Nós atualizamos nossa Políticabwin winnersPrivacidade e Cookies
Nós fizemos importantes modificações nos termosbwin winnersnossa Políticabwin winnersPrivacidade e Cookies e gostaríamos que soubesse o que elas significam para você e para os dados pessoais que você nos forneceu.
Nova cavidade misteriosa é descoberta dentro da Grande Pirâmidebwin winnersGizé:bwin winners
Com 146mbwin winnersaltura, a Grande Pirâmide é a maior das estruturasbwin winnersGizé e foi construída durante o reino do faraó Quéops, entre 2509 e 2483 a.C.
Abwin winnersQueóps é conhecida por ter três grandes câmeras interiores e uma sériebwin winnerspassagens. A mais impressionante, chamadabwin winnersGrande Galeria, tem 47 metrosbwin winnerscomprimento e 8bwin winnersaltura.
O espaço recém-identificado fica logo acima dessa galeria e tem um tamanho similar.
"Não sabemos se esse 'grande vazio' é horizontal ou inclinado, não sabemos se é uma única estrutura ou várias câmaras sucessivas", explicou Mehdi Tayoubi, do Instituto HIP, entidadebwin winnersParis envolvida na pesquisa.
"O que sabemos é que a cavidade está lá e é impressionante. E não era prevista por nenhum tipobwin winnersteoria estabelecida até agora."
Compartimentos
O timebwin winnerspesquisa da ScanPyramids está tomando cuidado para não descrever a cavidade como uma "câmara".
Segundo especialistas, o monumento contém compartimentos que foram incorporados pelos construtores para evitar um desmoronamento, aliviando um pouco da tensão gerada pelo pesobwin winnersdiversas câmarasbwin winnerspedra.
Há cinco espaços do tipo acima da Alta Câmara do Rei, por exemplo.
O arqueólogo americano Mark Lehner estábwin winnersum grupobwin winnerscientistas que analisa o trabalho da ScanPyramids. Ele diz que a tecnologia utilizada é confiável, mas que ainda não está convencidobwin winnersque a descoberta tem grande significância.
"Pode ser um tipobwin winnersespaço que os construtores deixaram para proteger o teto estreito da galeria do peso da pirâmide", disse ele ao programa Science in Action (Ciênciabwin winnersAção), da BBC.
"No momento é uma anomalia. Mas precisamos nos debruçar sobre isso, especialmentebwin winnersuma épocabwin winnersque não podemos mais abrir caminho à força com explosões, como fez o egiptólogo britânico Howard Vyse nos anos 1800."
Um dos líderes do time, Hany Helal, da Universidade do Cairo, acredita que o espaço vazio é muito grande para ser apenas um alívio estrutural, mas diz que especialistas podem debater melhor o assunto.
"O que estamos fazendo é tentar entender a estrutura interna das construções e como essa pirâmide específica foi construída", afirma.
"Egiptólogos famosos, arqueólogos e arquitetos têm algumas hipóteses. E que fazemos é fornecer dados."
Raios cósmicos
Boa parte da incerteza vem da imprecisão dos dados obtidos via muografia.
Essa técnica não invasiva tem sido desenvolvida ao longo dos últimos 50 anos para analisar o interiorbwin winnersvulcões e geleiras - chegou a ser usada para investigar os reatores nucleares danificadosbwin winnersFukushima, por exemplo.
Esse tipobwin winnersscan usa partículas altamente energizadas que caem do espaço. Quando raios cósmicos super-rápidos colidem com moléculasbwin winnersar, eles produzem partículas derivadas, incluindo os chamados "muons".
Os muons também se movem com velocidade próxima à da luz e interagem muito pouco com a matéria. Logo, quando atingem a superfície da Terra, penetram bem fundo nas rochas. Alguns deles, no entanto, são refletidos pelos átomos existentes nos minerais que compõem as pedras. Se detectoresbwin winnersmuons forem colocadosbwin winnersáreasbwin winnersinteresse, é possível então obter um registro da densidade e perceber anomalias.
O time da ScanPyramids usou três tecnologiasbwin winnersmuografia diferentes e todas indicam presença do espaço na mesma posição e no mesmo tamanho.
Sébastien Procureur, especialista da Universidadebwin winnersParis-Saclay, destaca que a muografia só detecta grandes espaços, e que o time não estava apenas obtendo simples porosidade dentro do monumento.
"Com muons você mede a densidade integrada", ele explica. "Se há buracos por toda parte, a densidade geral será a mesma, mais ou menos,bwin winnerstodas as direções, porque a reflexãobwin winnerspartículas será média. Mas se você tem excessobwin winnersmuons, significa que há um espaço maior - o que não acontecebwin winnersuma estrutura que se assemelhe a um queijo suíço."
A questão que surge agora é como aprofundar as investigações.
Jean-Baptiste Mouret, do Inria, um instituto nacional francês para ciência computacional e matemática aplicada, diz que o time teve uma ideiabwin winnerscomo fazer a pesquisa, mas primeiro as autoridades egípcias precisam aprová-la.
"A ideia é fazer um furo minúsculo para explorar monumentos como esse. O objetivo é introduzir um robô que consiga passar por um buracobwin winners3 cmbwin winnersdiâmetro. Estamos trabalhando com pequenas máquinas capazesbwin winnersvoar", disse ele.
A pesquisa da Grande Pirâmidebwin winnersGizé por meio da muografia foi publicada na edição desta semana da revista científica Nature.
Principais notícias
Leia mais
Mais lidas
Conteúdo não disponível