibet kifisia27%novibet kifisia2008 para 55,5%novibet kifisia2019. Ou seja, o dobro.

"As falências são necessárias para impor uma disciplinanovibet kifisiacapital e ter um sistema mais eficiente", diz Colleran.

"Os recursos da China foram corroídos pois a dívida continuou a acumular e o déficit orçamentário aumentou. Em última instância, isso deveria levar a uma melhor gestão dos negócios e fazer desaparecer os participantes mais fracos", aponta Combes.

Mas o que preocupa não é o número (de falências)novibet kifisiasi, mas a velocidade com que se chegou a ele, diz Mike Kerley, da gestora britânica Henderson Investors.

Mais uma mudançanovibet kifisiaorientação que reforça novamente a pergunta: quão comunista é a segunda maior economia do mundo?

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