Por que o fechado Japão agora quer abrir suas portas para imigrantes:cassino no brasil

cassino no brasil O governo do Japão cassino no brasil propôs um projetocassino no brasillei para flexibilizar as regrascassino no brasilimigração do país.

O texto enviado ao Legislativo cria duas novas categoriascassino no brasilvistos para permitir que estrangeiroscassino no brasilsetores com escassezcassino no brasilmão-de-obra, como construção, agricultura e saúde, possam atuarcassino no brasilseu território.

Atualmente, o Japão tem leis restritivascassino no brasilimigração e aceita poucos profissionaiscassino no brasiloutros países.

Mão-de-obra qualificada

Pelas novas regras, trabalhadores na primeira categoriacassino no brasilvisto teriam permissão para trabalhar no país por cinco anos, e levar suas famílias, se tiverem certo nívelcassino no brasilqualificação e alguma proficiênciacassino no brasiljaponês.

Já os mais qualificados estariam aptos a obter a segunda categoriacassino no brasilvisto e poderiam se candidatar à residência.

O projetocassino no brasillei precisa ser aprovado pelo Parlamento e está enfrentando críticascassino no brasilpartidos da oposição. A preocupação, na visão deles, é com o impacto potencial que uma maior abertura a estrangeiros teria sobre os salários e a taxacassino no brasilcriminalidade no país.

'Escolas com playgrounds vazios'

O envelhecimento da população é uma das razões por trás da possível flexibilização das regras para trabalho estrangeiro.

Rupert Wingfield-Hayes, correspondente da BBC Newscassino no brasilTóquio, observa que "o Japão é um exemplo fascinante do que pode acontecer com um país desenvolvido que não quer imigração".

Ele observa que a taxacassino no brasilnatalidade do país caiu abaixocassino no brasil2,1 filhos por mulher - pontocassino no brasilreposição -cassino no brasilmeados da décadacassino no brasil1970, se situando agoracassino no brasiltornocassino no brasil1,4.

"Acrescente-se a isso a maior expectativacassino no brasilvida do mundo (85,5 anos) e você tem um problema. E não é preciso ir longecassino no brasilTóquio (a capital do país) para vê-lo: são escolas com playgrounds vazios e silenciosos e camposcassino no brasilarroz, por exemplo, cultivados por homens idosos com as costas curvadas".

Desafios

O jornalista observa que o Japão tem, aos poucos, se tornado mais aberto a trabalhadores estrangeiros e que isso também traz desafios. Ele cita o exemplocassino no brasiluma loja localcassino no brasilconveniênciacassino no brasilque a equipecassino no brasilfuncionários é totalmente composta por jovens do Nepal que, tecnicamente, trabalham como estudantes ou "estagiários".

O problema, nesse sistema, segundo Hayes, é que ele está muito suscetível a abusos por partecassino no brasilempregadores. Ele dá outro exemplo para ilustrar o quadro:

"Conheci recentemente uma mulher vietnamita que veio como estagiária. A fábricacassino no brasilroupas que a contratou a fazia trabalhar 14 horas por dia, sete dias por semana. Em seu primeiro ano no Japão, ela só teve sete diascassino no brasilfolga".

Para o jornalista, "está claro que o Japão precisacassino no brasilmãocassino no brasilobra estrangeira, mas também que precisacassino no brasilum sistema adequado para regularizar e proteger essa mãocassino no brasilobra".

As empresas no Japão há muito argumentam a favorcassino no brasilmudanças nas regrascassino no brasilimigração para recrutar trabalhadorescassino no brasiloutros países.

Mas o primeiro-ministro Shinzo Abe destacou que a lei proposta não é uma revisão da políticacassino no brasilimigração.

O Japão só aceitará trabalhadores estrangeiros "que tenham habilidades específicas e possam trabalhar imediatamente para fazer face a graves carênciascassino no brasilmão-de-obra, apenascassino no brasilsetores que realmente precisam deles", disse ele a deputados na quinta-feira.

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