'Lesão cerebral provocada por espancamento brutal me deixou com risada patológica':casa de apostas jack

Paul Pugh no hospital
Legenda da foto, Paul Pugh ficoucasa de apostas jackcoma por maiscasa de apostas jackdois meses após ser brutalmente espancado | Foto: Headway

"Eu tivecasa de apostas jackaprender a caminhar e conversar novamente e aceitar o fatocasa de apostas jackque nunca me recuperarei completamente", diz. "A vida tem sido uma luta para mim e minha família, mas estamos batalhando", completa.

Pugh passou 13 meses no hospital - por volta do quarto, teve seu primeiro ataquecasa de apostas jackriso.

"Era uma reunião séria com meu especialista, meu fisioterapeuta e minha família para discutir como seria minha vida e meu futuro", recorda.

"Quando eles começaram a falar sobre mim, fiquei assustado e isso desencadeou algo no meu cérebro: eu ri durante toda a reunião."

"Na verdade, eu estava chorando copiosamente, mas externamente saiu como riso."

Paul Pugh
Legenda da foto, 'A vida tem sido uma luta para mim', diz Pugh | Foto: Headway

Ceticismo

A princípio, ninguém entendeu seu comportamento. Até a família achou que ele estivesse "fazendo cenacasa de apostas jackpúblico, que queria chamar a atenção".

Passaram-se vários anos até que os ataquescasa de apostas jackrisocasa de apostas jackPugh fossem diagnosticados como risada patológica, ou doença pseudobulbar (conhecida como PBA, na siglacasa de apostas jackinglês, ou incontinência emocional).

A condição aparece quando há uma desconexão entre o lobo frontal do cérebro, que mantém as emoções sob controle, e o cerebelo e tronco cerebral, que regulam a expressão da emoção. Trata-secasa de apostas jackuma verdadeira linha cruzada.

A PBA pode afetar pacientes com determinadas condições ou lesões neurológicas, como acidente vascular cerebral, esclerose múltipla ou Alzheimer.

"O termo se refere à expressão descontrolada da emoção que é desproporcional ou inapropriada ao contexto social, e pode ser inconsistente com o que a pessoa realmente está sentindo", explica Andy Tyerman, neuropsicólogo clínico da Headway, instituição voltada para reabilitação após lesões cerebrais.

"A pessoa também pode parecer muito aflitacasa de apostas jackrelação a algo que antes seria pouco perturbador", completa.

Paul Pugh com seus sobrinhos gêmeos
Legenda da foto, Em 2014, Pugh lançou campanha para educar as pessoas sobre a violência incitada pelo álcool | Foto: Headway

No casocasa de apostas jackPugh, ele riu quando pensou que estava chorando.

"Eu sei quando estou rindo ou chorando, mas outras pessoas não", diz.

"Alguns ficam aborrecidos e reagem sendo sarcásticos comigo, ou até mesmo com agressividade, e tentam ferir meus sentimentos porque acham que estou rindo deles", conta.

"É incrível o quão importante a risada é. Você nunca pensa nisso, mas ela tem um efeito muito poderoso, compartilhar uma piada com alguém é algo especial."

Cuidados

Pugh conta quecasa de apostas jackfamília é muito compreensiva. Sua mãe viroucasa de apostas jackcuidadoracasa de apostas jacktempo integral, auxiliando na questão da mobilidade. Seu pai,casa de apostas jack72 anos, ainda trabalha, e seus irmãos - Simon e Matthew - também o ajudaram na última década.

Ele diz que o diagnóstico o "atingiucasa de apostas jackcheio" e que às vezes atrai atenção indesejada, mas que agora consegue sentir quando um episódiocasa de apostas jackriso patológico é iminente.

"Eu sinto uma risada chegando alguns segundos antes - às vezes consigo controlar, mas tem vezes que o som sai. A risada não dura muito, um minuto no máximo, mas pode causar muitos problemas se as pessoas não entenderem."

Pugh desenvolveu seu próprio método para evitar uma crise - "pensandocasa de apostas jackalgo ou alguém ruim, mas sem sentimento" - e estima conseguir controlar nove entre cada dez ataquescasa de apostas jackriso.

Paul Pugh ao lado da mãe Nesta, que écasa de apostas jackcuidadoracasa de apostas jacktempo integral
Legenda da foto, Pugh recebe o apoio da família -casa de apostas jackmãe viroucasa de apostas jackcuidadoracasa de apostas jacktempo integral | Foto: Headway

Os últimos dez anos têm sido "extremamente duros", conta. Ele tevecasa de apostas jackabrir mão do trabalho como eletricista e agora passa seu tempocasa de apostas jackterapias ou visitas à instituição Headway, que lhe deu "uma perspectiva sobre como é estar com pessoas com lesões cerebrais" e mostrou que ele não estava sozinho.

"Desde o incidente, encontramos as pessoas mais incríveis do mundo, todas querendo me ajudar", diz.

"Por outro lado, me sinto como se estivesse sob prisão domiciliar porque a lesão afetou minha mobilidade e equilíbrio, precisocasa de apostas jackajuda sempre que saiocasa de apostas jackcasa", acrescenta.

Contra a violência

Em 2014, Pugh deu início à Paul's Pledge, uma campanha para educar as pessoas sobre a violência incitada pelo álcool, que também tem a participação da polícia local.

Pugh faz visitas a escolas, faculdades e clubes juvenis e, segundo ele, a resposta tem sido "absolutamente fantástica" - "eles podem ver que é real, e não teatral".

"Esta é a minha vida agora - eu superei o que aconteceu", conta ele. "Há muitas coisas que eu não posso fazer - mas esta (campanha) eu posso. Eu acho que ela passa uma mensagem poderosa para o mundo. Eu não quero ver ninguém na situaçãocasa de apostas jackque eu e minha família ficamos."

Os quatro homens responsáveis ​​pelo ataque a Pugh foram condenados com penascasa de apostas jacknove meses a quatro anoscasa de apostas jackprisão.

"Aquele que me chutou com toda a força na cabeça, e quase me matou, foi solto. E quanto a mim? Dez anos depois, ainda estou cumprindo minha sentença", conclui.