'Sou uma mãe que não tem um bebê': o emocionante relato da jornalista da BBC cuja filha nasceu morta:bwin.de login
bwin.de login No ano bwin.de login pa bwin.de login s bwin.de login sado, a bwin.de login jornalista bwin.de login da BBC Fiona Crack bwin.de login ficou gr bwin.de login á bwin.de login vida bwin.de login , algo que bwin.de login desejou durante toda a bwin.de login vida, bwin.de login mas complicações na gestação precipitaram o rompimento da bolsa e abwin.de logintão esperada filha faleceu antes do parto.
bwin.de login Neste relato emocionante, ela fala sobre a dor pela perdabwin.de loginsua bebê e descreve a luta pela superação do trauma da morte da filha. Ela conta também a históriabwin.de loginoutras cinco mulheres que viveram situação semelhante e que, como ela, lutaram para superar a perdabwin.de loginseus filhos bwin.de login .
Quando eu tinha oito anos, minha prima teve um bebê. Minha mãe sabia que eu amava criança, e me deixou alguns dias na casa da minha prima "para que eu a ajudasse".
Eu devo ter sido útil porque quando outra prima deu à luz, fui despachada novamente.
Andei com os bebês para cima e para baixo e reprimi investidasbwin.de loginirmãos ciumentos.
Também ajudei a dar banho e a ninar nosso mais novo vizinho.
Queria completar logo 12 anos, quando poderia tomar contabwin.de logintodas as crianças do bairro. Não via a horabwin.de loginser mãe.
Não via a horabwin.de loginser mãe
Aos 29 anos, no entanto, recebi o diagnósticobwin.de logincâncerbwin.de logincolo do útero. E a cirurgia que salvaria minha vida também me tiraria a chancebwin.de logingerar uma criança.
Descobri então, por meiobwin.de loginum artigo médico, que havia outra operação que me daria essa oportunidade - e encontrei alguém que poderia fazer.
Quando o procedimento foi negado pelo serviçobwin.de loginsaúde público, comecei a implorar.
Vários anos exaustivosbwin.de loginfertilização in vitro e abortos espontâneos se seguiram.
Finalmente, numa manhãbwin.de loginquinta-feira, o bebê que eu tanto esperava se contorcia dentro mim - era a última ultrassonografia prevista na gravidez.
As parteiras se despedirambwin.de loginmim desejando boa sorte no parto.
Dois meses antes
Naquela tarde, eu estava no trabalho comendo uma fatiabwin.de loginbolobwin.de loginlimão, do bota-forabwin.de loginum colega, quando senti um líquido quente escorrendo pela minha calça.
Minha bolsa havia estourado dois meses antes do previsto.
Fui internada e os médicos me disseram que teríamos que retardar o parto o máximo possível até o bebê se fortalecer.
Seis minutos
Dez dias depois, me disseram que tudo estava bem e que poderia voltar para casa no dia seguinte.
Mas pouco depois da meia-noite, eu tive prolapse do cordão umbilical (o cordão se desloca para fora do útero), prejudicando o fornecimentobwin.de loginoxígêno ebwin.de loginnutrientes para meu bebê.
Nos seis minutos até chegar à salabwin.de logincirurgiabwin.de loginmeio a gritaria e correria das enfermeiras empurrando minha maca pelos corredores vazios, meu bebê não resistiu e morreu.
Fiquei 48 horas sem dormir. Andavabwin.de loginum lado para o outro. Me recusei a tomar remédio.
Meu bebê tão amado e esperado estava enrolado e silencioso no meu ventre; o cordão que nos unia estava penduradobwin.de loginmim.
Quando meus pés começaram a doerbwin.de logintanto andar, deiteibwin.de loginlado e fiquei olhando para Tim, meu parceiro.
Lembrei da históriabwin.de loginum bebê que foi dado como morto, mas nasceu saudável.
Apertei a campainha para chamar a enfermeira, perguntei se eles poderiam estar errados. Vinte minutos depois, Tim tocou a mesma campainha, fez a mesma pergunta.
'Quando acordar, vou vê-la'
Eles fizeram uma cesariana na manhã seguinte.
Enquanto respirava pela máscara e sentia a anestesia sendo injetada na veia, pensei: "Sonheibwin.de loginver o rosto do meu filho por 30 anos e, quando acordar, vou fazer isso."
Quando me entregaram ela - era uma menina -, meu coração se encheubwin.de loginamor. Era linda, tinha 30 cm.
Estavabwin.de loginvestidinho branco e touca, enroladabwin.de loginum cobertor branco tricotado à mão.
Seus dedos dos pés e das mãos repousavambwin.de loginperfeição.
Tinha as pernas compridas como nós dois. Demos o nomebwin.de loginWillow.
Imaginei ter ouvido o coraçãobwin.de loginTim partindo quando ele pronunciou o nome dela.
