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A americana que sobreviveu a 32 facadasbrazino 777 comnoivo e se casará com homem que salvoubrazino 777 comvida:brazino 777 com
brazino 777 com A americana Melissa Dohme tinha 20 anos quando levou maisbrazino 777 com30 facadasbrazino 777 comseu ex-namorado e foi abandonada para morrer. Contra todas as probabilidades, a jovem, da Flórida, sobreviveu. Ela achava que, depois dessa experiência, nunca mais teria outro relacionamento, mas, como descreve a seguir, ela encontrou o amorbrazino 777 comum lugar inesperado.
"Eu era estudante e trabalhava na recepçãobrazino 777 comum hospital. Meu sonho era ser enfermeira.
Estava namorando Robert Vurton. Nós tínhamos nos conhecido no colégio. A gente ficava muito juntos, se falava por mensagem e pelo telefone o tempo todo. Ele era encantador e muito engraçado, era um 'gigante gentil'.
Mas notei que seu comportamento mudou quando comecei a me candidatar para universidades. Ele ficou muito ciumento. Ele me diminuía e não queria que eu tivesse sucesso. Ele mentia sobre as coisas e, quando eu o confrontava, ele explodia.
Tentei terminar, mas ele disse que, comobrazino 777 comnamorada, eu deveria ajudá-lo, não abandoná-lo. Ele dizia que se mataria se eu o deixasse.
O situação se agravou quando ele começou a me agredir. Em um diabrazino 777 comoutubrobrazino 777 com2011, eu levei a gente para casabrazino 777 comcarro, porque ele tinha bebido. Ele disse que eu fechei a porta antesbrazino 777 comele terminarbrazino 777 comfalar, ficou furioso e começou a me bater.
Consegui me desvencilhar e fugir para chamar a polícia, que o prendeu. Ele foi acusadobrazino 777 comviolência doméstica e sentenciado a 10 horas na prisão. Pensei que finalmente estava livre dele.
Nos meses seguintes, ele não me incomodou. Vi pelas redes sociais que tinha arranjado uma outra namorada, então, realmente pensei que havia me esquecido.
Mas,brazino 777 com24brazino 777 comjaneirobrazino 777 com2012, ele me ligou às 2h da manhã. Ele tinha ido ao tribunal naquela manhã por conta da acusaçãobrazino 777 comviolência doméstica e disse que precisava dar um desfecho àquela relação terrível, que só precisavabrazino 777 comum abraço, que, se eu o visse mais uma vez, ele me deixariabrazino 777 compaz para sempre.
Não dei ouvidos à minha intuição, que dizia que aquilo era errado, e esse foi o maior erro que já cometi. Levei meu spraybrazino 777 compimenta e o celular, pensando que seria capazbrazino 777 comme proteger se fosse necessário.
Assim que cheguei, ele estendeu os braços para me dar um abraço, mas tinha um canivete na mão. Ele começou a me esfaquear várias vezes.
Lembro da dor dos primeiros golpes, mas, depois, tentei reagir e mordibrazino 777 commão. Estava dando socos nele, gritando e fazendo todo o possível, mas sempre acabava perdendo o equilíbrio e caindo no chão, porque estava perdendo muito sangue.
Um garoto e uma menina que estavam próximos correram até nós ao me ouvirem gritar, e a garota chamou a polícia. Depoisbrazino 777 comver eles, Robert pegou uma faca maior, com uma lâmicabrazino 777 comserra, e me atacou. Ele queria me matar. Ele sabia que policiais estavam a caminho e queria terminar o serviço.
Ele me deixou caída na estrada, pensando que eu ia morrer. Apenas rezei a Deus e pedi uma nova chance.
Estava quase ficando inconsciente quando um policial lançou uma luz sobre mim. Senti a vida voltar e consegui dizer meu nome e quem havia me atacado. Minha fala estava muito arrastada, porque eu tinha sofrido um AVC por conta da perdabrazino 777 comsangue.
As últimas lembranças que tenho daquele dia sãobrazino 777 commim na ambulância. Tudo estava muito iluminado, e as pessoas gritavam e tentavam estabilizar minha situação. Eu sabia que isso era um sinal muito ruim. 'Ok, eles acham que estou prestes a morrer. Disseram que precisam me levarbrazino 777 comhelicóptero.' Depois, soube que eu havia sido ressucitada várias vezes na mesabrazino 777 comoperação.
Meus ferimentos eram graves. Eu tinha fraturas no crânio, na mandíbula e no nariz. Um nervo facial tinha se rompido, e meu rosto estava paralizado do lado direito. Eles usaram 12 bolsasbrazino 777 comsanguebrazino 777 comtransfusões - normalmente, o corpo humano comporta sete. Foi um milagre eu ter sobrevivido.
O tempobrazino 777 comque fiquei internada na UTI parecia ser um dia muito longo, mas, na verdade, foram vários dias. Em certo momento, pedi uma caneta para minha família. Tinhabrazino 777 comsaber o que tinha acontecido com meu agressor.
Não conseguia usar minha mão direita, porque ela tinha levado muitos golpes. Então, usei a esquerda para escrever: 'Morto, vivo ou preso?'. Minha família disse para eu não me preocupar, porque haviam pego o Robert, e ele não me machucaria mais. Fiquei aliviada.
