Videogames violentos são 8 vezes mais citados nos EUA quando atiradoresqual o melhor jogo de apostamassacresqual o melhor jogo de apostaescolas são brancos:qual o melhor jogo de aposta

Videogames foram mencionadosqual o melhor jogo de aposta6,8% dos artigos sobre massacresqual o melhor jogo de apostaescolas perpetrados por brancos, contra 0,5% por negros.

Vínculo entre videogames e agressões

Os autores da publicação alertam, porém, que diversos trabalhos científicosqual o melhor jogo de apostaáreas variadas não conseguiram vincular o usoqual o melhor jogo de apostavideogames à concretizaçãoqual o melhor jogo de apostaatos violentos na vida real por seus usuários. Apesar disso, mídia e políticos frequentemente mencionam jogos ao comentarem massacres, especialmente quanto estes acontecemqual o melhor jogo de apostaescolas.

"Quando um ato violento é perpetrado por alguém que não corresponde ao estereótipo racialqual o melhor jogo de apostapessoa violenta, as pessoas tendem a procurar uma explicação externa para o comportamento violento", diz Patrick Markey, líder do estudo e professorqual o melhor jogo de apostapsicologia na Universidade Villanova.

"No casoqual o melhor jogo de apostaum jovem branco dos arredores da cidade grande (áreas que nos EUA frequentemente abrigam as casas das famílias mais abastadas) que comete um ato violento horrível como um tiroteio na escola, há uma maior probabilidadequal o melhor jogo de apostase culpar erroneamente os videogames do que se o jovem fosse negro."

O estudo usou dados sobre local, data, nome e etnia dos autoresqual o melhor jogo de apostamassacres no repositório Stanford Mass Shootings in America. No conjunto abordado, foram contabilizados 73 tiroteios realizados por negros e 131 por brancos. Foram considerados atiradores do sexo masculino pois,qual o melhor jogo de apostaacordo com os autores do estudo, o volumequal o melhor jogo de apostatiroteios perpetrados por mulheres seria insuficiente para encontrar padrões.

Aindaqual o melhor jogo de apostaacordo com os pesquisadores, a menção menos frequente aos videogames no casoqual o melhor jogo de apostaatiradores negros surpreende ainda pois este grupo racial tende justamente a usar mais estes jogos e outras mídias, segundo outras pesquisas,

No entanto, quando considerados massacresqual o melhor jogo de apostalocais que não fossem escolas, a menção a videogames foi praticamente a mesma entre brancos (1,8% das reportagens) e negros (1,7%). Os autores acreditam que a diferença possa ser explicada por uma associação entre videogames, juventude e ambiente escolar.

"A etnia é um fator importante, mas parece ser relevante apenas quando o atirador é jovem, como nos tiroteiosqual o melhor jogo de apostaescolas. Videogames não são considerados quando o atirador é mais velho, comoqual o melhor jogo de apostaLas Vegas (tiroteio que tirou a vidaqual o melhor jogo de aposta58 pessoas (além do atirador) durante um show na cidade americanaqual o melhor jogo de aposta2017", respondeu Markey à BBC News Brasil por e-mail.

"Quando o atirador é um jovem branco, falamosqual o melhor jogo de apostavideogames, mas quando ele é mais velho ou negro, não."

A pesquisa foi publicada na revista especializada Psychology of Popular Media Culture com o título He Does Not Look Like Video Games Made Him Do It: Racial Stereotypes and School Shootings (em tradução livre, "Ele não aparenta ter sido motivado por videogames: estereótipos raciais e tiroteiosqual o melhor jogo de apostaescolas").

Entrevistas com universitários

Outra etapa do estudo envolveu experimentos com 169 universitários e confirmou resultados semelhantes aos da análise do noticiário.

Nesta fase, os participantes leram uma matériaqual o melhor jogo de apostajornal falsa sobre um tiroteioqual o melhor jogo de apostamassa fictício realizado por um jovemqual o melhor jogo de aposta18 anos, descrito como um ávido fãqual o melhor jogo de apostavideogames violentos.

Metade dos participantes leu um artigo ilustrado com uma fotoqual o melhor jogo de apostaum atirador branco, e a outra metade com uma imagemqual o melhor jogo de apostaum atirador negro.

Os universitários que leram o artigo com a fotoqual o melhor jogo de apostaum jovem branco tiveram uma probabilidade significativamente maiorqual o melhor jogo de apostaculpar os videogames como fator motivador do que a outra metade do grupo.

Entidade pede que mídia e políticos evitem associação com videogames

A Associação Americanaqual o melhor jogo de apostaPsicologia (APA, na siglaqual o melhor jogo de apostainglês) tem acompanhadoqual o melhor jogo de apostaperto a questão do usoqual o melhor jogo de apostavideogames equal o melhor jogo de apostasuposta relação com a violência. Em 2015, uma força-tarefa da associação publicou um documento que indica que maisqual o melhor jogo de aposta90% das crianças nos EUA jogam videogames e que maisqual o melhor jogo de aposta85% dos produtos no mercado continham alguma formaqual o melhor jogo de apostaviolência.

A força-tarefa encontrou uma associação entre exposição a videogames violentos e algum comportamento agressivo, mas os indícios sobre a relação entre jogos e violência mortal foram insuficientes.

Algumas pesquisas recentes, porém, questionam até a associação entre jogos violentos e comportamento agressivo. Levantamentos com acadêmicos e clínicos também indicaram que a maioria desses especialistas não acredita que o videogame seja um perigo grave à sociedade.

Devido à faltaqual o melhor jogo de apostaevidências científicas, a Sociedade para Mídia e Tecnologia, uma divisão da APA que se concentra no impacto da mídia sobre o comportamento humano, pediu que o vínculo entre jogos violentos a tiroteiosqual o melhor jogo de apostaescolas seja evitado por políticos e na imprensa.

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