Olhei para ela maravilhada. Não conseguia entender por que estava morta.
É comum, mas não é muito comentada
As parteiras e os médicos chegaram. Não houve resposta para nossas perguntas.
Talvez não fossem as perguntas certas.
Estávamos perto da salabwin.de loginparto e eu tive que ouvir mulheres dando à luz e recém-nascidos chorando.
Meus braços doíam. Achei que era um coágulo, mas os médicos disseram que era normal - uma resposta biológica ao choquebwin.de loginnão ter uma criança viva para segurar.
Eu soluçava. Meu leite desceu, marcando minha camiseta, e eu estava exausta demais para ficar envergonhada.
Na salabwin.de loginluto havia uma copa, não imagino que qualquer pai que perdeu um filho tenha estômago sequer para fazer uma xícarabwin.de loginchá.
Me peguei olhando a escalabwin.de loginlimpeza, um lembrete evidente das outras famílias que passaram por lá. Pensei nas perdas delas. E me concentrei embwin.de loginsobrevivência.
Natimortos são muito mais comuns do que as pessoas imaginam, mas raramente se fala deles porque a gravidez é um momentobwin.de loginalegria e esperança.
Ficamos mais quatro noites no hospital, com a nossa filhabwin.de loginum berço refrigerado.
Ninguém nunca sugeriu que saíssemos, mas eu sabia que era hora.
A mesma data, o mesmo documento
Não consegui me despedir das parteiras que ficaram conosco durante aquela noite, que vestiram nossa filha.
Não havia palavrasbwin.de loginagradecimento suficientes, então elas apenas choraram, e nós choramos, acenamos com a cabeça e saímos.
Tínhamos duas ovelhinhasbwin.de loginpelúcia no hospital - uma com a qual dormimos, outra para Willow no berço dela.
Na volta para casa, agarrei nossa ovelhinha, úmidabwin.de loginlágrimas. Sussurrei algumas palavras para ela e imaginei que nossa filha poderia ouvi-las.
O luto aumentou e esticou o tempo.
As parteiras lembraram que éramos legalmente obrigados a registrar o nascimentobwin.de loginWillow.
Então, um dia, fomos até o cartório, onde um funcionário nos fez perguntas muito tristes.
Saímos segurando a prova legalbwin.de loginque ela esteve aqui, que era real.
Nascimento e morte dividiam o mesmo papel, o único documento que ela terá. Era um duelo guardado e que se estendia com o tempo.
O funeral
Desviei o olhar da bondade e da faltabwin.de loginjeito das pessoas.
Alguns amigos vieram me visitar. Familiares também.
Vesti minha calça para gestante novamente e falamos sobre amenidades, mas não havia nada que alguém pudesse dizer, então voltei para a cama. Planejamos um velório,bwin.de loginvezbwin.de loginum batizado.
Em vezbwin.de loginum batizado, organizamos um funeral
De olhos secos (parecia não haver mais lágrimas), fiz um pequeno discurso diantebwin.de loginum crematório lotadobwin.de loginfamiliares aos prantos.
As flores eram grandes demais para a pequena tampa do caixãobwin.de loginWillow.
Pedimos para não fecharem as cortinas no final.
Quando finalmente consegui sair, deixei parte da minha alma com ela, minha primeira filha.
A dor
Duas semanas depois, Tim voltou ao trabalho e eu fiquei sozinhabwin.de logincasa.
Nosso luto tomou rumos diferentes, e minha solidão e meu isolamento aumentaram.
Me assustei ao ler sobre as taxasbwin.de loginseparação após a perdabwin.de loginum filho, e decidi buscar uma terapiabwin.de loginluto.
Encontrei muitos serviçosbwin.de loginapoio para mães, poucos para pais, mas finalmente achei alguém que nos atenderia juntos, a quem consultamos ainda hoje.
Minha menstruação desceu e fiquei revoltada com a traição do meu corpo.
Excluí amigos do Facebook que tinham bebês saudáveis da mesma idadebwin.de loginWillow, assim como amigas grávidas do segundo ou terceiro filho.
Os algoritmos tornaram as redes sociais um lugar sombrio para mim, com propagandasbwin.de loginpapinhas, roupas e carrinhosbwin.de loginbebê inundando minha linha do tempo.
Fiquei amarga, irritada e arredia.
O medo
Um dia, peguei três trens para visitar minha avóbwin.de login103 anos, Nancy, no extremo nordeste da Inglaterra.
Entrei na casa e me ajoelhei aos pés dela, deitando a cabeça no seu colo.
Ela também teve um filho natimorto, há maisbwin.de login60 anos. Ao acariciar meu cabelo, ela disse que "lamentava pelo bebê" - o bebê a quem tínhamos planejado inicialmente dar o nome dela.
Foi a visita mais difícil que fiz e,bwin.de loginalguma forma, o início da minha cura.
