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Nasa encontra 'Disneylândia' da exploraçãoda betanoplanetas fora do Sistema Solar:da betano
da betano Um satélite da Nasa encontrou três novos planetas que estão entre os menores e mais próximosda betanonós já encontrados fora do Sistema Solar.
Os corpos encontrados são exoplanetas, como são chamados planetas que orbitam outras estrelas que não o nosso Sol. Dois deles são "sub-Netunos" (com massa menor que o gigante Netuno) e um é uma "superterra" (massa maior que a da Terra, mas menor que gigantes gasosos do Sistema Solar).
Os três exoplanetas orbitam a estrela batizada TOI-270, que está a 73 anos-luzda betanodistância e é pequena e relativamente fria (mais ou menos metade mais quente que o Sol).
"O sistemada betanotorno da TOI-270 é uma verdadeira Disneylândia para o estudo dos exoplanetas. É um laboratório excepcional não por uma razão, mas por várias -da betanoverdade, ele preenche todos os requisitos", comemora Maximilian Günther, pós-doutor no Instituto Kavlida betanoAstrofísica e Pesquisa Espacial do Institutoda betanoTecnologiada betanoMassachusetts (MIT), nos Estados Unidos.
"Há muitas pecinhas do quebra-cabeça que podemos resolver com este sistema encontrado."
A descoberta animadora foi publicada nesta segunda-feira (29) no periódico Nature Astronomy e é fruto da exploração do satélite Tess - siglada betanoinglês para Transiting Exoplanet Survey Satellite (algo como Satéliteda betanoPesquisasda betanoExoplanetasda betanoTrânsito,da betanoportuguês).
O Tess foi lançado ao espaço pela Nasa há um ano, exatamenteda betanojulhoda betano2018, com o objetivoda betanoencontrar exoplanetas.
Desde então, o satélite encontrou 21 planetas fora do Sistema Solar, alémda betanocoletar dadosda betanosupernovas e buracos negros, entre outros fenômenos. No balançoda betanoum ano da missão da Nasa, George Ricker, líder no MIT dos trabalhos com o Tess, afirma que "o ritmo e produtividade" do satélite "ultrapassaramda betanomuito nossos objetivos mais otimistas".
Com isso, a missão, que inicialmente só duraria dois anos, já foi postergada para 2022.
Em buscada betanovida
Um dos sub-Netunos encontrados parece estarda betanouma zona "temperada", ou seja, o topo da atmosfera dele está dentroda betanouma faixada betanotemperatura que poderia suportar algumas formasda betanovida.
Isso animou a equipe científica, mas os pesquisadores logo perceberam que a atmosfera do planeta é muito espessa e, com isso, provavelmente uma zona quente demais para hospedar água ou vida.
Günther, porém, diz que ainda há a possibilidadeda betanoencontrar outros planetas no sistema ao redor da TOI-270 e que ainda poderiam apresentar zonas habitáveis. Para que isto seja confirmado, no entanto, há ainda no meio do caminho muitas etapas, desde encontrar outros planetas a confirmar condições atmosféricasda betanotamanho eda betanomassa.
De todo modo, o sistema já apresentou uma sérieda betanocuriosas características que o fazem uma "Disneylândia" para os cientistas. Por exemplo, todos os três planetas parecem ter um tamanho semelhante. Em contraste, o nosso Sistema Solar é feitoda betanoextremos: dos pequenos e rochosos Mercúrio, Vênus, Terra e Marte, a planetas maciços como Júpiter e Saturno e os distantes gigantesda betanogelo Netuno e Urano.
Não tem um meio-termo, um planeta intermediário - como parecem ser os sub-Netunos da TOI-270. Assim, eles podem ser um "elo perdido" no estudo da formação dos planetas, possivelmente respondendo por exemplo se pequenos planetas rochosos como a Terra e gigantes gelados como Netuno têm origens semelhantes ou distintas.
Outra "atração" do sistema TOI-270 é que a estrela está relativamente próxima, portanto, é brilhante, e também extraordinariamente "quieta". Ela é do tipo anã vermelha, normalmente muito ativa - com erupções frequentes e tempestades solares.
Mas a TOI-270 é antiga e parece ter "acalmado" há um tempo, emitindo um brilho constante - o que ajuda os cientistas a medir várias propriedades dos planetas que a orbitam, como a massa e composição atmosférica.
As próximas aventuras do Tess
Günther e seus colegas detectaram os três novos planetas a partir do brilho captado pelo Tess. Com quatro câmeras, o satélite desenvolvido pelo MIT "escaneia" segmentos do céu por 27 dias seguidos - isso ajuda a evitar ruídos nos dados causados, por exemplo, por um planeta que bloqueia temporariamente a luzda betanouma estrela.
A missão Tess segue os passos do Kepler, um inovador telescópio espacial lançadoda betano2009 e que conseguiu confirmar a existênciada betanomaisda betano2.000 exoplanetas.
Mas o Kepler, pelo menos emda betanomissão original, fez uma varredurada betanouma porção limitada do céu. O Tess tem um alcance diferente - uma área 350 maior do que a analisada pelo telescópio antecessor.
"O Kepler fez a descoberta incrívelda betanoque,da betanomédia, todo sistema estelar tem pelo menos um planeta ou planetas ao seu redor", diz Padi Boyd, cientista do projeto Tess no Goddard Space Flight Center da NASAda betanoGreenbelt. "O Tess dá o próximo passo. Se os planetas estãoda betanotoda parte, vamos ao encontro daqueles orbitando estrelas próximas".
A missão atual busca estrelas a uma distânciada betanoaté 300 anos-luz do Sistema Solar. Algumas dezenasda betanoanos-luz da Terra já configuram uma distância bastante longa para uma viagem humana, mas a equipe espera queda betanoalgumas décadas robôs possam checar "pessoalmente" os exoplanetas descobertos.
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