Robô Curiosity, da Nasa, completa 2 mil dias caminhando na superfícieapostas desportivas basquetebolMarte:apostas desportivas basquetebol

Crédito, NASA/JPL-Caltech/MSSS

apostas desportivas basquetebol O robô Curiosity, também conhecido como Laboratórioapostas desportivas basquetebolCiênciaapostas desportivas basquetebolMarte (MSL, na siglaapostas desportivas basquetebolinglês), está comemorando 2 mil "dias marcianos" na superfície do planeta vermelho. Ao longo deste tempo, o equipamento produziu várias imagens notáveis. Conheça abaixo algumas delas, escolhidas pela equipeapostas desportivas basquetebolcientistas do programa.

Crédito, NASA/JPL-Caltech/MSSS

apostas desportivas basquetebol Olhando para trás: Imagem da Mastcam do robô mostra nosso planeta como um pontinho no céu noturnoapostas desportivas basquetebolMarte.

Todos os dias, cientistas assumem a direção do Curiosity e estudam o planeta vermelho a uma distânciaapostas desportivas basquetebolmaisapostas desportivas basquetebol160 milhõesapostas desportivas basquetebolkm

Crédito, NASA/JPL-Caltech

apostas desportivas basquetebol O inícioapostas desportivas basqueteboltudo: A primeira imagem que o Curiosity produziu chegou apenas 15 minutos depois da aterrissagemapostas desportivas basquetebolMarte, no dia 5apostas desportivas basquetebolagostoapostas desportivas basquetebol2012. O recebimento das imagens eapostas desportivas basqueteboloutros dados dependeapostas desportivas basquetebolum satélite da Nasa que sobrevoa a órbitaapostas desportivas basquetebolMarte, chamado Mars Reconnaissance Orbiter (MRO).

Um ciclo completo do MROapostas desportivas basqueteboltorno do planeta vermelho determina um "dia marciano", chamado pelos pesquisadoresapostas desportivas basquetebol"sol".

A primeira imagem enviada pela Rover é uma fotografia granulada, feita pela câmera Front Hazard, do local conhecido como monte Sharp. Esta câmera geralmente é usada pelos controladores do aparelho para evitar obstáculos nos deslocamentos.

Crédito, NASA/JPL-Caltech/MSSS

apostas desportivas basquetebol Seixosapostas desportivas basquetebolrio: Quando começamos a dirigir, cercaapostas desportivas basquetebol16 "sóis" depois da aterrissagem, logo nos deparamos com esses "seixos" no terreno. O formato arredondado dessas pedras sugeriam que elas tinham se formadoapostas desportivas basquetebolum antigo riacho, que corriaapostas desportivas basquetebolum terreno elevado para o local conhecido como cratera Gale. A imagem capturada pela Mastcam mostra essas craterasapostas desportivas basquetebolclose.

Ao contrário do que esperávamos antes do pouso do Curiosity, a imagem não mostrava pedrasapostas desportivas basquetebolbasalto primitivo e escuro, e sim uma formação rochosa mais variada e complexa. Os seixos desse antigo rio marciano nos fizeram repensar o que acreditávamos sobre o processoapostas desportivas basquetebolformação geológicaapostas desportivas basquetebolMarte.

Crédito, NASA/JPL-Caltech

apostas desportivas basquetebol Lago ancestral: Antes da aterrissagem e nos primeiros momentos da missão, nossa equipe não tinha certeza sobre o que eram os terrenos identificados nas fotosapostas desportivas basquetebolsatélite feitas pelo MRO. Algumas áreas poderiam tanto ser fluxosapostas desportivas basquetebollava vulcânica quanto sedimentos acumulados no leitoapostas desportivas basquetebollagos secos.

Sem imagens feitas do solo, era impossível saber com certeza. Esta imagem resolveu a questão e representou um avanço para a exploraçãoapostas desportivas basquetebolMarte.

Descobrimos, assim, que o local chamado Baíaapostas desportivas basquetebolYellowknife é formado por camadasapostas desportivas basquetebolareia fina e lama seca, que foram depositadas ali por rios que corriam para um lago formado na Cratera Gale. Extraímos as primeiras 16 amostrasapostas desportivas basquetebolsolo do local no "dia marciano"apostas desportivas basquetebolnúmero 182 - fizemos isso para levar o solo e as rochas até os espectômetros que estão dentro do robô. Os resultados, que incluíam argila, material orgânico e compostos que continham nitrogênio, mostraram que aquele local já habitável para vida microbiana. A pergunta seguinte - já houve vidaapostas desportivas basquetebolMarte? - continua sem resposta.

Crédito, NASA/JPL-Caltech/MSSS

apostas desportivas basquetebol Águas profundas: O Curiosity chegou às colinas Pahrump no "dia marciano"apostas desportivas basquetebolnúmero 753. O que encontramos lá foi fundamental para explicar o passado da Cratera Gale. O aparelho encontrou rochas formadas por sedimentosapostas desportivas basquetebollama, criadas quando esse material se decantou lentamente no fundo do lago.

Ou seja: o lago da Cratera Gale foi um corpo d'água perene, que existiu durante bastante tempo, e era bastante profundo.

Crédito, NASA/JPL-Caltech/MSSS

apostas desportivas basquetebol Uma inconformidade: No local conhecido como Monte Stimson, o Curiosity encontrou uma grossa formaçãoapostas desportivas basquetebolarenito (rocha formada por areia) na borda do lago seco, separada deste pela formação geológica chamada "inconformidade".

Esta formação significa que o processoapostas desportivas basquetebolerosão continuou ocorrendo por milharesapostas desportivas basquetebolanos depois que o lago já tinha secado, para criar uma nova superfície seca.

