Vírus Zika pode ser usado no tratamentoimagens da roletatumor cerebral, afirmam pesquisadores:imagens da roleta

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Legenda da foto, Perigoso para bebês, vírus Zika pode ajudar adultos a combater câncer, dizem cientistas

imagens da roleta O vírus Zika poderia ser usado no tratamentoimagens da roletatumor cerebral. É o que acreditam cientistas da Universidadeimagens da roletaCambrigde, no Reino Unido.

Em um estudo pioneiro, eles vão testar o efeito do vírus sobre o glioblastoma, forma mais comum e agressivaimagens da roletatumor no cérebro.

Segundo os pesquisadores, cercaimagens da roleta2,3 mil pessoas são diagnosticadas por ano com esse tipoimagens da roletacâncer na Inglaterra - e menosimagens da roleta5% dos pacientes sobrevivem maisimagens da roletacinco anos à doença.

Em seu trabalho, os cientistas vão tentar confirmar se o Zika pode destruir as células cancerosas no cérebro.

De acordo com eles, os tratamentos existentes contra o glioblastoma são limitados por causa da incapacidadeimagens da roletaatravessar a barreira hematoencefálica - estrutura que atua principalmente para proteger o sistema nervoso central - e do fatoimagens da roletaque as doses devem ser mantidas baixas para evitar danos ao tecido saudável.

O vírus Zika, porimagens da roletavez, consegue atravessar a barreira hematoencefálica e poderia atingir as células cancerosas, poupando o tecido cerebral adulto normal e abrindo assim uma nova possibilidadeimagens da roletaatacar a doença.

"Esperamos mostrar que o vírus Zika pode retardar o crescimento do tumor cerebralimagens da roletatestesimagens da roletalaboratório. Se pudermos aprender lições a partir daimagens da roletacapacidadeimagens da roletaatravessar a barreira hematoencefálica e atingir as células-tronco seletivamente, poderíamos ter na mão a chave para futuros tratamentos", explica o pesquisador Harry Bulstrode, da Universidadeimagens da roletaCambridge.

Esperança

Testesimagens da roletalaboratório já indicaram anteriormente que a infecção pelo Zika durante a gravidez ataca as células-tronco do cérebroimagens da roletadesenvolvimento dos bebês, reforçando a crençaimagens da roletaque o vírus causa más-formações fetais, como a microcefalia.

Masimagens da roletaadultos, uma vez que o cérebro já está totalmente desenvolvido, o vírus geralmente não causa nada além do que os sintomasimagens da roletauma gripe.

Legenda da foto, Pesquisadores vão testar o efeito do vírus zika para combater glioblastoma, forma mais comum e agressivaimagens da roletatumor cerebral

Os pesquisadores afirmam que, no caso do glioblastoma, as células cancerosas se assemelham às do cérebroimagens da roletadesenvolvimento, o que sugere que a infecção por zika poderia atacá-las também.

Segundo a ONG Cancer Research UK, que está financiando a pesquisa, essa fase inicialimagens da roletatestes vai investigar como o vírus mira as células-tronco e fornecer um pontoimagens da roletapartida para desenvolver novos tratamentos que buscam atacar o tumor cerebral e preservar o tecido saudável ao seu redor.

Os cientistas vão testar células tumoraisimagens da roletaratosimagens da roletalaboratório.

"A infecção pelo Zikaimagens da roletabebês e crianças é uma grande preocupação para a saúde global, e o foco tem sido descobrir mais sobre o vírus para encontrar novos tratamentos possíveis. Estamos adotando uma abordagem diferente e queremos usar esses novos insights para ver se o vírus pode ser usado para combater um dos mais complexos tiposimagens da roletacâncer", diz Bulstrode.

Iain Foulkes, diretorimagens da roletapesquisa e inovação do Cancer Research UK, reforça a urgênciaimagens da roletase encontrar novas formasimagens da roletatratamento para o glioblastoma.

"Precisamos urgentementeimagens da roletanovos insights e tratamentos para combater o glioblastoma, uma das formas mais comunsimagens da roletatumores cerebrais e difíceisimagens da roletatratar", diz Foulkes.

"A pesquisaimagens da roletaBulstrode é uma forma incrivelmente inovadoraimagens da roletaexpandir a compreensãoimagens da roletacomo podemos vencer essa doença, que ainda é um grande desafio", acrescenta.