Massacrebest 360 site apostasescola escocesa levou Grã-Bretanha a proibir armasbest 360 site apostas1997:best 360 site apostas

best 360 site apostas O massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil,best 360 site apostasSuzano (SP), na quarta-feira, que deixou dez mortos e 11 feridos, trouxe à tona novamente o debate sobre o controlebest 360 site apostasarmasbest 360 site apostasfogo - como o revólver calibre 38 usado pelos autores do ataque.

O tema já tinha voltado aos noticiáriosbest 360 site apostasjaneiro, quando o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto que facilita a possebest 360 site apostasarmas, umabest 360 site apostassuas principais promessasbest 360 site apostascampanha.

Após o massacrebest 360 site apostasquarta-feira, foram retomadas críticas à facilitação da possebest 360 site apostasarmas e renovados pedidos por novas leis aumentando o controlebest 360 site apostasarmas. Mas houve também argumentosbest 360 site apostascontrário, defendendo o direitobest 360 site apostasdefesa dos cidadãos.

O senador Major Olímpio, do PSL, partidobest 360 site apostasBolsonaro, viu no massacre uma evidênciabest 360 site apostasque "a política desarmamentista fracassou" e afirmou que "se tivesse um cidadão armado dentro da escola, um professor, um servente, um policial aposentado lá, ele poderia ter minimizado o efeito da tragédia".

Às declarações do senador ecoam argumentos usados por um número crescentebest 360 site apostaspolíticos nos Estados Unidos que têm proposto leis que,best 360 site apostasvezbest 360 site apostaslimitar a venda, visam aumentar o númerobest 360 site apostasarmasbest 360 site apostasfogo nas escolas ebest 360 site apostasoutros edifícios públicos, alémbest 360 site apostasarmar professores e funcionáriosbest 360 site apostascolégios como meiobest 360 site apostasdefesa contra eventuais ataques.

Nos EUA, foram registrados maisbest 360 site apostas200 ataquesbest 360 site apostaslocais públicos com usobest 360 site apostasarmabest 360 site apostasfogo desde 2013. Mas se os vários massacres ocorridosbest 360 site apostasescolas e universidades ao longo das últimas décadas não levaram a restrições no controlebest 360 site apostasarmasbest 360 site apostasfogo no país, o mesmo não pode ser dito da história recente do Reino Unido.

Em 1996, um massacrebest 360 site apostascriançasbest 360 site apostasuma escola na Escócia levou a uma mudança radical na lei e, como consequência, na acentuada redução do númerobest 360 site apostasataques do tipo ebest 360 site apostasmortes por armasbest 360 site apostasfogo na Grã-Bretanha.

No dia 13best 360 site apostasmarço daquele ano, o ex-líder escoteiro Thomas Watt Hamilton,best 360 site apostas43 anos, invadiu um ginásio da Escola Primária Dunblane, na cidade escocesabest 360 site apostasmesmo nome, e matou 16 crianças e um professor, antesbest 360 site apostascometer suicídio.

Hamilton estava armado com duas pistolas e dois revólveres, todos adquiridos legalmente - e 743 cartuchosbest 360 site apostasmunição. Acredita-se que ele queria se vingar da comunidade por ter tido suspensabest 360 site apostaslicençabest 360 site apostaschefebest 360 site apostasescoteiros a ser proibidobest 360 site apostasorganizar clubes para adolescentes - após várias acusaçõesbest 360 site apostasassédio e comportamento duvidoso com jovens meninos.

As crianças mortas tinham entre 5 e 6 anosbest 360 site apostasidade. Uma professorabest 360 site apostas45 anos também foi morta ao tentar proteger seus alunos. Outras 11 crianças e três adultos ficaram feridos.

O caso gerou comoção no país e levou à criaçãobest 360 site apostasvárias associaçõesbest 360 site apostasdefesa do controlebest 360 site apostasarmamentos.

Um abaixo assinado pedindo a proibição das armasbest 360 site apostasfogo no país, que teve apoio do jornal The Daily Mail, um dos mais populares tabloides britânicos, reuniu maisbest 360 site apostas700 mil assinaturas.

A Grã-Bretanha já tinha uma das legislações mais restritivas do mundobest 360 site apostasrelação à possebest 360 site apostasarmas, mas no começobest 360 site apostas1997, o governo britânico levou à aprovação no Parlamento a propostabest 360 site apostasproibição total da possebest 360 site apostaspistolas com calibre superior a 22.

Poucos meses depois, o novo governo trabalhista, empossado recentemente, ampliou a proibição para todas as pistolas,best 360 site apostasqualquer calibre.

A lei prevê apenas algumas poucas exceções, como no casobest 360 site apostasarmas carregadas com pólvora consideradas antiguidades, armasbest 360 site apostasinteresse histórico cujas munições não sejam mais fabricadas e pistolasbest 360 site apostasar comprimido.

A Grã-Bretanha tem um dos menores índicesbest 360 site apostashomicídios por armasbest 360 site apostasfogobest 360 site apostastodo o mundo.

Segundo as estatísticas oficiais, apenas 43 pessoas foram mortas por armasbest 360 site apostasfogo no país entrre abrilbest 360 site apostas2009 e marçobest 360 site apostas2010 - 41 na Inglaterra e no Paísbest 360 site apostasGales e apenas 2 na Escócia.

Os dados mais recentes sãobest 360 site apostas2018. Segundo o Escritório Nacionalbest 360 site apostasEstatísticas, houve 726 homicídiosbest 360 site apostas2018 na Inglaterra e Paísbest 360 site apostasGales. Desses, a maioria, 285, foram mortes por esfaqueamento, 106 por "socos e pontapés" e apenas 29 por armasbest 360 site apostasfogo.

Desde Dunblane, houve apenas mais um massacre do tipo,best 360 site apostasjunhobest 360 site apostas2010, quando Derrick Bird, um motoristabest 360 site apostastáxibest 360 site apostas52 anos, matou 12 pessoas e feriu 11 antesbest 360 site apostassuicidar, usando uma escopeta.

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