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O empreendedor que ficou milionário com appbet7krelacionamento para muçulmanos:bet7k
Shahzad e seu sócio, Ryan Brodie, estavam ali porque tinham se inscritobet7kuma competição global para ganhar o financiamento da prestigiada firmabet7kinvestimentos Y Silicon Valley, Y Combinator.
Sediada nos Estados Unidos, a empresa oferece apoio financeiro e logístico a várias novas startups por ano. Maisbet7k13 mil se candidataram. Shahzad e Brodie fizeram parte do seleto grupobet7k800 empreendedores convidados para concorrer pessoalmente.
Enquanto Shahzad seguia combet7kapresentação, os investidores riambet7ksua franqueza. A Muzmatch acabou recebendo US$ 1,5 milhão e foi uma das 100 novas empresas que ganharam apoiobet7k2017.
Hoje, diz ter maisbet7k1 milhãobet7kusuários registradosbet7ktodo o Reino Unido ebet7kcercabet7k90 outros países.
A decisãobet7kempreender
Mas, voltando no tempo, não era um grupobet7kinvestidores que Shahzad tinha que convencer, era a si mesmo.
Naquela época, ele estava trabalhando para um banco na City, o distrito financeirobet7kLondres. Ele gostavabet7kseu trabalho, mas ao mesmo tempo percebia cada vez mais que havia uma lacuna no mercado para um aplicativobet7knamoro decente destinado a muçulmanos que buscavam um amor dentrobet7ksua comunidade religiosa.
"Na época, havia sites realmente básicos para os muçulmanos, ou grandes aplicativosbet7knamoro que não chegavam a conhecer nossa cultura", diz Shahzad, que nasceu e foi criadobet7kManchester, no norte da Inglaterra.
"Na comunidade muçulmana, muitosbet7knós confiavam e ainda confiambet7kcasamenteiros [para encontrar uma esposa ou marido]. São tias na comunidade que conhecem as famílias e que juntariam o filhobet7kuma com a filhabet7koutra família."
Shahzad queria que o Muzmatch fosse um aplicativobet7kencontro digital para muçulmanos que buscassem alguém para casar.
Mais tarde,bet7k2013, por uma jogada do destino, Shahzad foi demitido. Ele decidiu, então, apostar no aplicativo.
Tempobet7kmaturação
"Acordava às 6 da manhã todos os dias e ia para a cama por voltabet7kuma ou duas da manhã", diz ele. "Trabalhava do meu quarto, e foi intenso. Tivebet7kaprender a construir um aplicativo a partir do zero", lembra.
"Mas sabia que tinha tudo para dar certo. A oportunidade era imensa - há 1,8 bilhãobet7kmuçulmanos ao redor do mundo, e eles estavam completamente esquecidos."
Shahzad fez um "soft launch" do aplicativobet7k2014, mas suas técnicasbet7kmarketing foram um pouco diferentes dos aplicativosbet7knamoro maiores.
"Eu ia a grandes mesquitas depois das oraçõesbet7ksexta-feira e distribuía cartões para o aplicativo", diz ele. "Também ia a qualquer tipobet7kevento familiar muçulmano que sabia que estava acontecendo, e colocava os cartões nos limpadoresbet7kparabrisa dos carros."
Assistir ao crescimentobet7kseu próprio negócio pode ser difícil e levar tempo. No começo, Shahzad diz que ficava muito ansioso.
"Me lembro dos primeiros mesesbet7kque checava a todo o momento o Google Analytics, que me mostravabet7ktempo real quantas pessoas estavam no aplicativo", diz ele.
Uma vez, diz ele, havia apenas 10 pessoas no Muzmatch.
Mas Shahzad não esmoreceu. Com o tempo, o númerobet7kusuários chegou aos milhares, graças principalmente ao boca a boca positivo. Logo as pessoas começaram a contar a Shahzad como tinham encontrado seus maridos ou suas esposas.
"Quando ouvi a primeira históriabet7ksucesso, percebi que estava no caminho certo", diz ele.
Em 2016, o negócio ganhou um novo sócio, Ryan, um desenvolvedorbet7kaplicativosbet7k26 anos.
Juntos, eles redesenharam completamente o Muzmatch, a partir do feedbackbet7kseus primeiros clientes.
Eles acrescentaram, por exemplo, 22 novas perguntas sobre o perfil dos usuários, como a religiãobet7kuma pessoa e com que frequência ela reza.
O Muzmatch também permite que os usuários optem por não ter uma fotobet7kperfil ou, ao contrário, desfocá-la. Também podem escolher se querem que as transcriçõesbet7kseus bate-papos no aplicativo sejam enviadas a um dos pais ou a outro responsável.
Shahzad diz que, embora Ryan não seja um muçulmano, ele realmente "entende a missão do aplicativo".
A empresa agora tem um segundo escritóriobet7kBangladesh, o país com a quarta maior população muçulmana do mundo, depoisbet7kIndonésia, Índia e Paquistão.
Eden Blackman, fundador do sitebet7knamoro e aplicativo Would Like to Meet, diz que o Muzmatch está na vanguarda dos aplicativosbet7knamoro mais especializados.
"Nos últimos anos, o namoro étnico e religioso deixoubet7kser um nicho. O Muzmatch está liderando nessa frente ", diz ele.
Com um segundo escritóriobet7kBangladesh, a Muzmatch opera um modelobet7knegócios "freemium". O serviço básico é gratuito, mas a partirbet7k£10 (R$ 50) por mês, o usuário tem acesso a recursos extras, como visualização ilimitadabet7kperfis, alémbet7kter seu próprio perfil visto por mais pessoas.
A empresa diz que seu faturamento anual é agora superior a 4,5 milhõesbet7klibras (R$ 22,5 milhões).
Como o aplicativo continua a crescerbet7kpopularidade, Shahzad diz que seus usuáriosbet7kpotencial são os cercabet7k400 milhõesbet7kmuçulmanos solteirosbet7ktodo o mundo.
"Agora temos milharesbet7kcasamentos e bebês [graças ao Muzmatch]", diz ele. "Pensar sobre eles todos os dias me faz sentir que todo esse trabalho árduo no começo valeu a pena."
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