Comecei uma verdadeira investigação. Solicitei meus prontuáriosbwin.de logintodos os hospitaisbwin.de loginque fui atendida na última década e pesquisei cada etapa do meu tratamento médico e da gravidez, cruzando dados e decifrando os rabiscos dos médicos.
No cerne da minha obsessão estava a culpa, um medobwin.de loginque,bwin.de loginalgum modo, a culpa fosse minha.
Um medo que não se confirmou, mas que outros paisbwin.de loginbebês natimortos parecem sentir também.
A fuga
Achei uma cadelinhabwin.de loginnove semanas na rua e a levei para casa.
Ela pesava 2 kg, o pesobwin.de loginum recém-nascido.
Suas necessidades me fizeram sentir útil. Durante os passeios noturnos para ir ao banheiro, ficávamos tremendobwin.de loginfrio no escuro e ela pulavabwin.de loginmim como uma criança que pede colo.
Quando eu chamava por ela no parque, ocasionalmente a chamavabwin.de loginWillow.
O Natal se aproximava, mas eu fingia não ver, colocando dinheiro às pressasbwin.de loginenvelopes para sobrinhas e sobrinhos.
Escapamos do sonho do nosso primeiro Natalbwin.de loginfamília alugando uma cabana isoladabwin.de loginSuffolk, no oeste da Inglaterra.
Andamos quilômetros todos os dias, nos revezando para passear com nossa filhote.
Na vésperabwin.de loginNatal, fui à Missa do Galobwin.de loginuma pequena igreja.
Chorei silenciosamente durante toda a celebração. A senhora que estava ao meu lado, uma estranha, estendeu o braço para segurar minha mão.
A volta ao trabalho
Um bebê natimorto oferece à mãe os mesmos direitos e proteção que um recém-nascido.
Tirei licença maternidade e voltei a trabalhar quatro meses depois.
Era mais fácil ficar no trabalho do quebwin.de logincasa. Conseguia me esconder da minha perda.
Me tornei tão boabwin.de loginseparar os papéis quebwin.de loginvezbwin.de loginquando me surpreendia com colegas perguntando se eu tinha tido um menino ou uma menina.
Me acostumei a responder "minha filha nasceu morta", e depois bater no braço deles e dizer "está tudo bem, por favor, não se preocupe".
Nas longas noitesbwin.de logincasa, eu bebia muito vinho tinto.
Via um episódiobwin.de loginModern Family atrás do outro.
Mas durante todo o inverno, havia lampejosbwin.de loginesperança, como o nascer das flores que anunciam a chegada da primavera. Alguns dias eu voltava a me sentir otimista,bwin.de loginoutros conseguia encontrar os amigos e dar risada.
Às vezes, esboçava um sorriso quando Tim abria a portabwin.de logincasa.
Muitas vezes eu acho que nós dois apenas tentamos, não por nós mesmos, mas um pelo outro.
O jardim e o quarto
Meu mecanismobwin.de logindefesa funciona me mantendo ocupada, então elaborei um projeto para dedicar partebwin.de loginnosso jardim a Willow, comprando papel milimetrado e me debruçando sobre livrosbwin.de loginprojetosbwin.de loginjardins.
Começamos o paisagismo na semana mais fria e chuvosabwin.de loginfevereiro. Contratamos uma escavadeirabwin.de login1,5 tonelada.
Amigos e familiares vieram nos ajudarbwin.de loginmeio à neve, geada e chuva torrencial, para remover ervas daninhas.
Pina, nossa cachorrinha serelepe, brincou na lama sob nossos pés e carimbou suas pegadasbwin.de logintodo o chão da cozinha.
Encontrei um artista para fazer uma esculturabwin.de loginramosbwin.de loginsalgueiro-chorão (willow,bwin.de logininglês).
Fomos até nossas praias favoritas catar pedras para pavimentar o caminho. Ficamos exaustos com o trabalho manual.
Na semana que antecedeu o Dia das Mães, fiquei observando as crianças saindo da escola do bairro.
No dia propriamente dito, abri a porta do quartobwin.de loginWillow pela primeira vez.
Abri e dobrei cada macacãozinho - e me deitei no chão abraçada ao último, colocando-o entre a clavícula e o umbigo.
Os grãosbwin.de loginpoeira pairavam à luz do sol da tarde. Lembrei do email avisando que as cortinas para o quarto estavam prontas.
Quando disse que não iríamos precisar mais, simplesmente responderam: "Enviaremos quando você estiver pronta". Fiquei imaginando se a vendedora também perdera um bebê.
Eu chorei muito e acabei pegando no sono.
Quando acordei, estava escuro. Encontrei dois cartõesbwin.de loginDia das Mães. Um da minha mãe, e outro do Tim, dizendo que fui e sempre serei uma mãe maravilhosa para Willow.
