Após impeachment, MBL lançará nomes na política e promete atos contra ministros investigados na Lava Jato:7games jogos app
Kataguiri afirma que a intenção do MBL é mostrar que "nosso modelo7games jogos appEstado funciona e deve ser aplicado a nível federal".
Questionado se a imagem do movimento poderia ser prejudicada caso algum7games jogos appseus membros se envolva7games jogos appescândalos7games jogos appcorrupção ou polêmicas, ele respondeu que "a gente tem essa preocupação, mas faz o máximo para que isso seja minimizado. É muito difícil que um membro nosso desrespeite as bases e queira se tornar um inimigo político. Se houver membro do MBL envolvido7games jogos appcaso7games jogos appcorrupção, todo o movimento vai se voltar contra ele".
Por outro lado, Rogério Chequer, líder do movimento Vem Pra Rua, diz que nenhum membro se lançará como candidato. "Não vamos assumir uma posição partidária. Precisamos estar aptos a criticar e monitorar qualquer partido. É uma escolha do movimento", afirma.
Para o cientista político e professor da FGV Claudio Couto, é natural que esses movimentos se direcionem à política. "Se você considerar que eles perderiam o ímpeto como movimento e definhariam sem uma causa, ir para a política partidária é um ganho. Há o risco7games jogos appa base desse movimento ver uma incoerência, mas eu não vejo outro espaço para atuarem", diz.
Couto afirma que movimentos sociais7games jogos appesquerda passaram pela mesma situação quando o PT chegou à Presidência. "Na década7games jogos app1970 e 1980, você tinha movimentos sindicais,7games jogos appmulheres, ambientalistas, e todos foram para o PT. Quando virou governo, esses movimentos esfriaram. Muitas pessoas criticam, mas não vão ficar contra o seu governo. Vira um casamento e eles tendem a dar uma amansada".
Governo Temer
Em relação ao governo do presidente da República interino, Michel Temer, ambos os movimentos dizem não ver motivo para impeachment. Mas afirmam que não vão permitir que ministérios sejam assumidos por pessoas investigadas na operação Lava Jato.
Kim Kataguiri afirma que o MBL fará manifestações contra a nomeação dos sete ministros da gestão Temer que são investigados pela Lava Jato. "A gente com certeza vai fazer, mas, como o anúncio foi ontem (quinta-feira), ainda não temos planejado como serão."
"A gente criticou a indicação7games jogos appLeonardo Picciani (à pasta7games jogos appEsportes), que foi um dos maiores cães7games jogos appguarda da Dilma na Câmara dos Deputados e votou contra o impeachment. Não faz sentido ele fazer parte7games jogos appum governo que ele considera inconstitucional e golpista", diz Kim.
O Vem Pra Rua seguirá a mesma linha. "A gente só tem que separar quem está sendo investigado7games jogos appquem já tem denúncia e já é réu. Qualquer pessoa pode ser mencionada, mas a gente precisa avaliar7games jogos appqual estágio isso se encontra", diz Rogério Chequer.
Novos alvos
Com seu principal anseio concretizado7games jogos appâmbito nacional, Kim Kataguiri afirmou que o MBL vai abordar uma das principais polêmicas que envolve a gestão do governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB). "A gente pretende fazer manifestações contra a máfia da merenda, (após suspeitas) que foram levantadas sobre o presidente da Assembleia, Fernando Capez, do PSDB. Temos planos para atuar nisso, mas eu ainda não posso falar quais", diz.
Alckmin e o também tucano Aécio Neves foram hostilizados7games jogos appum dos protestos promovidos pelo MBL contra a presidente Dilma Rousseff neste ano. Na época, eles fariam um discurso na avenida Paulista,7games jogos appSão Paulo, mas foram hostilizados por manifestantes, que os chamaram7games jogos app"bundões" e "oportunistas", e deixaram o local após meia hora.
O Vem Pra Rua, por outro lado, não planeja participar7games jogos appprotestos locais ou apoiar outros movimentos sociais. "Estamos abertos a apoiar ações. Apoiamos as dez medidas contra a corrupção (propostas pelo) Ministério Público Federal, e o fim do conteúdo ideológico nas escolas, o Escolas sem Partido", disse Chequer.
O Vem Pra Rua também deve promover ações para incentivar a renovação política dos partidos "e aumento da representatividade dos eleitores". Defendem o voto distrital e o recall como o caminho para tal.
Eduardo Cunha
Kim Kataguiri teve a7games jogos appimagem ligada ao presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, após posar ao lado dele7games jogos appuma foto7games jogos appmaio7games jogos app2015. Ele e outros membros do MBL aparecem7games jogos apptom7games jogos appcomemoração ao lado do parlamentar após protocolarem um processo7games jogos appimpeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff.
Kataguiri afirma que nunca teve uma relação próxima a Cunha e que aquela foto foi protocolar. "Não houve nenhum momento7games jogos appintimidade ou negociação com Cunha. Se dependesse7games jogos appnós, ele já estaria preso".
No fim7games jogos appsemana da votação do impeachment na Câmara dos Deputados,7games jogos appabril, o próprio Cunha defendeu membros do MBL7games jogos appuma acusação7games jogos appfalsificação7games jogos appcrachás. Os jovens foram acusados7games jogos appcircularem pelo local,7games jogos appacesso restrito, com as credenciais7games jogos appservidores da Casa.
Na época, Cunha se prontificou a dizer que Kim Kataguiri, Renan Santos e Rubens Nunes foram convidados pela Mesa Diretora da Casa e não estavam cometendo nenhuma fraude.
Kim, por7games jogos appvez, defende que a pena contra Cunha não fique restrita à7games jogos appsuspensão do comando da Câmara.
"A gente defende não só que ele seja afastado, mas que ele seja cassado e que, ao que tudo indica, sendo réu, que acabe indo para a cadeia. Ele já não tem a mínima condição7games jogos apppermanecer como presidente da Câmara dos Deputados porque as acusações são muito graves e, ao mesmo tempo, ele não tem uma defesa coerente para rebater essas acusações."