'Como aprendi a viver com fibromialgia': jovem relata luta contra síndrome que tirou Lady Gaga do Rock in Rio:melhor site para escanteios

Alison Morton tinha 25 anos quando começou a sentir dores nos músculos e articulações.

Os médicos removerammelhor site para escanteiosvesícula biliar, mas após os sintomas persistirem ela foi diagnosticada com fibromialgia, uma síndrome generalizada que afeta o sistema esquelético e muscular. Quatro anos depois, o mal a deixa periodicamente com "fadiga profunda" e dor constante.

"A fibromialgia literalmente assume meu corpo e não consigo controlá-lo. É como se eu estivesse fora dele."

A síndrome foi o motivo do cancelamento do show da cantora Lady Gaga no Rock in Rio, previsto para esta sexta-feira. Na tarde desta quinta-feira, ela avisou os fãs pelo Twitter: "Brasil, estou devastada por não estar bem o bastante para ir ao Rock in Rio. Eu faria tudo por vocês, mas preciso cuidar do meu corpo agora". Ela prometeu vir ao Brasil e se apresentar "em breve".

Em comunicado oficial,melhor site para escanteiosassessoria informou que ela está sofrendomelhor site para escanteiosdor física severa, que impactoumelhor site para escanteioscapacidademelhor site para escanteiosse apresentar. E acrescentou que a cantora está sob cuidados médicos.

Lady Gaga havia revelado dois dias antes, também pelas redes sociais, que tem fibromialgia: "Eu quero ajudar a aumentar a conscientização sobre esse tema e conectar as pessoas que tem fibromialgia".

Doença invisível

"Quando você é diagnosticado, você pensa que possa haver algo a ser feito", diz Alison. "Mas infelizmente não há cura."

As pessoas com fibromialgia dizem que a sensação émelhor site para escanteiosque os músculos são puxados e sobrecarregados - podem se contrair e "queimar".

A jovem sente uma "névoa cerebral" e tem dificuldadesmelhor site para escanteiosse lembrarmelhor site para escanteiosnomes, direções e fica "muito confusa boa parte do tempo". A síndrome a impedemelhor site para escanteiostrabalhar.

Ela conta que uma das suas maiores dificuldades é que a fibromialgia é uma doença invisível, não aparentemelhor site para escanteiosforma imediata. Isso significa que algumas pessoas podem levar um longo tempo até serem diagnosticadas.

"Você parece uma mulher normalmelhor site para escanteios25 anos, mas dentromelhor site para escanteiosvocê há muita coisa acontecendo. O seu sistema nervoso central está todo afetado, mas é difícilmelhor site para escanteiosver e difícilmelhor site para escanteiosexplicar", diz.

"Ainda há muitos médicos que não acreditam que essa seja uma condiçãomelhor site para escanteiossaúde real", explica Alison. Isso ocorre apesarmelhor site para escanteiosalgumas estimativas indicarem que cercamelhor site para escanteiosuma a cada 20 pessoas possa ter fibromialgiamelhor site para escanteiosalgum nível.

Depois que Alison foi diagnosticada, seu reumatologista a encaminhou para um centro especializadomelhor site para escanteiosdor.

"Eles mudaram minha vida completamente", lembra ela, que aprendeu como se preparar psicologicamente para sentir dor pelo resto da vida.

"Há muito sofrimento - muita coisa pode vir à tona quando você se dá contamelhor site para escanteiosque não pode fazer algo", diz a jovem, que contou com o apoiomelhor site para escanteiosum fisiologista emelhor site para escanteiosum psicólogomelhor site para escanteiosdor.

"Se tratamelhor site para escanteiosgerenciar a dor, torná-la menor do que é, para que você ainda possa ter uma vida completa", explica. Para Alison, isso significa fazer posiçõesmelhor site para escanteiosioga, tomar medicação e passar por uma máquina que estimula os nervos com eletricidade.

"Mindfulness (técnicamelhor site para escanteiosmeditação que prega a atenção plena) me ajudou muito a lidar com emoções que surgem quando você tem uma dor persistente."

Gerenciar a dor

Alison também escreve listas para lidar commelhor site para escanteiosperdamelhor site para escanteiosmemória.

"Cada um reagemelhor site para escanteiosforma diferente às diversas técnicasmelhor site para escanteiosgerenciamento da dor. Por exemplo, exercícios podem funcionar para uns, mas não para outros", pondera.

Apesar dessas estratégias, a dor ainda é constante e pode emergirmelhor site para escanteiosmomentosmelhor site para escanteiosestresse oumelhor site para escanteiosexcessomelhor site para escanteiosatividades.

Ela diz que não conseguiria lidar com a fibromialgia sem a ajudamelhor site para escanteiospessoas próximas.

"Minha família tem me dado muito apoio, especialmente meu pai. Tenho muita sorte nesse sentido."

Falar sobre amelhor site para escanteioshistória também tem ajudado. Ela se mudoumelhor site para escanteioscidade recentemente com seu namorado, e se juntou a um grupomelhor site para escanteiosconscientização sobre fibromialgia.

"Em comparação ao momentomelhor site para escanteiosque eu fui diagnosticada, me sinto hoje mais capazmelhor site para escanteiosviver uma vida muito mais plena."

*Com reportagemmelhor site para escanteiosKatie Silver, repórtermelhor site para escanteiossaúde da BBC News