Por que o iPhone é considerado o 'produto mais rentável da história':realsbet indicação

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Legenda da foto, O iPhone vende menos que muitos produtos, como alimentos e bebidas, mas é mais caro

realsbet indicação Com frequência, o iPhone é descrito como o "produto mais rentável da história".

Mas será que é mesmo? E o Viagra? E a Coca-Cola? E os softwaresrealsbet indicaçãosistemas operacionaisrealsbet indicaçãocomputadores?

A verdade é querealsbet indicaçãotodos os setores há produtos com vendas extraordinárias – e que conseguiram lucros astronômicos.

Mas a definiçãorealsbet indicação"produto mais rentável" é muito ambígua.

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Se estamos tratando da margemrealsbet indicaçãolucro obtida por venda unitária, o iPhone, por exemplo, pode não ter o mesmo desempenhorealsbet indicaçãoum produto digital, como uma música ou um jornal.

Estes podem ser baixados – os custosrealsbet indicaçãoproduçãorealsbet indicaçãocópias adicionais praticamente inexistem e, por isso, a margemrealsbet indicaçãolucro é enorme.

Mas, para explorar o tema, a BBC decidiu se concentrar na pesquisa da rentabilidade total do produto durante todarealsbet indicaçãovida útil.

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Legenda da foto, Ao compararmos a venda por unidade, o iPhone não é o produto mais rentável

O iPhone

Mas qual é a rentabilidaderealsbet indicaçãoum iPhone? Em 2015, quando a receita da Apple foirealsbet indicaçãoacimarealsbet indicaçãoUS$ 230 bilhões, a empresa americana afirmou que dois terços do valor vinham da vendarealsbet indicaçãoiPhones, ou seja, US$ 155 bilhões.

Porém, para determinar os ganhos é preciso subtrair os custosrealsbet indicaçãoprodução e venda, dados que a Apple não revela.

O que se sabe, no entanto, é que o lucro gerado por todos os produtos vendidos pela companhiarealsbet indicação2015 foirealsbet indicaçãoUS$ 53 bilhões, o mais alto que uma empresa já conseguiu – sem intervenção governamental – na história.

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Legenda da foto, Em 2015 o Viagra deu à Pfizer US$ 1,7 bilhãorealsbet indicaçãolucros

Se o iPhone representa dois terços das vendas da Apple, poderíamos calcular que isso se traduzrealsbet indicaçãodois terços dos lucros: US$ 35 bilhões.

Mas essa cifra provavelmente é muito baixa. Também há a possibilidaderealsbet indicaçãoque o smartphone seja responsável pelo grosso dos lucros, ourealsbet indicaçãoque o dispositivo renda a mesma faixarealsbet indicaçãolucro do que os outros produtos da Apple.

No casorealsbet indicaçãoum equilíbrio entre os lucros gerados pelos produtos, poderíamos estimar,realsbet indicação2015, US$ 44 bilhões obtidos graças ao iPhone.

Da história?

Mas como comparar um lucro desses com o potencial comercialrealsbet indicaçãooutros produtos?

Já sabemos que itens como o Viagra e o Windows 10 são mais rentáveisrealsbet indicaçãoum sentido: para a farmacêutica Pfizer ou para a Microsoft é muito barato fazer cópias extras. A margemrealsbet indicaçãolucro por cada cópia é enorme, muito mais do que arealsbet indicaçãoum iPhone.

Porém, o totalrealsbet indicaçãoganhos com o iPhone deve ser difícilrealsbet indicaçãosuperar.

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Legenda da foto, A Coca-Cola tem 121 anosrealsbet indicaçãovantagemrealsbet indicaçãorelação ao iPhone

Então, como se pode comparar, por exemplo, com os ganhosrealsbet indicaçãoCoca-Cola, Pfizer ou Microsoft?

Os lucros da Pfizerrealsbet indicação2015 foramrealsbet indicaçãoquase US$ 49 bilhões, mas apenas US$ 1,7 bilhão é relativo ao Viagra.

O medicamentorealsbet indicaçãomaior sucesso da companhia, o Lyrica, registra ganhosrealsbet indicaçãomenosrealsbet indicaçãoUS$ 5 bilhões.

E a Coca-Cola? A empresa garante que vende 1,9 bilhãorealsbet indicaçãobebidas por dia, o que significa que a cada dez horas vende mais latasrealsbet indicaçãoCoca-Cola do que todos os iPhones já vendidos.

É importante considerar, no entanto, que uma Coca-Cola é muito mais barata que um iPhone e que a logística para o envio do refrigerante a todas as esquinas do mundo é impressionante.

Além disso, os ganhos da companhia tipicamente sãorealsbet indicaçãomenosrealsbet indicaçãoUS$ 1 bilhão por ano por toda a variedaderealsbet indicaçãoprodutos.

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Legenda da foto, Se o iPhone for comparado com o Windows e Office somados, a diferença diminui

Microsoft

Em 2015, a Microsoft recebeu US$ 55 bilhõesrealsbet indicaçãopagamentos por licençasrealsbet indicaçãosoftwares, e presume-se que a maior parte tenha sido gerada por vendas do sistema operacional Windows e do Office (pacote que inclui os programas Word, Excel e outros).

O dinheiro da vendarealsbet indicaçãolicenças representa mais da metade da receita da empresa. Como o resto vemrealsbet indicaçãohardware como Surface (híbridorealsbet indicaçãonotebook e tablet), Xbox e celulares, é possível que os softwares sejam responsáveis pela maioria dos lucros.

Nos últimos anos, a Microsoft tem reportado um lucrorealsbet indicaçãotornorealsbet indicaçãoUS$ 20 bilhões.

Logo, mesmo se atribuímos todos os lucros ao Windows e ao Office e tratamos os dois como apenas um produto, este ainda ficaria longe do iPhone se analisarmos os ganhos anuais.

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Mas se avaliarmos as perspectivasrealsbet indicaçãolucro histórico, ou seja, desde o início da vendarealsbet indicaçãocada produto, é possível que a Microsoft chegue perto.

Isso porque a empresa vende o Windows desde 1985, ou seja, teve ganhosrealsbet indicaçãoUS$ 80 bilhões com o sistema operacional e o Office antesrealsbet indicaçãoo iPhone ser lançado,realsbet indicação2007. E lucrou maisrealsbet indicaçãoUS$ 150 milhões desde então.

Como estimamos anteriormente, os lucros com o iPhone no ano passado podem ter sidorealsbet indicaçãoUS$ 44 bilhões – e ele já está no mercado há nove anos.

No começo, porém, a Apple vendia apenas uma pequena fração do volumerealsbet indicaçãoiPhones vendido hojerealsbet indicaçãodia.

Por isso, talvez o Windows e Office juntos possam competir com o iPhone. Algorealsbet indicaçãoque poucos produtos podem se gabar.