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Poluição do ar acidifica oceanos e ameaça vida marinha, diz estudo:aposta jogo do penalti
As constatações foram feitas pelo projeto Bioacid, liderado pela Alemanha.
O resumo das principais descobertas do estudo será apresentado a negociadores do climaaposta jogo do penaltinovembro, numa cúpulaaposta jogo do penaltiBonn, no oeste alemão.
Mas nem todas as espécies estão ameaçadas. Os impactos biológicos da acidificação dos oceanos, explicam os cientistas, podem beneficiar diretamente alguns animais.
Ainda assim, mesmo esses podem ser afetados com as alterações na cadeia alimentar marinha.
Esse processoaposta jogo do penaltiacidificação tende a se agravar com mudanças climáticas, poluição, desenvolvimento urbano no litoral, usoaposta jogo do penaltifertilizantes agrícolas e pesca predatória.
O nívelaposta jogo do penaltiacidez está aumentando porque, à medida que o dióxidoaposta jogo do penalticarbonoaposta jogo do penalticombustíveis fósseis se dissolve na água do mar, produz ácido carbônico e reduz o pH da água.
O pH médio identificado na superfície da água caiuaposta jogo do penalti8,2 para 8,1, o que representa um aumento na acidezaposta jogo do penalticercaaposta jogo do penalti26%.
O estudo foi liderado pelo professor Ulf Riebesell, do Centro Helmholtz aposta jogo do penaltiPesquisas Oceânicas (Geomar)aposta jogo do penaltiKiel, no norte da Alemanha.
Considerado uma das maiores autoridades do mundo no assunto, ele tem mantido a cautela ao falar sobre efeitos da acidificação.
À BBC, ele disse que todos os grupos marinhos serão afetados pelas mudanças químicas, ainda queaposta jogo do penaltidiferentes níveis.
"Coraisaposta jogo do penaltiáguas aquecidas são geralmente mais sensíveis do que coraisaposta jogo do penaltiágua fria. Já os moluscos e os caracóis são mais sensíveis do que os crustáceos", explicou o especialista.
"Também identificamos que essas mudanças geram maior impactoaposta jogo do penaltifilhotes do queaposta jogo do penaltiadultos", completou. Desde 2009, pesquisadores que trabalham no programa Bioacid têm estudado como espécies marinhas estão sendo afetadas pela acidificaçãoaposta jogo do penaltidiferentes fases da vida e seu impacto na cadeia alimentar. Também tentam verificar se há como reduzir os efeitos pela adaptação evolutiva da fauna e flora.
O estudo foi conduzidoaposta jogo do penaltilaboratório e também nos mares do Norte, Báltico, no Oceano Ártico e na Papua Nova Guiné.
Um resumoaposta jogo do penaltimaisaposta jogo do penalti350 publicações acadêmicas sobre os efeitos da acidificação - que será apresentado no próximo mês - revelou que quase metade da fauna marinha testada reagiuaposta jogo do penaltiforma negativa ao aumento, ainda que moderado, da concentração do dióxidoaposta jogo do penalticarbono.
Entre as espécies aindaaposta jogo do penalticrescimento no Atlântico, bacalhau, mexilhão-azul, estrela-do-mar, ouriço e borboleta-marinha aparecem como as mais afetadas pela mudança no pH da água.
Um experimento com os cirrípedes (tipoaposta jogo do penalticrustáceo) mostrou que eles não são sensíveis à acidificação e algumas plantas - como algas que usam carbono para a fotossíntese - podem até se beneficiar.
Carol Turley, especialistaaposta jogo do penaltiacidificação oceânica no Reino Unido, avaliou a pesquisa como "extremamente importante".
"A pesquisa contribuiu com importantes dados sobre os impactos que a acidificação pode geraraposta jogo do penaltiuma ampla gamaaposta jogo do penaltiorganismos marinhos,aposta jogo do penaltimicróbios a peixes", concluiu.
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