Cassini faz primeiro mergulho entre Saturno e seus anéis; cientistas esperam dadosunibet t&cqualidade inédita:unibet t&c

Os mergulhos programados para chegar bem pertounibet t&cSaturno têm por objetivo obter informaçõesunibet t&cqualidade máxima.

Emunibet t&cmelhor resolução, as imagens dos aneis poderão captar itens menores,unibet t&caté 150 metros.

A equipe da Cassini já começou a divulgar no site da Nasa algumas imagens recentes e não tratadasunibet t&cSaturno .

"Nenhuma sonda conseguiu chegar tão perto assimunibet t&cSaturno antes", disse Eral Maize, da equipeunibet t&cprogramadores da Cassini.

"Nós só podemos nos planejarunibet t&cacordo com previsões, baseadasunibet t&cnossa experiência com outros anéisunibet t&cSaturno,unibet t&ccomo pensamos que esse espaço entre Saturno e os anéis podem ser. Sinto orgulhounibet t&cdizer que o mergulhounibet t&cCassini nesse espaço foi tão bom quanto planejamos e que a sonda voltou sem sofrer danos."

Outros 21 mergulhos semelhantes serão feitos a partirunibet t&cagora - o próximo está programado para terça-feira. Mas a Cassini tem limitaçõesunibet t&ccombustível e não poderá continuar na missão por muito tempo.

A Nasa chama esses mergulhosunibet t&c"grand finale" por causa da ambição do percurso. A missão está prevista para terminarunibet t&csetembro, quando acabar o combustível da nave e ela se lançar sobre a atmosfera do planeta.

Os últimos passos da sonda prometem imagensunibet t&cresolução sem paralelo e dados científicos que podem desvendar o quebra-cabeça sobre a criação e a história do enorme planeta.

"Vamos terminar essa missão com muitas informações novas, dados incríveis nunca antes descobertos", diz Athena Coustenis, do Observatóriounibet t&cParisunibet t&cMeudon, na França. "Esperamos conseguir (dados sobre) composição, estrutura e dinâmica da atmosfera, alémunibet t&cinformações fantásticas sobre os anéis."

Um objetivo central é determinar a massa e, portanto, a idade dos anéis - formados, acredita-se, por gelo e água. Quanto maior a massa, mais velhos eles podem ser, talvez tão antigos quanto Saturno.

Os cientistas pretendem descobrir isso ao estudar como a velocidade da sonda é alterada enquanto ela voa entre os campos gravitacionais gerados pelo planeta e pelas faixasunibet t&cgelo que giramunibet t&ctorno dele.

As órbitas terão uma inclinaçãounibet t&c63 grausunibet t&crelação ao equadorunibet t&cSaturno e prometem as observaçõesunibet t&cmelhor resolução já feitas no interior dos anéis e das nuvens do planeta.

Cassini também deve medir o campo gravitacionalunibet t&cSaturno a apenas 3 mil km da camada mais externaunibet t&cnuvens, aumentando significativamente os modelos atuaisunibet t&cmedição da estrutura interna do planeta eunibet t&cseus ventos na atmosfera.

Os cientistas também esperam poder medir separadamente a gravidade do planeta, sem contar a influência exercida pelos anéis sobre a espaçonave, o que representaria uma precisão sem precedentes.

"No passado, não conseguimos determinar a massa dos anéis porque Cassini estava voando fora deles", explica Luciano Iess, da Universidade Sapienzaunibet t&cRoma, na Itália.

"Somos capazesunibet t&cestimar a velocidadeunibet t&cCassini com uma precisãounibet t&cpoucos microns por segundo. Isso é fantástico se você considerar que estamos a maisunibet t&cum bilhãounibet t&cquilômetrosunibet t&cdistância da Terra."

No entanto, saber a massa exata do planeta pode não necessariamente resolver a questão da idade, afirma Nicolas Altobelli, cientista da Agência Espacial da Europa, parceira da Nasa na missão.

"Ainda precisamos entender a composição dos anéisunibet t&cSaturno. Eles são feitosunibet t&cágua e gelo. Se são assim tão velhos, formados na mesma época que Saturno, como podem parecer tão inteiros considerando que são bombardeados o tempo todo por pedaçosunibet t&cmeteoritos?", questiona.

Uma possibilidade é que os anéis na verdade sejam bastante jovens, talvez as sobrasunibet t&cum cometa gigante que tenha chegado perto demaisunibet t&cSaturno e se partidounibet t&cinúmeros fragmentos.