Sarampo: Como uma doença evitável retornou do passado:como apostar na luta do ufc

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Na maioria dos casos, o sarampo é uma doença com baixa gravidade, mas ele também pode levar à complicações que oferecem riscocomo apostar na luta do ufcvida, como pneumonia, meningite e inflamação cerebral.

Mesmo que ainda esteja muito abaixocomo apostar na luta do ufcníveis históricos, a doença tem tido um aumento nos últimos anos. Os casos registrados subiram 31%como apostar na luta do ufc2017como apostar na luta do ufcrelação ao ano anterior, levando a cercacomo apostar na luta do ufc110 mil mortes no mundo todo.

De acordo com a Unicef (braço da ONU para a infância), 98 países registraram um aumentocomo apostar na luta do ufccasoscomo apostar na luta do ufcsarampocomo apostar na luta do ufc2018, com quase três quartos disso ocorrendocomo apostar na luta do ufc10 países.

O que está acontecendo com as vacinações?

Programascomo apostar na luta do ufcvacinação bem sucedidos garantiram que o sarampo se tornasse rarocomo apostar na luta do ufcmuitos lugares.

Quando a vacina contra sarampo se tornou amplamente usada nos anos 1980, o númerocomo apostar na luta do ufccasos caiu significativamente, levando alguns países a declarar que ele tinha sido erradicado.

Antes disso, grandes epidemiascomo apostar na luta do ufcsarampo aconteciamcomo apostar na luta do ufctemposcomo apostar na luta do ufctempos.

Por exemplo,como apostar na luta do ufc1967, um ano antes da vacina ser introduzida na Inglaterra e no Paíscomo apostar na luta do ufcGales, houve quase meio milhãocomo apostar na luta do ufccasos e 99 mortes nos dois países. Em 1997, esse número havia caído para o número mais baixo já registrado: 56 casos e nenhuma morte.

Então o que é responsável pelos alarmantes crescimentos recentes?

A metacomo apostar na luta do ufc95%como apostar na luta do ufcvacinação cria "imunizaçãocomo apostar na luta do ufcrebanho"como apostar na luta do ufcuma comunidade, o que previne que essa doença altamente contagiosa se espalhe.

Todos os surtoscomo apostar na luta do ufcsarampo ocorreramcomo apostar na luta do ufcáreas onde não há imunização suficiente (para criar esse efeito), mas os motivos variamcomo apostar na luta do ufcum lugar para o outro.

O movimento antivacinação influenciou muitas pessoascomo apostar na luta do ufcpartes dos EUA e da Europa.

Apesarcomo apostar na luta do ufcabundantes evidências científicascomo apostar na luta do ufcfavor da vacinação, os chamados "antivaxxers" acreditam que vacinas são desnecessárias ou prejudiciais.

Eles às vezes adotam teorias da conspiração sobre a "grande indústria farmacêutica" e desconfiam do governo.

No Reino Unido, um rumor sobre a segurança da vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) depoiscomo apostar na luta do ufcuma pesquisa que hoje já está desacreditada, teve um grande impacto por um tempo.

Em 2004, a cobertura da primeira dose da vacina tríplice viral caiu para 80% na Inglaterra e 78% no Paíscomo apostar na luta do ufcGales.

Duas décadas depois, a cobertura aumentou, com 90% das criançascomo apostar na luta do ufcdois anos do Reino Unido recebendo a vacinacomo apostar na luta do ufc2017 e 2018.

Mas muitos adolescentes e jovens adultos que não receberam a vacina quando crianças estão agora pegando sarampo.

Também podemos ver futuros surtoscomo apostar na luta do ufcrubéola nessa faixa etária, o que se torna especialmente preocupante quando eles atingem idade reprodutiva.

Normalmente uma doença pouco grave, a rubéola pode ser catastrófica se contraída nos estágios iniciais da gravidez, causando sérios problemas cardíacos,como apostar na luta do ufcaprendizagem,como apostar na luta do ufcvisão, ecomo apostar na luta do ufcaudição no feto.

Além dos anti-vaxxers

Em outros países, os motivos para a queda nos índicescomo apostar na luta do ufcvacinação são muito diferentes.

Na Ucrânica, por exemplo, a confiança do público na vacinação foi fortemente abaladacomo apostar na luta do ufc2008 depois da mortecomo apostar na luta do ufcum adolescente depoiscomo apostar na luta do ufcse vacinar contra sarampo. Apesar da morte não ter sido causada pela vacina, o episódio levou o governo a interromper a campanhacomo apostar na luta do ufcvacinação.

Em 2016, quando a situação piorou graças à crise política, corrupção no serviçocomo apostar na luta do ufcsaúde e faltacomo apostar na luta do ufcvacinas, a Ucrânica teve um dos índicescomo apostar na luta do ufcvacinação contra sarampo mais baixos do mundo, com apenas umacomo apostar na luta do ufccada três criançascomo apostar na luta do ufcseis anos protegida com duas dosescomo apostar na luta do ufcvacina.

Hoje, apesarcomo apostar na luta do ufc90% das criançascomo apostar na luta do ufcseis anos estarem protegidas, a quantidadecomo apostar na luta do ufcjovens desprotegidos permitiu que o sarampo voltasse.

O país se tornou um criadouro do sarampo, com 54 mil casoscomo apostar na luta do ufc2018, comparado com cercacomo apostar na luta do ufc5 mil no ano anterior.

