O homem transgênero que seguiu 'instinto materno' para dar à luz:poker ultimate

Crédito, Manuel Vázquez

Legenda da foto, Freddy McConnell precisou pararpoker ultimatetomar testosterona para começar tratamentopoker ultimatefertilização

poker ultimate Ao completar 30 anos, Freddy McConnell sentiu que havia chegado a horapoker ultimatecomeçar uma família.

"Não são apenas as mulheres que têm instinto materno", diz o jornalista britânico, cuja jornadapoker ultimatebusca da paternidade foi retratada pelo documentário Seahorse, apresentado nesta semana pela BBC.

O que faz da históriapoker ultimateMcConnell especial é que ele é um homem transgênero e foi ele quem deu à luz o bebê, após ter feito tratamentopoker ultimatetransiçãopoker ultimategênero feminino para masculino há alguns anos.

Não foi uma decisão fácil, mas ter o próprio filho parecia "a opção mais pragmática e mais simples", contou o jornalista, que trabalha para o jornal britânico The Guardian.

Congelar os óvulos e conseguir uma barrigapoker ultimatealuguel ou iniciar um processopoker ultimateadoção (sobretudo como um homem transgênero solteiro), diz ele, nem sempre são bem-sucedidos.

Tratamento

Em entrevista ao The Guardian, McConnell relembroupoker ultimateinfância feliz, mas complexa, devido aos problemaspoker ultimateidentidadepoker ultimategênero.

Crédito, Manuel Vázquez

Legenda da foto, A primeira tentativapoker ultimateengravidar fracassou, mas a segunda foi bem-sucedida

Quando criança, McConnell teve disforiapoker ultimategênero, termo usado para descrever a ansiedade sofrida por um indivíduo que se identifica com o gênero oposto ao atribuído a ele no nascimento.

Como acontece com muitas pessoas transgênero, ele foi vítimapoker ultimatebullying na escola e das provocações cruéis dos colegas, uma vez que seu comportamento não correspondia ao que se esperavapoker ultimateuma menina.

O desconforto com o próprio corpo se intensificou até que, aos 25 anos, ele decidiu fazer o tratamentopoker ultimatetransiçãopoker ultimategênero tomando testosterona.

Um ano depois, fez uma cirurgia para remover o tecido mamário.

Mas pensou duas vezes na horapoker ultimateconsiderar uma histerectomia, cirurgiapoker ultimateretirada do útero. Não queria eliminar permanentemente a possibilidadepoker ultimateter filhos.

Crédito, Danny Burrows

Legenda da foto, Quando paroupoker ultimatetomar testosterona, McConnell voltou a menstruar

Esme Chilton, mãepoker ultimateMcConnell, lembra do diapoker ultimateque o filho contou como se sentia.

"Ele estava na faculdade,poker ultimateEdimburgo, bastante infeliz. E me disse: 'Sou menino e quero ser menino, me senti assim a vida toda'."

Caminho inverso

O documentário relata o estresse que McConnell começou a sentir quando paroupoker ultimatetomar testosterona com a ideiapoker ultimateengravidar, e seu corpo começou a fazer o caminho inverso.

A falta do hormônio fez com que, entre outras coisas, ele voltasse a menstruar. Isso possibilitou que ele iniciasse um tratamentopoker ultimatefertilização com o espermapoker ultimateum doador.

Após buscar informações na internet e ver que casais trans nos Estados Unidos haviam engravidado com sucesso, McConnell se atreveu a tentar.

A primeira tentativa não deu resultado, mas a segunda confirmou que ele estava esperando um bebê.

Crédito, Freddy McConnell

Legenda da foto, McConnell se sentia menino desde pequeno, mas também sabia que queria começar uma família

Seahorse (Cavalo-marinho,poker ultimatetradução livre,poker ultimatereferência à espéciepoker ultimateque o macho engravida) também mostra o momentopoker ultimateque McConnell dá à luz na piscina do hospital, acompanhado da mãe.

Hoje, o filho Jack tem um ano e mora com o paipoker ultimateuma cidade costeira da Inglaterra.

Viverpoker ultimateuma cidade pequena cercado pelo apoio da família e amigos, diz ele, é muito mais confortável do que, por exemplo,poker ultimateuma grande cidade como Londres.

O futuro

Mas, embora tenha o apoio do seu núcleo próximo, ele sabe da rejeição e faltapoker ultimatecompreensão que a comunidade transgênero sofre. Por isso, apesarpoker ultimateser uma pessoa tímida e reservada, decidiu fazer um documentário tão íntimo.

Sua ideia com este filme, afirmou McConnell ao The Guardian, é normalizar a vida dos transexuais.

"Achei que poderia ser uma boa oportunidade para promover a empatia", declarou.

"A empatia é fundamental para convencer as pessoaspoker ultimateque os transexuais são,poker ultimatefato, bastante normais e levam uma vida que não é extraordinária, tampouco assustadora."

McConnell não descarta ter mais filhos no futuro, mas acredita que pode aumentar a família sem necessariamente terpoker ultimateser a pessoa que vai carregar seu próximo filho no ventre.

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