Polêmicasbaixaki pixbeteleição americana revelam o rentável negócio da notícia falsa:baixaki pixbet
baixaki pixbet A publicaçãobaixaki pixbetconteúdo noticioso deliberadamente falso não é nada novo. Mas o advento da mídia social fez com que histórias reais e fictícias agora sejam apresentadasbaixaki pixbetforma tão similar que às vezes pode ser difícil diferenciá-las.
Ao mesmo tempobaixaki pixbetque possibilita o compartilhamentobaixaki pixbetconhecimentobaixaki pixbetformas que gerações anteriores poderiam apenas sonhar, a internet prova a famosa frase do ex-premiê britânico Winston Churchill - "uma mentira dá meia-volta ao mundo antes mesmobaixaki pixbeta verdade ter chancebaixaki pixbetvestir as calças".
E, como pesquisas mostram que uma proporção crescentebaixaki pixbetadultos está recebendo suas notícias via mídias sociais, é provável que mais e maisbaixaki pixbetnós estejamos vendo e confiandobaixaki pixbetinformações que não são apenas incorretas, mas fabricadas.
Há centenasbaixaki pixbetwebsites com notícias falsas, como os que deliberadamente imitam veículos conhecidos, os que servembaixaki pixbetpropagana para governos e mesmo os que andam na linha tênue entre sátira e desinformação.
Um deles é o The National Report, que se define como "A fonte número umbaixaki pixbetnotícias independentes dos EUA" e foi criado por Allen Montgomery (nome fictício).
"Parece uma droga. Você tem momentosbaixaki pixbeteuforia quando vê saltos no tráfego e percebe que conseguiu atrair as pessoas para a história. É algo bastante divertido", disse Montgomery à BBC.
Uma das maiores histórias do National Report foi relatar,baixaki pixbet2014, que uma cidade do Estado do Texas tinha sido colocadabaixaki pixbetquarentena por causabaixaki pixbetum surto do vírus ebola. Montgomery diz que ele ebaixaki pixbetequipe dominaram a artebaixaki pixbetfazer com que as pessoas não apenas leiam a história falsa, mas que a compartilhem.
"A manchete, obviamente, é crucial. E o endereçobaixaki pixbetinternet é parte importante também. Você precisabaixaki pixbetum site fake que pareça legítimo. As pessoas parambaixaki pixbetler depois dos primeiros parágrafos, então você tem que fazer que pareça legítimo. Depois, faz o que quiser".
Mas por que se dar tanto trabalho? A resposta é simples: dinheiro. Sites como o National Report abrigam anúncios e a recompensabaixaki pixbetpotencial faz com que o conteúdo satírico dê espaço para conteúdo mais crível, pois pode ser mais amplamente compartilhado.
"Algumasbaixaki pixbetnossas histórias tiveram receita publicitáriabaixaki pixbetUS$ 10 mil", explica Montgomery.
Mas o quanto devemos nos preocupar com a possibilidadebaixaki pixbetsermos enganados por sites que querem promover notícias falsas? Brooke Binkowski, do Snopes, um dos maiores sitesbaixaki pixbetchecagembaixaki pixbetfatos nos EUA, acredita que histórias individuais não são perigosas, mas podem ficar mais poderosasbaixaki pixbetconjunto.
"Há muito viésbaixaki pixbetconfirmação. Um montebaixaki pixbetpessoas quer evidênciabaixaki pixbetquebaixaki pixbetvisãobaixaki pixbetmundo é a mais correta e apropriada", explica ela.
Montgomery diz que sites como o seu exploram a ideiabaixaki pixbetreforçar crenças e falsamente confirmar seus preconceitos .
"Estamos constantemente tentando sintonizar com os sentimentos que achamos que as pessoas já têm ou querem ter", afirma.
"Recentemente, publicamos uma história que dizia que (a candidata do Partido Democrata à presidência dos EUA) Hillary Clinton teria recebido antecipadamente as perguntas que seriam feitasbaixaki pixbetum debate presidencial. Já havia rumores sobre isso - e eles eram falsos - mas este tipobaixaki pixbetmanchete penetra a bolha da direita americana e ela acredita".
Efeito cascata
Craig Silverman, que chefia uma equipe do Buzzfeed que investiga os efeitos das notícias falsas, explica que é muito fácil ver notícias falsas virarem verdade na grande mídia.
"Um site publica algo falso, e outro pode reproduzir a história por que ela está recebendo atenção nas mídia sociais, como se fosse verdadeira", diz Silverman.
"A partir daí, há uma reaçãobaixaki pixbetcadeia até que um jornalistabaixaki pixbetum grande veículo escreva algo rapidamente,baixaki pixbetbuscabaixaki pixbettráfego e atenção social. Isso porque muitos jornalistas hoje estão tentando escrever o máximosbaixaki pixbetartigos possíveis. O incentivo é produzir mais e checar menos".
Anthony Adornato, professor-assistentebaixaki pixbetJornalismo do Ithaca College,baixaki pixbetNova York, diz que jornalistas não estão recebendo orientação suficiente sobre como checar histórias.
"Veículosbaixaki pixbetmídia estão se fiandobaixaki pixbetconteúdo compartilhado (nas redes), mas nem toda redação tem uma políticabaixaki pixbetverificação e autenticaçãobaixaki pixbetinformações".
Um recente estudobaixaki pixbetTVs regionais nos EUA conduzido por Adornato revelou que,baixaki pixbet40% delas, as políticas editoriais não incluíam orientações para verificar informaçõesbaixaki pixbetmídias sociais. Editores nas emissorasbaixaki pixbetTV admitiram que pelo menos um terçobaixaki pixbetseus boletinsbaixaki pixbetnotícias tinham incluído informações coletadas das mídias sociais e que posteriormente se revelaram falsas.
Batalha
Trata-sebaixaki pixbetuma batalha perdida?
Montgomery diz que o Facebook já tomou medidas para reduzir o impactobaixaki pixbetsites "mentirosos".
"Fomos alvos específicosbaixaki pixbetmudanças feitas pelo Facebookbaixaki pixbetseu algoritmo. Eles impediram nossas históriasbaixaki pixbetserem compartilhadas e curtidas, e não tenho dúvidasbaixaki pixbetque estão fazendo o mesmo com outros sitesbaixaki pixbetnotícias falsas. Mas se há dinheiro para ser ganho, você só precisar ser mais criativo".
Ele diz que atualmente gerencia nove sitesbaixaki pixbetfakes em que distribui seu conteúdo para tentar escapar da censura do Facebook.
Ou seja, os sitesbaixaki pixbetnotícias falsas parecem ter chegado para ficar. Silverman diz que mais precisa ser feito para que as pessoas não sejam enganadas.
"Os jornalistas precisambaixaki pixbettreinamento para identificar os fakes rapidamente, e estudantes precisam aprender a ler informações onlinebaixaki pixbetmaneira crítica. Precisam aprender a pesquisar e a checar fontes múltiplas".