Os níveiscomo apostar na luta do ufcimunização também caíramcomo apostar na luta do ufcpaíses onde o sistemacomo apostar na luta do ufcsaúde entroucomo apostar na luta do ufccolapso, como no Iêmen, que está no meiocomo apostar na luta do ufcuma guerra civil, e na Venezuela, que está lidando com uma série crise econômica.

Isso pode ter efeitos colateraiscomo apostar na luta do ufcoutros países também, como no Brasil, que recebeu imigraçãocomo apostar na luta do ufcmassa da Venezuela.

O que é sarampo

- Sarampo é uma doença causada por um vírus altamente contagioso, transmitido nas gotículas espalhadas por tosses, espirros ou por contato direto

- O vírus pode ficar no ar oucomo apostar na luta do ufcsuperfícies por horas

- O sarampo normalmente começa com febre, mal-estar, irritação nos olhos e tosse, seguidos por um aumento na temperatura do corpo e manchas vermelhas na pele

- Emcomo apostar na luta do ufcforma mais suave, o sarampo faz as crianças se sentirem muito mal, com recuperaçãocomo apostar na luta do ufcsete ou dez dias – mas é comum que haja complicações como infecções no ouvido, convulsões, diarreia, pneumonia e inflamação no cérebro

- A doença é mais grave nos muitos jovens,como apostar na luta do ufcadultos ecomo apostar na luta do ufcpessoas com problemas no sistema imunológico

- O sarampo ainda é uma grande causacomo apostar na luta do ufcmortalidade infantilcomo apostar na luta do ufcmuitos paísescomo apostar na luta do ufcbaixa renda, apesarcomo apostar na luta do ufcse acreditar que a vacina evitou maiscomo apostar na luta do ufc20 milhõescomo apostar na luta do ufcmortes entre 2000 e 2017

Como os países estão respondendo a esses surtos?

Alguns países caminham para tornar a vacinação obrigatória e muitos tornaram as exigências existências mais rígidas.

A Itália e a França ampliaram as exigências existentes com multas e proibindo crianças não vacinadascomo apostar na luta do ufcfrequentarem a escola. E a Alemanha está atualmente fazendo uma discussão sobre tornar a vacina contra sarampo obrigatória.

Na regiãocomo apostar na luta do ufcRockland County,como apostar na luta do ufcNova York, crianças não vacinadas foram proibidascomo apostar na luta do ufcfrequentar locais públicos por 30 dias. Mas é difícil imaginar como isso pode ser eficientemente fiscalizado, e há pouca evidênciacomo apostar na luta do ufcque a vacinação obrigatória seja sempre a melhor abordagem.

Quem estiver determinado a não vacinar vai encontrar uma formacomo apostar na luta do ufcburlar o sistema, por exemplo, educando os filhoscomo apostar na luta do ufccasa ou pagando uma multa.

Enquanto isso, pais que estãocomo apostar na luta do ufcdúvida podem se tornar mais resistentes se sentiram que não estão tendo o direitocomo apostar na luta do ufcescolher. Uma solução melhor talvez seja a oportunidadecomo apostar na luta do ufcter uma conversa com um profissionalcomo apostar na luta do ufcsaúde que dê uma resposta às suas preocupações.

Enquanto isso, checar a vacinação ao admitir crianças na creche e na escola serviria como um lembrete aos pais e reforçaria a importância da vacina.

Já que a maior parte da faltacomo apostar na luta do ufcimunização resulta da dificuldadecomo apostar na luta do ufcacessar serviços (de saúde), serviços customizadoscomo apostar na luta do ufcimunização também podem ser úteis.

Por exemplo, uma resposta inovadora para um surtocomo apostar na luta do ufcsarampo no bairrocomo apostar na luta do ufcHackney,como apostar na luta do ufcLondres, foi o "ônibus pintadinho" – uma unidadecomo apostar na luta do ufcimunização móvel que fazia tours pelo bairro, parandocomo apostar na luta do ufcpracinhas e estacionamentoscomo apostar na luta do ufcsupermercado. O ônibus vacinou quase mil crianças cujos pais simplesmente precisavamcomo apostar na luta do ufcacesso mais fácil a serviçoscomo apostar na luta do ufcimunização.

Não é suficiente esperar que os pais vão até os serviçoscomo apostar na luta do ufcsaúde.

Ter uma abordagem proativa e oferecer esse tipocomo apostar na luta do ufcprogramacomo apostar na luta do ufcvacina facilmente acessível pode ajudar a evitar futuros surtos.

Já que a queda global nos índicescomo apostar na luta do ufcvacinação tem origem principalmentecomo apostar na luta do ufcquestões práticas e logísticas, muitas vezes é mais importante ter tudocomo apostar na luta do ufcordem para ter um programacomo apostar na luta do ufcvacinação bem sucedido.

Isso significa ter vacina suficiente para todo mundo, atravéscomo apostar na luta do ufcum serviço bem organizado, fácilcomo apostar na luta do ufcacessar, e reforçado por esforços do governo para aumentar a confiança da população na vacinação.

como apostar na luta do ufc Sobre a autora

Essa análise foi encomendada pela BBC para uma especialistacomo apostar na luta do ufcuma instituição externa.

Helen Bedford é epidemiologista e professoracomo apostar na luta do ufcsaúde infantil na Universidade College London.

Você pode segui-la no Twitter aqui (em inglês).

Edição: Eleanor Lawrie