Crédito, NASA/JPL-Caltech/MSSS

apostas desportivas basquetebol Desertosapostas desportivas basquetebolareia parecidos com os da Terra: O robô chegou às dunasapostas desportivas basquetebolNamib no "dia marciano"apostas desportivas basquetebolnúmero 1.192.

O local é parteapostas desportivas basquetebolum "deserto" maior, chamado Bagnold. Este foi o primeiro campoapostas desportivas basqueteboldunas ativo a ser explorado na superfícieapostas desportivas basqueteboloutro planeta. O Curiosity teveapostas desportivas basqueteboltrilhar cuidadosamente seu caminhoapostas desportivas basquetebolmeio às dunas. Apesar da atmosferaapostas desportivas basquetebolMarte ser muito menos densa que a da Terra, ainda produz ventos capazesapostas desportivas basquetebolcarregar poeira suficiente para formar dunas como estas, similares às que vemos no nosso planeta.

Crédito, NASA/JPL-Caltech/MSSS

apostas desportivas basquetebol Esculturasapostas desportivas basquetebolvento: Os montes Murrays, fotografados pela Mastcam no "dia" 1.448, são formados pelo mesmo tipoapostas desportivas basquetebolarenito observado no Monte Stimson.

Estes arenitos também estão sob uma inconformidade, o que sugere que após um longo períodoapostas desportivas basquetebolclima úmido, este se tornou mais seco e o vento se tornou o elemento dominante para determinar o relevo na Cratera Gale.

Crédito, NASA/JPL-Caltech/LANL/CNES/IRAP/LPGNantes/CNRS/IAS

apostas desportivas basquetebol Lama seca: O Curiosity é capazapostas desportivas basquetebolrealizar análises detalhadas das pedras encontradas, graças ao conjuntoapostas desportivas basqueteboltelescópio e lazer chamado ChemCam.

No "dia" 1.555, no local conhecido como Schooner Head, passamos pelo que parecia ser uma antiga áreaapostas desportivas basquetebollama seca e veiosapostas desportivas basquetebolsulfato.

Na terra, esse tipoapostas desportivas basquetebolformação aparece quando uma área pertoapostas desportivas basquetebolum lago seca, eapostas desportivas basquetebolmarte não era diferente. As marcas vermelhas na imagem indicam os lugares onde o Curiosity disparou os laseres - o comprimentoapostas desportivas basquetebolonda da luz refletida pelo solo nos trouxe as informações sobre a composição daquele terreno.

Crédito, NASA/JPL-Caltech

apostas desportivas basquetebol Céu nublado: Esta sequênciaapostas desportivas basquetebolimagens foi feita com as câmerasapostas desportivas basquetebolnavegação (NavCam) do Curiosity, no "dia marciano"apostas desportivas basquetebol1.971, quando as apontamos para o céu.

Nos dias mais nubladosapostas desportivas basquetebolMarte, é possível ver nuvens bem suaves como estas.

As imagens foram tratadas para aumentar o contraste, permitindo ver as nuvens se moverem no céu. Esse padrãoapostas desportivas basquetebol"zigue-zague" nas nuvens era desconhecido até então. As três imagens foram tiradasapostas desportivas basquetebolum intervaloapostas desportivas basquetebol12 minutos.

Crédito, NASA/JPL-Caltech/MSSS

apostas desportivas basquetebol "Selfies" obrigatórias: Ao longo do tempo, o Curiosity foi se tornando tão famoso quanto algumas celebridades do Instagram, e parte disso se deve ao fato do aparelho ter tirado várias "selfies" duranteapostas desportivas basquetebolmissão.

Mas estas imagens não são feitas só para tornar o robô popular: servem para que a equipe na Terra consiga checar o estadoapostas desportivas basquetebolconservação do aparelho.

Coisas como o revestimento das rodas e o acúmuloapostas desportivas basquetebolpoeira são checadas. Os auto-retratos do Curiosity são feitos usando as câmeras conhecidas como Mahli, fixadasapostas desportivas basquetebolum braço robótico. As fotosapostas desportivas basquetebolsi são produzidas com a junçãoapostas desportivas basquetebolvárias fotosapostas desportivas basquetebolalta resoluçãoapostas desportivas basqueteboluma espécieapostas desportivas basquetebolmosaico.

A imagem acima foi feita no "dia marciano"apostas desportivas basquetebol1.065, no local conhecido como Buckskin. O aparelho que parece um projetorapostas desportivas basquetebolimagens é na verdade o mastro principal do aparelho, com o canhãoapostas desportivas basquetebollasers do ChemCam.

Crédito, NASA/JPL-Caltech/MSSS

apostas desportivas basquetebol Longa jornada: Esta foto panorâmica mostra parte do caminhoapostas desportivas basquetebol18,4 km percorrido pelo Curiosity nos últimos cinco anos, desde o ponto onde pousou (batizadoapostas desportivas basquetebolBradbury) até o local onde está hoje, no cume Vera Rubin (VRR, na siglaapostas desportivas basquetebolinglês). Esta última formação era antes chamadaapostas desportivas basquetebol"cumeapostas desportivas basquetebolhematita" por conter altas concentrações deste material, formado por óxidoapostas desportivas basquetebolferro.

Como a hematita costuma surgir na presençaapostas desportivas basquetebolágua, visitar e pesquisar este local era uma prioridade para a equipe do Curiosity. É um excelente local para o Curiosity passar o seu "sol"apostas desportivas basquetebolnúmero 2.000, e também para nos lembrarapostas desportivas basqueteboltodas as descobertas que já foram feitas ao longo desta missão.

Por John Bridges, Ashwin Vasavada, Susanne Schwenzer, Sanjeev Gupta, Steve Banham, Candice Bedford, Christina Smith, Brittney Cooper & the MSL Team.