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A polêmica cartasportingbet youCatherine Deneuve e outras 99 francesas pelo 'direito' dos homenssportingbet youcantarem as mulheres:sportingbet you
sportingbet you A atriz francesa Catherine Deneuve,sportingbet you74 anos, veio a público para dizer que os homens deveriam ser "livres para flertar" com as mulheres.
Ela é uma das 100 mulheres francesas signatáriassportingbet youuma carta aberta, publicada na terça-feira pelo jornal Le Monde, alertando para o que chamamsportingbet younovo "puritanismo", diante das recentes denúnciassportingbet youassédio sexual na indústria do entretenimento.
"Nós defendemos a liberdadesportingbet youimportunar, indispensável à liberdade sexual", diz o título da carta.
O manifesto lamenta a ondasportingbet you"repreensões públicas" que vieram à tona após o escândalo envolvendo o produtor americano Harvey Weinstein, acusadosportingbet youassédio sexual, e até estupro, por dezenassportingbet youmulheres.
O empresário nega as denúnciassportingbet yousexo sem consentimento, mas admite que seu comportamento "causou muita dor".
A publicação do artigo ocorre dois dias após a cerimônia do Globosportingbet youOuro,sportingbet youLos Angeles,sportingbet youque diversas atrizes usaram vestidos pretossportingbet youprotesto aos casossportingbet youassédio sexual. Na ocasião, a apresentadora Oprah Winfrey, uma das homenageadas da noite, fez um discurso contra o machismo e foi aplaudidasportingbet youpé.
O que diz a carta?
A carta foi assinada por intelectuais, artistas e acadêmicas francesas, incluindo a escritora Catherine Millet e a cineasta Brigitte Sy. Elas afirmam que é legítimo e necessário protestar contra o abusosportingbet youpoder por partesportingbet youalguns homens, mas dizem que as constantes denúncias perderam o controle.
"Os homens têm sido punidos sumariamente, forçados a sairsportingbet youseus empregos, quando tudo o que eles fizeram foi tocar o joelhosportingbet youalguém ou tentar roubar um beijo", diz o texto.
"Estupro é crime, mas tentar seduzir alguém, mesmosportingbet youforma insistente ou desajeitada, não é - tampouco o cavalheirismo é uma agressão machista."
As autoras argumentam que há um novo "puritanismo" no mundo.
"Essa febresportingbet youenviar "porcos" ao matadouro, longesportingbet youajudar as mulheres a serem mais autônomas, serve realmente aos interesses dos inimigos da liberdade sexual, dos extremistas religiosos, dos piores reacionários", diz o texto.
A referência ao animal remete à hashtag #Balancetonporc ("Denuncie seu porco"), versão francesa da campanha #MeToo ("Eu também",sportingbet youtradução literal), que encoraja as vítimassportingbet youassédio e abuso sexual a compartilhar suas histórias nas redes sociais.
"O #metoo resultousportingbet youuma campanhasportingbet youdenúncias públicas na imprensa e nas redes sociaissportingbet youindivíduos que, sem terem a oportunidadesportingbet youresponder ou se defender, foram colocados exatamente no mesmo nívelsportingbet youagressores sexuais."
Segundo elas, a ondasportingbet youacusações induz à percepçãosportingbet youque as mulheres são impotentes e eternas vítimas.
"Como mulheres, não nos reconhecemos neste feminismo que, alémsportingbet youdenunciar o abusosportingbet youpoder, incentiva um ódio aos homens e à sexualidade."
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