Daquele diabwin.de logindiante, deixei a porta do quarto aberta, e o ar agora circula melhor pela nossa casa.
Um baúbwin.de loginlembranças
Nos preparamos para o primeiro aniversáriobwin.de loginWillow, organizamos uma festa no jardim dela para arrecadar fundos para instituiçõesbwin.de logincaridade dedicadas a bebês natimortos.
Uma das organizações que queremos ajudar fornece baúsbwin.de loginmemória aos hospitais para pais que perderam os filhos.
Ganhamos um quando Willow nasceu e tomei coragem para olhar dentro dele novamente.
O que havia no baú:
- Um cobertor brancobwin.de logintricô
- A pulseirinha usada por Willow no hospital
- Fotosbwin.de loginWillow quando nasceu
- Digitais do pezinho dela
- Macacão que Willow usou no berçário
Alguns itens já estavam dentro da caixa quando ganhei, outros eu mesma adicionei.
Queria conhecer outras mulheres que entendessem o poder desse baú.
Nas semanas que antecederam o aniversáriobwin.de loginWillow, iniciei uma jornada pelo Reino Unido para visitar mães que passaram por situações semelhantes e estavam conectadas com esses cinco objetos.
A seguir, a históriabwin.de logincada uma delas:
Val
bwin.de login Val Isherwood fundou a Tigerlily Trust, instituição que fornece aos hospitais cobertores e roupinhas para bebês natimortos.
Minha gravidez ia bem até provavelmente a 16ª ou 17ª semana, quando recebemos um telefonema que começou assim: "Você está sozinha?" Era o hospital para dizer que minha bebê tinha algo chamado Síndromebwin.de loginEdwards - e os médicos não esperavam que ela passassebwin.de login28 semanas.
Ela chegou a 32 semanas. Eu estava arrumando as gavetas da sala quando senti uma pontada.
Fomos para o hospital, e o batimento cardíaco dela parou.
Embora a gente tenha tentado se preparar para esse momento, não consigo me lembrar muito desse dia.
Me recordo dos médicos dizendo que me dariam um comprimido, que eu deveria ir para casa e voltar na manhã seguinte.
De repente, fiquei muito assustada com a ideiabwin.de loginter um corpo morto dentrobwin.de loginmim e com a crueldadebwin.de loginme mandarem para casa.
Mas hoje sou feliz por ter tido esse tempo, foi a oportunidadebwin.de loginpassarmos uma última noite juntas.
E na terçabwin.de loginmanhã eu não queria voltar para o hospital. Só queria mantê-la para semprebwin.de loginsegurança dentrobwin.de loginmim - sentia que ninguém deveria tirá-labwin.de loginmim.
Mas o tempo que passei no hospital foi precioso.
Recebi a visitabwin.de loginamigos que foram me ver e conhecer Lily, o que foi muito importante, porque mais adiante passei por uma fasebwin.de loginque pensava: "Já estive grávida alguma vez?"
Roupas
Eu tinha comprado roupinhas para ela no início da gravidez, e eram grandes demais.
Então, não tínhamos com o que vesti-la, e o hospital tampouco nos ofereceu uma opção.
Quando entreibwin.de logintrabalhobwin.de loginparto, fomos até o centro e a única peçabwin.de loginroupa que conseguimos encontrar foi uma camisetinha, que minha mãe costurou no hospital e transformoubwin.de loginvestido.
Um dos meus arrependimentos é que o vestido foi cremado com ela - eu gostaria muitobwin.de loginter hoje a roupinha que ela estava usando.
É por isso que agora, nós no Tigerlily Trust, damos um parbwin.de loginroupinhas idênticas para que os pais possam guardar a que o bebê usou.
Tentamos ter outro bebê assim que foi possível, e cogitamos a fertilização in vitro, mas a idade não contava a meu favor.
Eu tinha 46 anos na época e acho que não conseguiria passar pelo processo todo para não dar certo no final.
Pensei muito na questão da aceitação - minha mensagem para mim mesma era que 'se não era para ser, então essa seria minha história'.
Ajuda
E sabia que precisava encontrar formas positivasbwin.de logincanalizar todo o amor e energia que seriam dedicados à criaçãobwin.de loginLily.
Tudo que se refere à Tigerlily Trust é inspirado no apoio que eu gostariabwin.de loginter tido.
Comecei, então, a procurar costureiras para ajudar a criar as roupinhas que eu gostariabwin.de loginter recebido.
Muitas pessoas perguntaram se poderiam doar seus vestidosbwin.de loginnoiva para serem customizados - temos agora uma costureira maravilhosa na Ilhabwin.de loginMan que faz isso.
Antes, algumas mãesbwin.de loginbebês natimortos eram orientadas a comprar uma roupabwin.de loginboneca, o que consideravam ofensivo.
