'Tinha medofortaleza x athletico paranaense palpitesencontrar minha esposa enforcada': Como é viver com alguém que sofrefortaleza x athletico paranaense palpitesdepressão:fortaleza x athletico paranaense palpites

No entanto, os familiares e amigos que convivem e tomam conta dela também passam por momentos muito difíceis. Segundo psicólogos, também correm riscofortaleza x athletico paranaense palpitesdesenvolver um quadro depressivo e precisam se cuidar.

Em meio a todos os problemas causados pela depressão, a vida continua. As contasfortaleza x athletico paranaense palpitescasa continuam chegando, é preciso cozinhar, trabalhar e tomar conta dos outros membros da família, especialmente quando há crianças.

Samuel conta que todas as manhãs precisava levar seus filhos,fortaleza x athletico paranaense palpites4 e 5 anosfortaleza x athletico paranaense palpitesidade, à escola antesfortaleza x athletico paranaense palpitesir ao trabalho.

"Não havia opção, tinha que continuar trabalhando e tentando proporcionar aos nossos filhos um poucofortaleza x athletico paranaense palpitesrotina e normalidade. Quando a gente voltava, ao final da tarde, eu descia do carro antes e dizia às crianças para esperarem até eu voltar para buscá-los", relata.

"Eu abria a portafortaleza x athletico paranaense palpitescasa e dava uma olhada para ver como estavam as coisas. Tinha medofortaleza x athletico paranaense palpitesencontrar minha esposa enforcada. Então tinha que me assegurarfortaleza x athletico paranaense palpitesque meus filhos não iriam presenciar algo tão traumático."

Sentimentos intensos

Aqueles que passam por situação semelhante contam que é muito difícil administrar a intensidade dos sentimentos.

"Todos os dias a minha esposa dizia que queria morrer. Eu ficava aterrorizado. Você se sente cansado, frustrado, angustiado, triste. Não tem força, não vê como vai sair do buraco", diz ele.

Rebeca*, mãefortaleza x athletico paranaense palpitesum adolescentefortaleza x athletico paranaense palpites14 anosfortaleza x athletico paranaense palpitesidade, também passou por situação semelhante. Sua voz fica embargada ao descrever um dos piores momentos da crise que enfrentou.

"Mamãe, me deixe morrer, me deixe morrer", dizia o meninofortaleza x athletico paranaense palpitesuma das três ocasiõesfortaleza x athletico paranaense palpitesque tentou tirarfortaleza x athletico paranaense palpitesprópria vida.

"Você sente pavor, dor, medo. É uma situação extremamente estressante. Você vê o seu filho sofrendo e não sabe como agir, o que fazer. Sentia que o meu coração e a minha vida estavam sem um pedaço", conta Rebeca.

Saiba como lidar com a depressãofortaleza x athletico paranaense palpitesuma pessoa querida

fortaleza x athletico paranaense palpites TIPOS DE DEPRESSÃO

fortaleza x athletico paranaense palpites Moderadamente severa. O efeito no dia a dia não é tão agudo. A depressão desse tipo pode causar dificuldadesfortaleza x athletico paranaense palpitesconcentração no trabalho e afetar a motivaçãofortaleza x athletico paranaense palpitesfazer atividades que normalmente seriam prazerosas.

fortaleza x athletico paranaense palpites Grave fortaleza x athletico paranaense palpites . Afeta o dia a dia do indivíduo. Coisas básicas como comer, tomar banho e dormir se tornam difíceis. A internaçãofortaleza x athletico paranaense palpitesum hospital pode ser necessária.

fortaleza x athletico paranaense palpites Desordem bipolar fortaleza x athletico paranaense palpites . As pessoas que sofrem dessa condição apresentam variações extremasfortaleza x athletico paranaense palpiteshumor. Elas podem se sentir eufóricas e indestrutíveis e,fortaleza x athletico paranaense palpitesseguida, serem acometidas por desespero, letargia e pensamentos suicidas.

fortaleza x athletico paranaense palpites Depressão pós-natal. Afeta algumas mães após o parto. Ansiedade, fadiga, faltafortaleza x athletico paranaense palpitesconfiança e sentimentofortaleza x athletico paranaense palpitesincapacidadefortaleza x athletico paranaense palpitescuidar do bebê são alguns dos sintomas apresentados por quem sofre desse tipofortaleza x athletico paranaense palpitesdepressão.

fortaleza x athletico paranaense palpites Fonte: Mental Health Foundation

fortaleza x athletico paranaense palpites DICAS PARA LIDAR COM A DEPRESSÃO

fortaleza x athletico paranaense palpites 1.- Mantenha-se saudável. A alimentação deve ser adequada e as refeições devem ocorrerfortaleza x athletico paranaense palpiteshorários regulares. Também é importante descansar o suficiente e fazer algum tipofortaleza x athletico paranaense palpitesatividade física.

fortaleza x athletico paranaense palpites 2.- Compartilhe os seus sentimentos com alguémfortaleza x athletico paranaense palpitesconfiança. É fundamental receber o apoiofortaleza x athletico paranaense palpitesalgum amigo ou parente, especialmente se está atravessando um momento difícil. Se não for possível um encontrofortaleza x athletico paranaense palpitespessoa, um email, uma mensagemfortaleza x athletico paranaense palpitestexto, uma videoconferência ou uma ligação telefônica podem ser igualmente úteis.

fortaleza x athletico paranaense palpites 3.- Praticar alguma técnicafortaleza x athletico paranaense palpitesrelaxamento. Alémfortaleza x athletico paranaense palpitesrelaxar, esse exercício faz com que a pessoa passe algum tempo dedicada a si mesma. Entre as alternativas estão yoga, meditação ou MBSR (técnicasfortaleza x athletico paranaense palpitesmindfulness para reduzir o estresse). Apenas alguns poucos minutos já serãofortaleza x athletico paranaense palpitesgrande ajuda.

fortaleza x athletico paranaense palpites 4.- Organize-se. É útil manter um cronograma com as atividades a serem executadas, com doses e horáriosfortaleza x athletico paranaense palpitesmedicamentos a serem ministrados à pessoa com depressão. É preciso também manter disponíveis os contatos para emergências e um plano para a ocorrênciafortaleza x athletico paranaense palpitesalgum imprevisto.

fortaleza x athletico paranaense palpites Fonte: Mind, ONG britânica dedicada à saúde mental.

*Os nomes nesta reportagem foram modificados para preservar a identidade dos entrevistados.