'Perigojogadas da roletanotícias falsas e mentiras é maior hoje do que jamais foi', diz historiador britânico:jogadas da roleta
"Na Idade Média, por exemplo, a capacidadejogadas da roletadisseminar notícias falsas era relativamente limitada porque os governos só falavam com nobres e com outros governantes, atravésjogadas da roletaseus mensageiros. Com o advento da impressão, isso se torna um problema maior e quando aparecem as estradasjogadas da roletaferro e os jornais, você começa a afetar as vidasjogadas da roletamuitas pessoas. Mas, hojejogadas da roletadia, notícias podem afetar o mundo inteiro muito rápido. A chancejogadas da roletaque elas criem guerras é grande."
Mas a mesma Internet que ajuda a espalhar informações incorretas também ajuda a esclarecê-las. No passado, isso era bem mais difícil e demorado. Não seria mais fácil criar uma guerra na Idade Média por um motivo falso do que é hoje?
"As pessoas na Idade Média iam à guerra por motivos mais pessoais. A religião, por exemplo, não causava guerras, como muitos dizem. Ela era usada para justificar a guerra. E essas guerras afetavam mais diretamente os nobres do que as outras pessoas", explica Mortimer, que é membro da Real Sociedadejogadas da roletaHistória da Grã-Bretanha e autorjogadas da roletamaisjogadas da roleta20 livrosjogadas da roletahistória, incluindo "guias para viajantes do tempo" da Idade Média ejogadas da roletaoutros períodos na Inglaterra.
"Mas hoje, vemos o presidente dos EUA negando o aquecimento global e o Kremlin negando o envolvimentojogadas da roletaagentes russos no envenenamentojogadas da roletapessoas no Reino Unido. Essas coisas aumentam muito a tensão e podem ter consequências muito sérias para a humanidade. Não havia nada desse tipo nem na Idade Média nem no início da Idade Moderna."
'Maniajogadas da roletaAntiguidade'
A escolha por examinar a história do Ocidente se justifica, segundo Mortimer, porque foi a sociedade europeia que "espalhou seu estilojogadas da roletavida pelo mundo".
"Na minha cabeça, o que é mais notável no século 20 não é tanto o que aconteceu aqui na Europa. Por exemplo, eu uso um terno que não é muito diferente do que o do meu tataravô há 100 anos, vivo numa casa como a dele e faço coisas semelhantes às que ele fazia. Mas o impressionante é que pessoas na China, no Brasil, também estejam usando esses ternos e vivendo nessas casas. O estilojogadas da roletavida do Ocidente se tornou um estilojogadas da roletavida global", diz.
A escolha do autor, no entanto, deixoujogadas da roletafora civilizações como a chinesa, que inventou o papel, o papel moeda, a pólvora e muitos conceitos e objetos que revolucionaram as sociedade.
"Precisamos entender que as invenções pontuais, tanto asjogadas da roletadentro quanto asjogadas da roletafora da Europa, não foram o que realmente mudou o mundo. É o uso que aquela invenção acaba tendo e suas aplicações", argumenta o historiador.
"O exemplo que eu dou sobre isso é a bússola, que foi criada no Ocidente no século 12, mas não foi usada para a exploração internacional até o século 15. Só quando a necessidade apareceu dentro da sociedade é que a invenção se tornou realmente poderosa. O papel moeda só passou a ser realmente aceito como moedajogadas da roletatroca quase mil anos depoisjogadas da roletasua invenção."
É essa percepção da mudança como algo mais lento e profundo que falta ao ensinojogadas da roletaHistória nas escolas,jogadas da roletaacordo com Mortimer.
Para ele, há uma "maniajogadas da roletaAntiguidade" nos currículos, que faz com que os professores se concentrem maisjogadas da roletafatos, datas e personalidades do quejogadas da roletamostrar aos alunos como a humanidade chegou até aqui.
"É muito difícil ensinar crianças pequenas a entender a mudança, então gostamosjogadas da roletafalar dos romanos, do Renascimento e do século 19, mas não mostramos como os séculos acabam com coisas que achávamos que durariam para sempre."