Agora, muitos pais que entrambwin.de logincontato conosco custam a acreditar que alguém se deu ao trabalhobwin.de logintricotar algo para vestir e oferecer dignidade a seu bebê.
Tenho cercabwin.de login380 nomes na listabwin.de loginpessoas que contribuírambwin.de loginalguma forma. Algumas são avós cujas filhas perderam bebês.
Meu conselho para outros pais que estão passando por essa situação é viver o luto. Não tenha medo do luto - compartilhe com as pessoas.
É praticamente um tempo precioso antes do mundo esperar que você esteja bem. Dê esse tempo a si mesmo.
Rachel
bwin.de login Rachel Hayden fundou a organização Gifts of Remembrance, que treina parteiras para tirar fotosbwin.de loginbebês natimortos - esta seção contém uma imagembwin.de loginseu filho Rowan, que nasceu morto.
Rowan era meu terceiro filho, o que foi uma surpresa para mim aos 40 anos. Mas o interessante é que quando descobri que estava grávida, tive a sensaçãobwin.de loginque já o conhecia.
Fiz uma ultrassonografia na 31ª semana e descobri que ele não tinha batimentos cardíacos. Esse momento é compartilhado por todos os paisbwin.de loginbebês natimortos. Havia apenas um silêncio no monitor.
Eu lembro da maneira como a enfermeira do berçário segurou meu filho e falou com ele, me encorajando a fazer o mesmo.
Ela dizia: "Olá, qual é o seu nome? Aposto quebwin.de loginmãe quer te dar um abraço". E foi ótimo porque eu não fazia ideia do que fazer.
As fotos
Mas eu nem penseibwin.de loginpedir para registrar esse momento.
Ela levou meu bebê e tirou a impressão das mãos e dos pezinhos dele, antesbwin.de loginvesti-lo e colocá-lobwin.de loginum moisés. Na sequência, tirou duas fotos dele deitado.
Eu não sabia como ele era sem roupa ou o que estava usando debaixo da roupinhabwin.de logintricô. Ela tampouco tirou uma foto dele nos meus braços - ele parecia tão sozinho.
Embora eu seja extremamente grata por tudo, mais tarde conheci o trabalhobwin.de loginTodd Hochberg, um fotógrafo americano incrível, e percebi que poderia ter feito muito mais.
Fiquei não só impressionada com as fotografias e com a emoção que passavam, mas com as histórias que elas contavam - e me peguei comparando.
O que eu digo às parteiras no treinamento é que você precisa pensar no futuro e orientar os pais no sentidobwin.de loginreunir detalhes e histórias, dizendo a eles: "Pode parecer demasiado agora, mas será importante mais tarde".
Só uma pequena parte do treinamento é, na verdade, sobre tirar fotos - grande parte se refere a como as parteiras podem empoderar os pais, dizer as coisas certas e dar tempo a eles.
Imagens que confortam
Eu digo que tem fotos que você pode compartilhar com as pessoas, mas há muitas imagens que vão te ajudar a recordar - cada foto será importante para a família.
No fundo, é uma intervenção terapêutica que você faz para ajudar as famílias a entenderem o que aconteceu.
Você está dizendo: "Isto é o que aconteceu com você, com todo o caos".
Parteiras e enfermeiras limpam as coisas o tempo todo, mas recomendo deixar tudo como está.
O objeto mais preciosobwin.de loginRowan para mim é um chapéu porque tem o cheiro dele, então desafiamos essa abordagem.
Se você tentar nos proteger, podemos acabar sofrendo não apenas pela morte dos nossos bebês mas também por nunca termos visto eles.
Uma história muito comovente foibwin.de loginuma mãe que disse nunca ter visto o bumbum da filha - ela contou que os outros filhos tinham marcasbwin.de loginnascença nas nádegas e ela nunca soube se a filha também tinha.
Ao olhar para trás, haverá momentosbwin.de loginque vamos nos lembrar até com alegria, porque você está dizendo oi para seu bebê, e se despedindo ao mesmo tempo.
Ruth
bwin.de login Ruth Rodgers trabalhava na áreabwin.de loginfinanças, mas decidiu virar parteira após o nascimento da filha Scarlett. Ela acababwin.de logincomeçar a exercer a função.
Scarlett nasceubwin.de loginnovembrobwin.de login2011, quando eu estava com 31 semanasbwin.de logingravidez. Percebi que ela não estava se mexendo muito, mas não me preocupei muito - trabalhei o dia inteiro antesbwin.de loginir para o hospital.
E logobwin.de logincara eles não conseguiram encontrar o batimento cardíaco.
Eu tive uma parteirabwin.de loginluto incrível, Jane, com quem falei por telefone. Dois dias antesbwin.de loginentrarbwin.de logintrabalhobwin.de loginparto, ela disse para não me preocupar com questões como enterro ou autópsia, para pensar apenasbwin.de logincomo eu gostariabwin.de loginpassar o tempo com minha bebê - me ajudando a focar no que era mais importante no tempo certo.
