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Como descobrir se vivemosbet appuma simulaçãobet appcomputador:bet app
Mas outra resposta é que o nosso universo é uma simulação computadorizada, com alguém (talvez uma espécie alienígena avançada) definindo as condições.
Esta última condição é apoiada por um ramo da ciência chamadobet appFísica da Informação. Ela sugere que o espaço-tempo e a matéria não são fenômenos fundamentais. Na verdade, a realidade física seria basicamente compostabet appbitsbet appinformação e, a partir deles, "emerge" nossa experiênciabet appespaço-tempo.
Da mesma forma, a temperatura "emerge" do movimento coletivo dos átomos. Fundamentalmente, nenhum átomo tem temperatura.
Isso nos leva à extraordinária possibilidadebet appque todo o nosso Universo possa, na verdade, ser uma simulaçãobet appcomputador.
A ideia não é nova. Em 1989, o conceituado físico norte-americano John Archibald Wheeler sugeriu que o universo é fundamentalmente matemático e pode ser observado emergindo a partir da informação. Ele cunhou o famoso aforismo "it from bit" (ou seja, cada partícula do universo vembet appum bitbet appinformação).
Em 2003, o filósofo Nick Bostrom, da Universidadebet appOxford, no Reino Unido, formuloubet apphipótese da simulação. Ele argumenta que, na verdade, é muito provável que nosso universo seja uma simulação.
Isso porque uma civilização avançada deve atingir um pontobet appquebet apptecnologia é tão sofisticada que as simulações não podem ser diferenciadas da realidade, e os participantes não saberiam que estãobet appuma simulação.
O físico Seth Lloyd, do Institutobet appTecnologiabet appMassachusetts (MIT, na siglabet appinglês), nos Estados Unidos, levou a hipótese da simulação para o nível seguinte, sugerindo que todo o Universo poderia ser um computador quântico gigante. E,bet app2016, o empresário Elon Musk disse que "muito provavelmente, estamosbet appuma simulação".
Provas empíricas
Existem algumas evidências que indicam que nossa realidade física pode ser uma realidade virtual simulada e não um mundo objetivo que existe independentemente do observador.
Qualquer mundobet apprealidade virtual seria baseado no processamentobet appinformações. Isso significa que,bet appúltima análise, tudo é digitalizado ou divididobet apppixels até um tamanho mínimo que não pode mais ser subdividido: os bits.
Isso parece imitar a nossa realidade, segundo a teoria da mecânica quântica, que rege o mundo dos átomos e partículas. Ela afirma que existe uma unidade menor e discretabet appenergia, distância e tempo. E, da mesma forma, as partículas elementares, que compõem toda a matéria visível do universo, são as menores unidadesbet appmatéria.
Em resumo, nosso mundo é compostobet apppixels.
As leis da Física que regem tudo no Universo também relembram linhasbet appcódigobet appcomputador que uma simulação seguiria na execução do programa. Além disso, equações matemáticas, números e padrões geométricos estão presentesbet apptodos os lugares - o mundo parece ser totalmente matemático.
Outra curiosidade da física que sustenta a hipótese da simulação é o limite máximobet appvelocidade do Universo, que é a velocidade da luz. Em realidade virtual, esse limite corresponderia ao limitebet appvelocidade do processador ou ao limitebet apppotênciabet appprocessamento.
Sabemos que um processador sobrecarregado reduz a velocidadebet appprocessamento do computadorbet appuma simulação. Da mesma forma, a Teoria da Relatividade Geralbet appAlbert Einstein demonstra que o tempo perde velocidade nas proximidadesbet appum buraco negro.
Mas a evidência mais forte da hipótese da simulação talvez venha da mecânica quântica. Ela sugere que a natureza não é "real": partículasbet appdeterminados estados, como locais específicos, aparentemente não existem, a menos que você realmente as observe e meça.
Elas estão, na verdade,bet appuma sériebet appdiferentes estados simultaneamente. E, da mesma forma, a realidade virtual precisabet appum observador ou programador para que tudo aconteça.
O "entrelaçamento" quântico também permite que duas partículas sejam conectadas da forma impressionante que permite que, quando você manipula uma, também manipula a outra, automática e imediatamente. Não importa a distância entre elas. O efeito parece ser mais rápido que a velocidade da luz, o que deveria ser impossível.
Mas isso também poderia ser explicado pelo fatobet appque,bet appum códigobet apprealidade virtual, todos os "locais" (ou pontos) devem estar aproximadamente à mesma distânciabet appum processador central.
Por isso, podemos pensar que duas partículas estão a milhõesbet appanos-luzbet appdistância, mas elas não estariam a essa distância se fossem criadasbet appuma simulação.
Possíveis experimentos
Considerando que o Universo seja,bet appfato, uma simulação, que tipobet appexperimentos podemos realizar dentro da simulação para comprovar isso?
É razoável considerar que um universo simulado conteria muitos bitsbet appinformaçãobet apptoda parte. Esses bitsbet appinformação representam o próprio códigobet appprogramação.
Detectar esses bitsbet appinformação comprovaria a hipótese da simulação. O princípio da equivalência entre massa, energia e informação (M/E/I) recentemente proposto - que sugere que a massa pode ser expressa na formabet appenergia ou informação, ou vice-versa - indica que os bitsbet appinformação devem possuir uma pequena massa. Esse princípio nos fornece algo para procurar.
Eu defendi que a informação, na verdade, é uma quinta formabet appmatéria no universo. Cheguei a calcular o conteúdo esperadobet appinformação por partícula elementar. Estes estudos levaram à publicação,bet app2022,bet appum protocolo experimental para testar essas previsões.
O experimento envolve apagar a informação contida dentro das partículas elementares, deixando que elas e suas antipartículas (todas as partículas possuem versões "anti"bet appsi próprias, que são idênticas, mas têm carga oposta) aniquilem-sebet appum clarãobet appenergia - emitindo "fótons", ou partículasbet appluz.
Previ a faixa exatabet appfrequências esperada dos fótons resultantes com base na física da informação. O experimento pode ser conduzido com ferramentas existentes e lançamos um sitebet appfinanciamento coletivo parabet apprealização.
Existem também outras abordagens. O falecido físico britânico John Barrow argumentou que a simulação acumularia pequenos errosbet appcomputação que o programador precisaria consertar para que ela continuasse.
Ele sugeriu que poderíamos presenciar esses consertos na formabet appresultados experimentais contraditórios que surgiriam subitamente, como mudanças das constantes da natureza. Por isso, monitorar os valores dessas constantes seria outra opção.
A natureza da nossa realidade é um dos maiores mistérios que existem. Quanto mais levarmos a sério a hipótese da simulação, maiores as possibilidades de, um dia, podermos comprová-la ou descartá-la.
*Melvin M. Vopson é professorbet appfísica da Universidadebet appPortsmouth, no Reino Unido.
Este artigo foi publicado originalmente no sitebet appnotícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Leia aqui a versão originalbet appinglês.
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