Quando mudamos mais?
O século 20 viu o surgimento da bomba atômica, do avião, da internet, dos celulares e outras tecnologias. Mas elas seriam comparáveis, por exemplo, com o momentojogadas da roletaque os espelhos foram inventados, no século 16, e permitiram que nossos ancestrais finalmente soubessem exatamente qual erajogadas da roletaprópria aparência? Ou com o fim da escravidão, no século 19?
Afinal, se uma pessoajogadas da roletahoje entrassejogadas da roletauma máquina do tempo e fosse pararjogadas da roletaalgum momento nos anos 1900, ela poderia se virar bem. Os idiomas,jogadas da roletageral, eram parecidos com o que se fala hoje, era possível se locomover com trens ou bicicletas e boa parte da comida também seria familiar. Mas se essa pessoa vai parar nos anos 1800, as coisas seriam bem diferentes.
Para comparar o quanto cada século representoujogadas da roletatermosjogadas da roletaevolução social, Mortimer examinou o avanço que cada período conseguiujogadas da roletacategorias como ter as necessidades básicasjogadas da roletaalimentação e abrigo atendidas, ter segurançajogadas da roletaperíodosjogadas da roletaguerra ejogadas da roletapaz, ter saúde etc.
O veredito, após um anojogadas da roletapesquisa, acabou confirmando a afirmação da jornalista na TV, e que levou o britânico a essa jornada pelas transformações humanas. O século 20 foi o que testemunhou mais mudanças na maioria das categorias.
Mas algumas conclusões surpreendem: o século 16 teve a maior quedajogadas da roletaíndicejogadas da roletaassassinatos - o que fez com que as pessoas estivessem mais seguras nos locais onde viviam,jogadas da roletatemposjogadas da roletapaz. Por outro lado, o mesmo século teve um aumento agudo da intolerância e do preconceitojogadas da roletaraça,jogadas da roletareligião ejogadas da roletagênero.
jogadas da roleta A importância das jogadas da roleta pequenas jogadas da roleta comunidades
Para Ian Mortimer, o trabalhojogadas da roletacomparar séculosjogadas da roletarelação a suas mudanças é importante para aprendermos com erros e acertos do passado. Mas a maior lição tirada da História pode ser algo bem mais simples: o valor das comunidades.
"Os transportes rápidos como os trens, por exemplo, destruíram comunidades rurais e pequenas cidades, porque tudo começou a acontecer ao redor da cidade grande. Mas se voltássemos a enfatizar as comunidades e nos interesses locais, teríamos mais pessoas ajudando-se mutuamente a crescer", diz.
"Foi assim, com a colocaçãojogadas da roletamédicosjogadas da roletapequenas cidades, que a sociedade se medicalizou no século 17, e passou a ter uma atitude diferentejogadas da roletarelação à saúde, que ia alémjogadas da roletaapenas rezar para Deus. Pode-se dizer o mesmo sobre as polícias comunitárias. Elas ajudam mais as pessoas a saberem como se comportar do que uma força policial impessoal que vemjogadas da roletafora interferir."
A humanidade, no entanto, tem a maniajogadas da roletasó aprender essas lições quando já é um pouco tarde para alterar os rumos da História, diz o britânico. Por isso, olhar para a passagem do tempo também teve o efeito colateraljogadas da roletadiminuir o seu otimismo sobre o futuro.
"Não acho que teremos um bom futuro, mas acho que encontraremos uma maneirajogadas da roletafazer o mesmo que fazemos há gerações. Vamos continuar brigando, espalhando doenças, tendo um sistemajogadas da roletaclasses com pessoas muito ricas e pessoas muito pobres. Tenho certeza que a vida vai continuar se virando como faz há séculos", afirma.
"Em certo sentido, isso é ser um pouco otimista. A natureza humana não vai mudar, mas tenho fé que pelo menos os padrõesjogadas da roletavida que muitosjogadas da roletanós tiveram pelos últimos 100 ou 200 anos ainda serão os mesmos para nossos tataranetos. Talvez até um pouco além deles."