Eu também tive uma parteira brilhante na hora do parto.
É engraçado o tipobwin.de logincoisa com o que você se preocupa - imaginei que minha filha teria rigor mortis (rigidez do corpo). E estava com medobwin.de logincomo me sentiria ao vê-la.
Ela me disse: "Ela vai parecer como um bebê. Vai ser um pouco menor, pode ter a pele bem fina, e provavelmente não estarábwin.de loginolhos abertos, mas fora isso ela vai parecer como seu bebê".
Era tudo o que eu precisava ouvir para seguirbwin.de loginfrente.
É claro que houve momentosbwin.de logintristeza profunda, mas também tenho lembranças curiosasbwin.de loginassistir aos programas Strictly Come Dancing e X Factor,bwin.de logincomer lasanha com uma mão e segurar o gás para aliviar a dor com a outra!
Minha filha nasceu pouco antes das 6h, e eu lembro ter achado incrível o fatobwin.de loginela ainda estar quente - e eu precisava lembrar daquela sensação, porque ela não ficaria assim para sempre.
Uma amizade inesquecível
Eu engravidei novamente sete semanas depoisbwin.de loginScarlett nascer, e abortei novamente - eu já tinha sofrido um aborto antes.
Foi aí que fiquei obcecada com o processo da gestação,bwin.de loginaprender como a embriologia funciona.
Sofri outros dois abortos depois disso - e Jane estava praticamente o tempo todo do meu lado. Desenvolvemos um relacionamento realmente especial. Acho que foi daí que surgiu a ideiabwin.de loginvirar parteira - dessa relaçãobwin.de logincumplicidade entre uma mulher ebwin.de loginparteira.
Tive a sortebwin.de loginter dois meninos lindos - um deles um pouco antesbwin.de logincomeçar a estudar, e o outro no meio do curso.
A primeira gestação foi repletabwin.de loginansiedade, e recebi os cuidados mais fantásticosbwin.de loginJane, dos terapeutas e da minha outra parteira, todos conheciam minha história e entendiam como eu me sentia.
Não conseguiria passar por isso sem eles, não sem consequências significativas para minha saúde mental.
No terceiro anobwin.de logintreinamento, fiz um estágiobwin.de loginuma salabwin.de loginparto - e entrou uma mulher que acreditava estar com contrações, mas seu bebê havia morrido.
Foi incrivelmente gratificante cuidar dela e do bebê, poder ajudá-labwin.de logintudo.
Acho que raramente é apropriado falar sobrebwin.de loginprópria experiência para outra pessoa.
Se uma mulher me perguntar especificamente se eu tive um filho natimorto, eu vou dizer, mas nunca faria isso voluntariamente, porque o momento seria meu, e não delas.
Mas sugiro dicas que foram úteis para mim, algumas que ouvibwin.de loginoutras pessoas.
Conheci muita gente nos últimos anosbwin.de logingrupos online e cada uma lidou com o luto e o processobwin.de loginter um bebê na sequênciabwin.de loginformas bem diferentes.
Como você lida com o fatobwin.de loginter um filho natimorto é incrivelmente pessoal.
Há gestosbwin.de logincuidado incríveis por aí, mas também acontecimentos desagradáveis - e que são fáceisbwin.de loginconsertar.
Os erros clássicos são não ler o prontuário da mãe antesbwin.de loginuma consulta, e não chamar o bebê que morreu pelo nome.
As pesquisas dizem muito claramente que o luto não está necessariamente relacionado à gestação - existe um elo, mas na verdade essa ligação tem mais a ver com a "atribuição da personalidade".
Se você confere uma personalidade ao bebê dentrobwin.de loginvocê, você cria um relacionamento com essa pessoa, o que significa que você sente a dor mais agudamente quando ela se vai.
Aliyah
bwin.de login Formadabwin.de loginprodução editorial, Aliyah oferece impressõesbwin.de loginquadros personalizados embwin.de loginloja online - uma formabwin.de loginos pais celebrarem o bebê e seu nascimento. Ela também está customizando um livrobwin.de loginrecordações.
Uma das partes mais difíceis é que a gente tinha comprado o enxoval para a Aamiya - o berço, as roupas, tudo estava lavado e pronto para recebê-la.
Eu estava inchada, mas os médicos diziam que era um inchaço normalbwin.de logingravidez.
Como eu não apresentava outros sintomas, ninguém se preocupou muito.
Um dia acordei e não senti nada - achei prudente procurar um médico. Foi aí que descobri que tinha pré-eclâmpsia, e que ela tinha morrido.
Os médicos disseram que a minha pressão estava muito alta e havia muita proteína na minha urina. Me levaram às pressas para fazer o parto.
