Nasa vai lançar satélite para 'caçar' planetas:código bonus f12bet
O observatório espacial James Webb, que deve entrarcódigo bonus f12betórbitacódigo bonus f12bet2020 - e substituirá o telescópio Hubble -, deve ter um papel crucial nessa missão. Suas lentes poderosas terão a capacidadecódigo bonus f12betesmiuçar as atmosferas dos novos mundos a serem descobertos pela Tess, alémcódigo bonus f12betbuscar pistascódigo bonus f12beteventual presençacódigo bonus f12betvida nesses planetas.
"Há muito interessecódigo bonus f12betprocurar (o equivalente) às bioassinaturas da Terra, como (a presença)código bonus f12betmetano, dióxidocódigo bonus f12betcarbono, vaporcódigo bonus f12betágua e oxigênio", explica Paul Hertz, diretor astrofísico da Nasa.
Nos passos do Kepler
A missão Tess vai seguir nos passos do Kepler, um inovador telescópio espacial lançadocódigo bonus f12bet2009, que conseguiu confirmar a existênciacódigo bonus f12betmaiscódigo bonus f12bet2 mil exoplanetas (ou seja, que orbitam outra estrela que não o Sol). Mas o Kepler, pelo menos emcódigo bonus f12betmissão original, fez uma varreduracódigo bonus f12betuma porção limitada do céu. Além disso, muitascódigo bonus f12betsuas descobertas estavam muito distantes para serem analisadas a fundo por outros telescópios.
A estratégia com a Tess será diferente, a começar pela amplitude da busca. A varredura serácódigo bonus f12betuma área "350 maior do que a analisada pelo Kepler", conta Burt.
A missão terá quatro câmeras que vão mapear o céucódigo bonus f12betdiferentes segmentos, e cada "trecho" terá 27 diascódigo bonus f12betestudos.
Em 24 meses, o Transiting Exoplanet Survey Satellite (origem da sigla Tess e,código bonus f12betportuguês, Satélitecódigo bonus f12betPesquisascódigo bonus f12betExoplanetascódigo bonus f12betTrânsito) deve conseguir mapear 85% dos céus, incluindo suas 500 mil estrelas.
A expectativa, diz Burt, é que os 2 mil a 3 mil novos planetas sejam "certamente menores do que Júpiter e emcódigo bonus f12betmaioria menores do que Netuno; então, que tenham potencialcódigo bonus f12betserem terrestres, rochosos".
Água líquida
O interesse é saber se eles estão orbitandocódigo bonus f12betestrela-hospedeira a uma distância que permita a ocorrênciacódigo bonus f12betágua líquida - um pré-requisito para a existência da vida.
Para a maioria das estrelas observadas pela Tess, essa distância será curta. O motivo disso é que a maioria das estrelas do céu são menores e mais frias que o Sol - portanto, a zona da temperatura ambiente que permitiria existir águacódigo bonus f12betestado líquido é muito menor.
Outro projeto que analisará o material levantado pela Tess será o Cheops (Characterising Exoplanet Satellite, ou Satélitecódigo bonus f12betCaracterizaçãocódigo bonus f12betExoplanetas), liderado pela Suíça no âmbito da Agência Espacial Europeia (ESA). Esse telescópio deve estar pronto para lançamento até o final do ano.
"A Tess vai nos dizer para onde e quando apontar (nossas lentes)", diz a cientista do Cheops Kate Isaak. "Nosso propósito será medir precisamente o tamanho dos planetas que forem identificados. Se soubermos seu raio ecódigo bonus f12betmassa, conseguiremos (projetar)código bonus f12betdensidade e possível composição. Serão eles rochosos? Serão aquáticos? Serão gasosos?"
Brilho das estrelas
Bill Chaplin é um especialistacódigo bonus f12betasterosismologia na universidade britânicacódigo bonus f12betBirmingham. Ele está interessado nas variaçõescódigo bonus f12betbrilho das estrelas que serão observadas pela Tess.
Essa variação é consequência das ressonâncias das camadas externas das estrelas - e algo que Chaplin usa para obter muitos dados sobre esses astros.
"Podemos medir as propriedades fundamentais das estrelas", explica ele. "Podemos ver o quão maciças elas são e qualcódigo bonus f12betidade. Além disso, podemos traçar um retrato do interior da estrela. Em resumo, podemos fazer o equivalente a um ultrassom nelas."
Após o lançamento, o plano prevê que o satélite da Tess voe no foguete Falcon durante 44 minutos até ser ejetadocódigo bonus f12betum percurso elíptico ao redor da Terra.
Os responsáveis pela missão projetaram uma órbitacódigo bonus f12betforma que o satélite da Tess seja "encurralado" pela gravidade da Lua, o que deve ajudar a economizar combustível, permitindo que a missão se prolongue por algumas décadas - ou até que a Nasa a considere produtiva.
É possível que boa parte dos novos planetas descobertos esteja relativamente pertocódigo bonus f12betnós - a algumas dezenascódigo bonus f12betanos-luz da Terra. É uma distância bastante longa para uma viagem humana, mas George Ricker, principal pesquisador da Tess no MIT, se diz confiantecódigo bonus f12betque ainda neste século teremos tecnologia para permitir que robôs exploratórios visitem as novas descobertas no espaço.
"Consigo imaginar uma armadacódigo bonus f12betnano-satélites partindo da Terra para nos mandar informações", diz ele. "Isso será um legado da Tess."