As mulheres pressionadas para matarem seus bebês com deficiência no Quênia:energycasino 30 free spin

Legenda do vídeo, As mulheres pressionadas para matarem seus bebês com deficiência no Quênia

energycasino 30 free spin O filhoenergycasino 30 free spinFlorence Kipchumba não estaria vivo se dependesse da família dela. Quando ele nasceu,energycasino 30 free spinmãe disse a ela que a criança deveria ser sacrificada.

“Quando era bebê, Meshack chorava muito. Quando minha família não aguentava mais, eu fui expulsaenergycasino 30 free spincasa”, contou à BBC News.

Uma amiga lhe ofereceu abrigo, mas também sugeriu que ela matasse o bebê um mês depois. “Ela me pediu para colocar ácido emenergycasino 30 free spincomida para que ele morresse, mas eu me recusei e saí da casa dela.”

A decisãoenergycasino 30 free spinresistir à pressão teve duras consequências para Kipchumba. Ela foi forçada a deixarenergycasino 30 free spincomunidade e hoje vive com o filhoenergycasino 30 free spinum barracoenergycasino 30 free spinlatão, fazendo bicos para sobreviver.

Quando Meshack era mais novo,energycasino 30 free spincoluna vertebral era frágil e ele não tinha controle da cabeça.

“Eu cavava um buraco no chão, colocava ele dentro e usava a terra para formar uma espécieenergycasino 30 free spinalmofada ao redor dele”, descreve.

Agora, aos oito anos, o garoto consegue sentar e caminhar curtas distâncias, mas com alguma dificuldade.

Um novo estudo diz que 45% das mães entrevistadas por uma ONG no Quênia foram pressionadas a matar seus filhos que nasceram com deficiência.

A situação é piorenergycasino 30 free spináreas rurais –energycasino 30 free spinalguns desses locais, duasenergycasino 30 free spincada três mães chegam a sofrer este tipoenergycasino 30 free spinpressão.

Raízes culturais

A maior parte das mulheres entrevistadas pela ONG Disability Rights International diz que seus filhos com deficiência foram considerados “enfeitiçados, amaldiçoados e possuídos” e que prevalecia uma crençaenergycasino 30 free spinque as mães estavam sendo punidas por seus pecados, incluindo “ser infiel aos maridos”.

A prática do infanticídio tem raízesenergycasino 30 free spinantigas tradições e crenças. Uma parteira tradicionalenergycasino 30 free spinNarok – a sudeste da capital, Nairóbi – disse à BBC que,energycasino 30 free spinacordo com a cultura, crianças com deficiência podiam ser mortas “por amor”.

A ONG também examinou a situação dos orfanatos no país, onde vivem 3.500 crianças, muitas com deficiência.

“O mais revoltante é que o governo está transferindo toda a responsabilidade por essas crianças aos orfanatos... Ao ficar sem vê-los, ninguém pensa neles”, disse a autora do estudo, Priscila Rodriguez.

Em Nairóbi, Anne Njeri, que também nasceu com deficiência, teve a ideiaenergycasino 30 free spinfazer uma creche para crianças com deficiências físicas e mentais.

“Mas,energycasino 30 free spinuma semana, já tínhamos 11 crianças abandonadas eenergycasino 30 free spinum mês, 30”, disse à BBC.

Alguns pais simplesmente deixavam as crianças na creche pela manhã e nunca mais voltavam para buscá-las.

Agora, Njeri cuidaenergycasino 30 free spin86 criançasenergycasino 30 free spintempo integral. Ela reclama que não obtém recursos do governo para dar às crianças a infraestrutura necessária.

A BBC tentou contato com o governo queniano, mas não obteve resposta aos pedidosenergycasino 30 free spinentrevista.

Reportagem: Anne Soy, da BBC News no Quênia

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