Eu com certeza adormeci porque, quando acordei, ela já estavabwin.de loginbanho tomado e vestida, deitada ao meu lado no berço refrigerado.
E isso é algo que eu lamento - obviamente, não dependiabwin.de loginmim ficar acordada, mas sinto que perdi a chancebwin.de loginvesti-la ebwin.de loginficar com ela logo após o nascimento - as pequenas coisas que você sempre imaginou fazer pelo seu bebê.
Existe aquele momento estranhobwin.de loginque as pessoas não sabem o que dizer ou fazer.
Mas com os meus amigos foi tranquilo, porque todos me conhecem muito bem e se esforçaram para estar por perto - me trouxeram flores e chocolates.
Foi bom saber que as pessoas se importavam, mesmo que eu não quisesse conversar ou fazer nada.
Eu sempre fui criativa e comecei a fazer um livrobwin.de loginrecordações para Aamiya.
Foi então que descobri a comunidadebwin.de loginmães que perderam bebês no Instagram.
Conversei com mulheresbwin.de logindiversos lugares.
Compartilhava o que havia feito ao longo do dia e projetosbwin.de loginque estava trabalhando.
Algumas começaram a perguntar se eu poderia customizar algo para seus bebês também.
Um tempo depois que Aamiya nasceu, eu achava que tudo na casa devia remeter a ela para todo mundo lembrar que ela passou por aqui.
E acho que foi uma maneirabwin.de loginlidar com a tristeza: criar objetosbwin.de loginhomenagem a Aamiya para poder espalhar pela casa.
Você pode passar horas criando - e isso ajuda a espairecer a mente.
Houve um momentobwin.de loginque achei que não era saudável focar apenas nisso, então deixei o projeto do livrobwin.de loginrecordações um pouquinhobwin.de loginlado, e me dediquei a voltar ao trabalho e encontrar mais os amigos.
Mas,bwin.de loginvezbwin.de loginquando, volto a ele.
Na minha segunda gravidez, fiquei definitivamente mais ansiosa.
No início da gestação, enquanto eu me sentia feliz e abençoada por ter conseguido conceber outra criança, havia também um sentimentobwin.de loginculpa, pois você não quer que seu bebê anjo pense que vai ser esquecido, porque nunca vai ser - eu e meu companheiro pensamosbwin.de loginAamiya todos os dias.
Mas com o passar do tempo, esse sentimentobwin.de loginculpa diminuiu - eu realmente acredito que esse bebê foi enviado por Aamiya.
Meu companheiro e eu vamos garantir que esta criança cresça sabendo tudo sobre a irmã mais velha.
Megan
bwin.de login Poucas semanas após a mortebwin.de loginseu filho Milo, Megan Evans lançou um vlog sobre bebês natimortos.
Antesbwin.de loginMilo, eu achava que não tinha instinto maternal - tenho dois irmãos mais velhos que me assustavambwin.de loginrelação à gravidez e à dor do parto, então eu sempre disse que não seria mãe.
Quando o testebwin.de logingravidez deu positivo, pensei apenas que não deveria ter filhos.
Como eu era muito jovem e estava apavorada, fui direto para o YouTube e digitei "19 e grávida", mas não achei muita informação. Encontrei alguns vídeos, mas eram sobre mulheresbwin.de login19 anos que tinham grana. Eu precisava ver alguém "normal".
No dia seguinte, avisei à minha mãe que faria um blogbwin.de loginvídeo sobre minha própria situação.
Assim que comecei a gravar os vídeos, algumas mulheres entrarambwin.de logincontato comigo dizendo se sentir da mesma forma - elas não tinham casa própria, tampouco uma situação financeira estável.
Foi assim que comecei meu vídeo blog. E me fez bem ouvir "eu também" daquelas pessoas, me senti mais confortável com a minha situação.
Com o passar do tempo, tudo entrou nos eixos.
É engraçado como o instinto maternalbwin.de loginrepente aflora e você não imagina mais como poderia ser diferente.
Um dia, eu percebi que Milo não havia se mexido por muito tempo e achei melhor ir ao médico, só por precaução.
A parteira começou a me examinar e não conseguiu encontrar batimento cardíaco. Apareceram, então, um profissionalbwin.de loginultrassom, uma enfermeira, um médico e um especialista. Havia uma filabwin.de loginpessoas no pé da minha cama - foi quando eu me dei conta quebwin.de loginfato havia algo errado.
'É simplemente perfeito'
Era como se eu tivesse sido jogada num mundobwin.de loginque não fazia absolutamente a menor ideiabwin.de logincomo navegar.
No dia seguinte, passei o dia com a minha família e descobri que minha avó teve um filho que morreu alguns dias depoisbwin.de loginnascer.
Perguntei como eu iria sobreviver e ela disse: "Tire muitas fotos e aproveite ao máximo o tempo que você tiver com ele."
