O que é a 'pasta nuclear', material mais duro já descoberto no Universo:grupo aviator betnacional

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Legenda da foto, Materialgrupo aviator betnacionalestrutura única e considerado o mais forte até agora faz parte da composição das chamadas estrelasgrupo aviator betnacionalneutrôns

grupo aviator betnacional Existe um material 10 bilhõesgrupo aviator betnacionalvezes mais resistente que o aço.

É o que aponta um estudo que calculou a dureza do material encontrado no interior da crosta das estrelasgrupo aviator betnacionalnêutrons.

Essas estrelas são aquelas que surgem quando as estrelas "convencionais" chegam a certa idade e então estouram e colapsamgrupo aviator betnacionaluma massagrupo aviator betnacionalnêutrons.

O que os cientistas descobriram é que o material debaixo da superfície delas - batizado como pasta nuclear- é o mais forte do Universo.

grupo aviator betnacional 'Lasa grupo aviator betnacional nha e espaguete'

Crédito, Astrociênciagrupo aviator betnacionalmateriais e pasta nuclear/Caplan

Legenda da foto, Ilustração da pasta nuclear com estruturagrupo aviator betnacionalformato semelhante ao do espaguete, waffle e lasanha

O pesquisador Matthew Caplan, da Universidade McGill, no Canadá, e colegas da Universidadegrupo aviator betnacionalIndiana e do Institutogrupo aviator betnacionalTecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, realizaram juntos as mais importantes simulaçõesgrupo aviator betnacionalcomputador já feitas sobre as crostasgrupo aviator betnacionalestrelasgrupo aviator betnacionalnêutrons.

As estrelasgrupo aviator betnacionalnêutrons nascem como resultadogrupo aviator betnacionaluma implosão que comprime um objeto do tamanho do Sol para aproximadamente o tamanho da cidadegrupo aviator betnacionalMontreal, tornado-o "10 bilhõesgrupo aviator betnacionalvezes mais denso do que qualquer coisa na Terra", explica Caplangrupo aviator betnacionalum comunicado da Universidade McGill.

Esta alta densidade faz com que o material que forma uma estrela como essas - a pasta nuclear - tenha uma estrutura única.

Sob a crosta das estrelas, prótons e nêutrons se unemgrupo aviator betnacionalformas semelhantes a tiposgrupo aviator betnacionalmassa, como lasanha ou espaguete. Daí o nome "pasta nuclear".

As enormes densidades e formas estranhas tornam essa massa incrivelmente rígida.

E ela poderia ser útil para os seres humanos?

"A pasta nuclear só existe graças à enorme pressão proporcionada pela gravidade da estrelagrupo aviator betnacionalnêutrons. Se você retirar essa pasta da estrela, ela se decompõe e explode como uma bomba nuclear. É por isso que os seres humanos provavelmente não podem construir nada a partir dela no curto prazo", diz Caplan à BBC News Mundo, serviçogrupo aviator betnacionalespanhol da BBC.

E qual é a cor ou textura deste material?

"Se você pudesse segurar um punhadogrupo aviator betnacionalpasta nuclear emgrupo aviator betnacionalmão, não conseguiria ver as diferentes formas, pois elas são muito menores que um átomo. O material estaria tão quente que brilhariagrupo aviator betnacionaltomgrupo aviator betnacionalvermelho vivo como a superfície do Sol. Além disso, explodiria", acrescenta o especialista.

Descoberta importante

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Legenda da foto, Descoberta pode ser útil para as observações dos astrônomos

Para descobrir a pasta nuclear, foram necessários dois milhõesgrupo aviator betnacionalhorasgrupo aviator betnacionalprocessamentogrupo aviator betnacionalsimulaçõesgrupo aviator betnacionalcomputador ou o equivalente a 250 anosgrupo aviator betnacionalum laptop com uma única unidadegrupo aviator betnacionalprocessamento gráfico (GPU, da siglagrupo aviator betnacionalinglês) - usada principalmente para gerenciar e melhorar o desempenhogrupo aviator betnacionalvídeos e gráficos.

Com estas simulações, os cientistas conseguiram esticar e deformar o material encontrado nas profundezas da crosta das estrelasgrupo aviator betnacionalnêutrons.

Caplan afirma que esses resultados "são valiosos para os astrônomos que estudam as estrelasgrupo aviator betnacionalnêutrons".

"Sua camada externa é a parte que geralmente observamos, por isso é fundamental conhecer o interior, para interpretar as observações astronômicas dessas estrelas."

As descobertas também poderiam ajudar os astrofísicos a entenderem melhor as ondas gravitacionais, porque os novos resultados sugerem que estrelasgrupo aviator betnacionalnêutrons solitárias poderiam gerar pequenas ondas gravitacionais.