Por que um homem paraplégico se arrastou pelo chãoroma palpites hojeum aeroporto do Reino Unido:roma palpites hoje

Ele então perguntou se poderia ser transportadoroma palpites hojeum carrinho motorizado, mas o aeroporto não tinha nenhum.

Levene agora está processando o aeroporto por essa faltaroma palpites hojeassistência adequada.

Humilhação

Quando tinha 20 anos, Levene teve uma hérniaroma palpites hojedisco após tossir.

Ele foi para a salaroma palpites hojecirurgia corrigir a hérnia, mas a operação deu errado e o deixou paralisado da cintura para baixo.

Sua nova condição, no entanto, não o parou.

Pelo contrário. Quase 10 anos depois, Levene é esportista, treinador e mentor internacionalroma palpites hojeoutros atletas com deficiência.

Ele trabalhou recentemente com órfãos e crianças deficientes na Moldávia, ajudando a organizar a primeira maratona inclusiva no país.

No entanto, ao chegar ao aeroportoroma palpites hojeLutonroma palpites hojeagostoroma palpites hoje2017, ele descobriu queroma palpites hojecadeiraroma palpites hojerodas personalizada havia sido deixada para trás.

"Eu trabalhei duro por muitos anos para tentar manter minha independência", diz Levene à BBC News. "Usar uma das cadeiras que me ofereciam, fez eu me sentir humilhado e degradado."

Segundo ele, os funcionários insistiamroma palpites hojetentar amarrá-lo a uma cadeira. "Eu não poderia me ajeitar ali e poderia correr o riscoroma palpites hojeter uma úlceraroma palpites hojepressão."

Levene diz que o fatoroma palpites hojeo aeroporto não lhe fornecer uma cadeiraroma palpites hojerodas que ele mesmo pudesse manejar ou um carrinho motorizado o deixou com apenas uma opção viável: rastejar no chão por centenasroma palpites hojemetros.

Quando chegou à saída do terminal, ele subiuroma palpites hojeum carrinhoroma palpites hojebagagem e usou as mãos para se empurrar pelo chão até chegar a seu táxi.

A carreira esportivaroma palpites hojeLevene envolve muitas viagens, por isso ele tem uma cadeiraroma palpites hojerodas personalizada com uma almofada para reduzir as úlcerasroma palpites hojepressão, ou escaras, os machucados que podem ocorrer na pele por uma pessoa ficar numa mesma posição.

Ele diz que nunca havia passado por uma situação parecida.

"Em todos os aeroportosroma palpites hojeque estive, não importa o quão pequeno seja, sempre houve algum tiporoma palpites hojeequipamento, seja uma cadeiraroma palpites hojerodas sem motor ou um carrinho", diz ele.

Um número significativoroma palpites hojeaeroportos no mundo oferecem cadeirasroma palpites hojerodas aos passageiros que necessitam.

Levene está processando o aeroportoroma palpites hojeLuton, dizendo que o local não ofereceu aos funcionários treinamento adequadoroma palpites hojeigualdade e conscientização sobre pessoas com deficiências.

Em um comunicado, o aeroporto disse: "Ao descobrir que o vooroma palpites hojeLevene tinha chegado semroma palpites hojecadeira, nossas equipes trabalharam duro para encontrar uma solução, oferecendo a Levene uma cadeiraroma palpites hojerodas. O senhor Levene recusou todas as ofertasroma palpites hojeajuda, pois as considerava inaceitáveis". "Pedimos desculpas se o sr. Levene ficou insatisfeito com o serviço que recebeu, mas ficamos satisfeitos que nossos agentes e funcionários fizeram tudo o que puderamroma palpites hojecircunstâncias difíceis".

Raiva

A históriaroma palpites hojeLevene toca num tema contemporâneo, o da conscientização da sociedade sobre a mobilidaderoma palpites hojepessoas com deficiência. Mas também levanta outra questão: é aceitável a ofertaroma palpites hojeassistência por prestadoresroma palpites hojeserviços, como aeroportos, que,roma palpites hojealguma maneira, negue à pessoa com deficiênciaroma palpites hojeindependência?

As pessoas terão opiniões diferentes sobre a assistência oferecida pelo aeroporto ter sido ou não adequada.

No entanto, Levene diz que se sentiu humilhado.

"Eu estava com raiva porque nenhum dos funcionários parecia entender ou ter empatia pelo que estava acontecendo."

Ele diz que gostariaroma palpites hojever um maior reconhecimento da importância da independência para os viajantes com deficiências.

"Cada aeroporto deve ter algum tiporoma palpites hojeequipamento para se moverroma palpites hojeforma independente, alguém cuja cadeira é a perna não deve ser forçado a dependerroma palpites hojeoutros para obter ajuda."

Não é pelo dinheiro

A atleta ativista e paralímpica Anne Wafula Strike também enfrentou problemasroma palpites hojeaeroportos e trens.

Em uma ocasião, ela diz ter sofrido a humilhaçãoroma palpites hojeter que urinarroma palpites hojeuma viagemroma palpites hojetrem porque o banheiro acessível não funcionava.

Ela entende a reaçãoroma palpites hojeLevene.

"Eu sinto que eles estão tirando minha independência e, honestamente, como uma pessoa com deficiência, ainda estamos no comando do tiporoma palpites hojepessoas que queremos ser", diz ela. "Nós não queremos ser as pessoas empurradas para todos os lugares para que os outros tenham penaroma palpites hojenós."

A advogadaroma palpites hojeLevene, Sue Willman, diz que o caso "não é sobre dinheiro, é sobre justiça".

"É horaroma palpites hojeo aeroportoroma palpites hojeLuton eroma palpites hojeoutros provedoresroma palpites hojetransporte serem um pouco mais imaginativos e permitirem que pessoas com deficiência viajemroma palpites hojecondiçõesroma palpites hojeigualdade comas outras".

Svetlana Kotova, da instituiçãoroma palpites hojecaridade Inclusion London para a igualdaderoma palpites hojepessoas com deficiência, diz que deve ser possível fornecer assistência "de uma forma que promova nossa independência". "Somos também clientes e devemos ser valorizados e tratados com dignidade e respeito."