Quando fui ao hospital para dar à luz, estava muito assustada sobre como seria a aparência dele.
Por isso, pedi à minha mãe para olhar primeiro.
Ela disse: "Meu Deus, ele é simplesmente perfeito", e me mostrou.
Foi quando eu percebi que era o bebê que estava carregando por oito meses. A morte não muda nada - era a primeira vez que eu via meu filho.
Mas também foi devastador. Eu estava segurando meu bebê, mas sabia que teria que devolvê-lo. Meu futuro estava sendo apagado diante dos meus olhos.
Três dias após ter alta do hospital, comecei a pensar no meu blog. As pessoas ainda publicavam nos vídeos anteriores comentários do tipo: "Uau, também estou grávida".
Fiz uma busca por vídeos sobre natimortos e mais uma vez não consegui encontrar o que estava procurando.
Não esperava que muitas pessoas assistissem aos vídeos porque não tinha ideia do quão comum eram os bebês natimortos.
Me ajudou contar a históriabwin.de loginMilo, mas também foi reconfortante ver outras pessoas dizerem seu nome.
Se algum conhecido tem um bebê natimorto, você não precisa saber as coisas certas a dizer. Você só precisa reconhecerbwin.de logindor, aceitar seu luto, admitir que você não vai entender e deixá-lo falar à vontade.
Com o passar do tempo, conheci muitas pessoas que entenderam isso e comecei a me sentir confortável no luto, o que ajuda bastante.
Rowan, Scarlett, Aamiya, Lily, Milo e Willow. Enquanto coloco pedrasbwin.de loginhomenagem a todos elesbwin.de loginum jardim dedicado à memóriabwin.de loginnatimortos, percebo que, embora não tenham visto o mundo, esses bebês o modificaram através da atitude que inspirarambwin.de loginsuas mães.
Mas também sei que, para cada uma dessas mulheres, há muitas outras que preferem guardar para si suas lembranças, que choram a portas fechadas.
Umabwin.de logincada 225 gestações no Reino Unido resultabwin.de loginum natimorto.
E a mortebwin.de loginum bebê não afeta apenas os pais mas também os avós, os irmãos, a família e os amigos. Uma mãebwin.de loginluto, enquanto está no hospital, recebe cuidados emocionais, mas isso pode fazer com que os homens se sintam marginalizados e impotentes para ajudar.
Os pais com quem converso concordam que o tabu e o silênciobwin.de logintorno dos bebês natimortos parecem estar diminuindo gradualmente, mas ainda tem muita gente que simplesmente nunca falou comigo sobre Willow, nunca disse o nome dela.
Eu recebi, no entanto, o apoiobwin.de logindiversas pessoas, especialmente mulheres, muitas das quais eu nem conhecia.
Como jornalista, me especializei por anosbwin.de logincontar históriasbwin.de loginmulheres ao redor do mundo, e ainda assim, isso me fez sentir uma solidariedade invisível, uma redebwin.de loginhistórias,bwin.de loginempatia,bwin.de loginforça das mulheres ao meu redor.
Ao longo do último ano, a necessidadebwin.de loginlembrar e imortalizar Willow se confundiu com minha necessidadebwin.de loginautopreservação. Um ano depois, a tristeza ainda batebwin.de loginvezbwin.de loginquando, mas consigo senti-la chegando e me preparar, sabendo que sou capazbwin.de loginsobreviver abwin.de loginpancada breve, mas poderosa.
O nascimentobwin.de loginWillow me tornou mãe e fezbwin.de loginTim pai. Meus braços não doem mais como naquelas primeiras horas, mas ainda estão vazios. Sou uma mãe que não tem um bebê.
Penso na minha própria mãe. Ela ficou na nossa casa durante semanas, com a sombra terrível do luto pairando sobre nós, e meus soluços entrecortados pelo barulhobwin.de loginsuas agulhasbwin.de logintricô.
Ela tricotou uma manta branca linda para um baúbwin.de loginrecordaçõesbwin.de loginnatimorto que será abertobwin.de loginum momentobwin.de loginimensa dor.
Ela fez para uma desconhecida que, na épocabwin.de loginque ela estava tricotando, era uma futura mãe entusiasmada, mas cujo bebê chegaria cedo demais, doente demais ou simplesmente natimorto sem motivo aparente.
Esse bebê - nunca saberemos o nome dele ou dela - será embalado e velado nos braçosbwin.de loginseus pais e também, graças à minha mãe, contará com uma camada extra, envolvido no amor da minha família -bwin.de loginnossa perseverança e esperança.
*Esta é a versãobwin.de loginportuguês do testemunho dabwin.de loginFiona Crack, clique aqui para ler o texto originalbwin.de logininglês.
*Colaboraram Buckley, Ben Milne e Finlo Rohrer.
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