Ele havia tentando se matar tomando remédios para dormir e colidindo seu carro contra uma parede, mas não conseguiu. Ele acordou preso a uma cama, com policiais ao seu lado.
Minha recuperação foi longa. Das 32 facadas, 19 haviam sido na minha cabeça, pescoço ou rosto, então, eu não me parecia com quem era antes. Tinha perdido um dente. Meu cabelo estava raspado, porque eles tiverambrazino 777 comdar pontos na minha cabeça. Metade do meu rosto estava paralisado.
Quando me olhei no espelho pela primeira vez, eu só chorava. Tinha 20 anos, e foi devastador. No entanto, minha fé era tão forte que eu sabia que eu não estava ainda aqui na Terra para ficar brava com minha aparência. Eu só sentia que havia sido abençoada por estar viva.
Recebi implantes nos dentes, e minhas cicatrizes suavizaram com o tempo. Fiz uma cirurgia nos nervos e músculos, o que ajudou a regenerar meu rosto e me devolveu meu sorriso. Estava ansiosa para voltar à escola e ao trabalho assim que possível.
Pensava que ficaria solteira para o resto da minha vida. Nunca imaginei que alguém fosse querer namorar comigo. Mas acreditava que poderia usar minha experiência para ajudar os outros. Queria falar com pessoas envolvidasbrazino 777 comrelações abusivas para que soubessem que elas mereciam ser amadas, respeitadas e valorizadas.
Em umabrazino 777 comminhas palestras,brazino 777 comoutubrobrazino 777 com2012, fiquei feliz ao conhecer a equipebrazino 777 comemergência que salvou minha vida. Um dos bombeiros, Cameron, convidou minha mãe e a mim para ir jantar no seu quartel na semana seguinte. Fiquei muito animada com isso.
Depois, não conseguia pararbrazino 777 compensarbrazino 777 comCameron. Sabia que gostava dele, mas tentava ignorar isso. Pensava: 'Estou me sentindo assim por que ele foi um dos bombeiros que me ajudou?'. Mas, quanto mais a gente conversava, mais eu percebia que a gente tinha coisasbrazino 777 comcomum.
Ele me deu seu telefone e disse: 'Você sabe que pode contar comigo'. Pensei que ele apenas estava sendo legal. Ainda assim, sabia que tinhabrazino 777 comvê-lobrazino 777 comnovo, então, liguei e disse que tinha um cartãobrazino 777 comagradecimento para dar para toda a equipe.
Ele falou para eu aparecer no quartel. Entreguei o cartão a eles e pensei que iria emborabrazino 777 comseguida, mas eu e Cameron acabamos conversando por seis horas seguidas. Sentia como se pudesse conversar com ele para sempre, e foi então que ficou claro que havia algo especial ali.
Tivemos alguns encontros. Um deles foibrazino 777 comuma escolabrazino 777 comtiro, onde Cameron me mostrou como melhorar minha pontaria - hoje, tenho portebrazino 777 comarma. Isso faz eu me sentir melhor, por poder me proteger.
Cameron estava ao meu ladobrazino 777 comagostobrazino 777 com2013 quando fui ao tribunal e fiquei frente a frente com o homem que tentou me matar.
Quando chegou minha vezbrazino 777 comtestemunhar, Robert olhava fixamente para mim, tentando me intimidar, mas me recusei a desviar o olhar dele.
No fim do julgamento, quando todas as evidências já haviam sido apresentadas, ele deixou a cabeça cair sobre a mesa. Ele finalmente tevebrazino 777 comlidar com o que havia feito e percebeu que não tinha mais qualquer poder.
Ele foi setenciado à prisão perpétua sem direito a liberdade condicional. Fiquei muito aliviada e agradecida. Saíbrazino 777 comlá sentindo como se tivessem me devolvido minha vida.
Cameron e eu continuamos a namorar. Entrei para a faculdade, mas decidi que não estudaria Enfermagem - queria dedicar minha vida à falar contra a violência doméstica, então, cursei Administraçãobrazino 777 comEmpresas e Liderança Organizacional.
Alguns anos depois, fui convidada para fazer o primeiro arremessobrazino 777 comum jogobrazino 777 combeisebol,brazino 777 comreconhecimento a meu trabalho com palestrasbrazino 777 comescolas sobre relacionamentos violentos.
Estava a postos quando percebi que não tinha nenhuma bola para arremessar. Foi quando Cameron entroubrazino 777 comcampo para me entregar uma. Nela, estava escrito: 'Casa comigo?'.
Foi a maior surpresa da minha vida. Não pude falar por um momento, não encontrava palavras. Foi incrível saber que ele havia se esforçado tanto para me surpreenderbrazino 777 comuma forma tão especial. Claro que disse sim.
Vamos nos casar daqui a algumas semanas. Convidamos todas as pessoas que me salvaram, do primeiro policial a chegar ao cirurgião.
Hoje, sinto-me muito abençoada por estar aqui. Sei que o ataque foi só um dia da minha vida, e isso nunca vai definir quem eu sou."
Fotos: Cortesiabrazino 777 comMelissa Dohme
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