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'Passei minha vida com medoroleta aovivoser chamadaroleta aovivogorda, até descobrir o movimento Body Positivity':roleta aovivo
"Sabia que não importava o peso que eu atingisse, nunca seria o suficiente", diz Megan, agora com 26 anos. "Não podia continuar com aquela vida. Eu sabia que tinharoleta aovivoter mais. Meu distúrbio alimentar tomou tantoroleta aovivomim — perdi muito tempo, e me recusei a permitir que meu distúrbio tomasse maisroleta aovivomim."
"Deparei com a imagemroleta aovivouma mulher no Instagram usando um biquíni e falando sobre aceitar seu corpo, sem fazer dietas e vivendoroleta aovivovida como ela era. Nunca tinha pensado que tinha essa opção."
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Finalroleta aovivoInstagram post
Megan começou a publicar mensagens e fotosroleta aovivopositividade sobre seu corpo na contaroleta aovivoInstagram Bodyposipanda, ganhando milharesroleta aovivoseguidores. Ela se refere a si mesma como "chubby" (algo como "gordinha") nas publicações e quer que seguidores abracem esse tiporoleta aovivolinguagem.
"A palavra "gorda" tinha o poderroleta aovivome derrubar. Passei a vida toda com medoroleta aovivoser chamadaroleta aovivogorda, não conseguia nem ver essa palavra", ela diz. "Quando eu encontrei o movimento 'body positivity', meus olhos se abriram para toda uma formaroleta aovivover isso. É só uma palavra, uma formaroleta aovivodescrever seu corpo e precisamos nos apropriar disso."
"Body positivity" significa "positividade sobre o corpo".
Mudançaroleta aovivopercepção
Megan começou a fazer dieta aos 10 anosroleta aovivoidade, dizendo a seus pais que ela queria ser mais saudável. Mas logo eles descobriram que isso se tornou algo perigoso.
Quando ela tinha 14 anos, foi diagnosticada com um distúrbio alimentar. Aos 20, odiar seu corpo ocupou tanto a cabeça que ela abandonouroleta aovivoformação e passou só a cuidarroleta aovivosua irmã Gemma, que tem paralisia cerebral.
Ela agora se descreve como uma ativista, modelo e autora que recentemente completou uma turnê pelo Reino Unidoroleta aovivoque cantou, dançou e debateu a culturaroleta aovivodietas para um público totalroleta aovivo2 mil pessoas.
Recentemente, ela foi entrevistada por Fearne Cotton, uma apresentadoraroleta aovivoTV e rádio inglesa. Cotton disse depois queroleta aovivoconversa com Megan mudou como ela vê a vida. "Não consigo descrever como aquela conversa me transformou."
"Eu fiquei refletindo sobre cada palavraroleta aovivoe foi uma mudança na minha percepção. Percebi o quão cruel eu estava sendo comigo mesma", afirmou Fearne ao podcast britânico How to Fail With Elizabeth Day. "Fui passar férias na praia depois por uma semana e normalmente eu odiaria usar biquíni, me penitenciando sobre isso ou aquilo, mas apenas não liguei. Foi tão maravilhoso."
Megan foi recentemente convidada para ir ao Parlamento debater com o departamentoroleta aovivoIgualdade do Governo britânico sobre imagem corporal, chamando a atenção para a gordofobia, que ela defende que seja reconhecida como uma formaroleta aovivopreconceito.
"Não podemos ter uma conversa sobre imagem corporal sem discutir a gordofobia. Tantas das nossas inseguranças nascem do medoroleta aovivosermos muito gordos, e para as pessoas que existemroleta aovivocorpos maiores a gordofobia resultaroleta aovivodiscriminação e assédio na vida real todos os dias."
Megan às vezes recebe críticas onlineroleta aovivopessoas que dizem acreditar que fotosroleta aovivogordura e celulite promovem uma vida pouco saudável. Ela diz que debates sobre saúde não devem girarroleta aovivotornoroleta aovivopeso, e defende o fim do IMC (índiceroleta aovivomassa corporal), que faz um cálculo que indica a gordura corporal totalroleta aovivouma pessoa. Para ela, esse cálculo não está correto. Ela diz, também, que pesar as criançasroleta aovivoescolas é "assustador e humilhante".
"Não espero que as pessoas necessariamente amem seus corpos, mas ao menos tentem respeitá-los. Eu me sinto sortuda por ter encontrado o movimentoroleta aovivopositividade sobre o corpo na idaderoleta aovivoque encontrei, porque recebi muitas mensagensroleta aovivomulheres mais velhas que passaram suas vidas odiando seus corpos e só agora aprenderam a se aceitar."
Embora algumas pessoas categorizem Megan como uma "influencer", ela prefere evitar essa descrição porque "muitas pessoas fazem isso só para seu próprio benefício". Acimaroleta aovivotudo, ela quer mudar a culturaroleta aovivodietas e espera ajudar as pessoas a construírem uma vida baseadaroleta aovivomais do que só aparência.
"Foi um processo muito longo pegar tudo o que eu acreditava sobre peso, beleza e valor e me forçar a questionar isso. Tiveroleta aovivochegar a um pontoroleta aovivorespeito básico pelo meu corpo. Agora quero ajudar meu corpo a alcançar isso."
"Aos cinco anos, pensei que ser gorda fosse a pior coisa possível. Internalizei isso quando era muito jovem e hoje sei que foi um longo caminho até aqui. Passei a vida com ódioroleta aovivomim mesma e não quero que mais ninguém se sinta assim."
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