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9 sítios arqueológicos são descobertoscasa de apostoobras do metrôcasa de apostoSão Paulo:casa de aposto
No mesmo terreno, funcionou por décadas a quadra da escolacasa de apostosamba Vai-Vai, fundadacasa de aposto1930 e maior campeã do Carnaval paulistano, e onde será construída a futura estação 14 Bis da linha 6-laranja, que leva o nome da praçacasa de apostofrente.
Os documentos apontam que outros oito sítios arqueológicos foram encontrados nas escavações ao longo da linha. O ramal, todo subterrâneo, terá 15 estaçõescasa de aposto15,3 kmcasa de apostoextensão, ligando o bairro da Brasilândia, na Zona Norte, à região da Liberdade, no Centro.
Eles foram descobertos por arqueólogos da empresa A Lasca, contratada pela concessionária Linha Uni, responsável pela construção e operação da linha.
Além do material da estação 14 Bis, outros oito sítios arqueológicos foram identificados no ano passadocasa de apostobairros como Pompeia e Água Branca, na Zona Oeste da cidade.
Os vestígios estavam enterrados nos terrenos das futuras estações Água Branca (dois pontos), Santa Marina, Freguesia, SESC Pompeia e São Joaquim, além da chamada VSE (Ventilação e Saídacasa de apostoEmergência) Saracasa de apostoSouza e Tietê - este último, sobre uma falha geológica conhecida como Taxaquara.
A maioria dos vestígios humanos remete ao período da industrializaçãocasa de apostoSão Paulo, da segunda metade do século 19 e início do século 20.
No sítio Saracasa de apostoSouza, por exemplo, foram resgatados 33.079 objetos e fragmentos, entre louças, cerâmicas, vidros, pratos, garrafas, pedaçoscasa de apostomadeira e metal, alémcasa de apostouma estrutura semelhante a uma galeriacasa de apostoágua.
Segundo o relatório enviado ao Iphan, os vestígios "se relacionam a sucessivos aterramentos da área realizados a partircasa de apostoremanescentes do processo produtivocasa de apostofábricascasa de apostolouças, como a Fábrica Santa Catharina e a Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo."
Em outro sítio, na avenida Santa Marina, também na Água Branca, foram encontradas 1.165 peças arqueológicas, entre louças, vidros, cerâmicas, entre outros materiais. Segundo relatório da empresa A Lasca, os objetos remetem aos séculos 19 e 20 e provavelmente estão ligados a olarias e a uma antiga fábricacasa de apostovidros.
Outros sítios, como o Pompeia e São Joaquim, tinham uma quantidade menorcasa de apostofragmentos, principalmente itens típicoscasa de apostolixeiras domésticas, como garrafascasa de apostobebidas, pratos, xícaras e vasoscasa de apostocerâmica, provavelmente descartados pelos antigos moradores dos bairros.
Com exceção do sítio do quilombo Saracura, o material dos outros locais já foram retirados com autorização do Iphan.
Segundo a Linha Uni, todos os milharescasa de apostoobjetos encontrados estão sob a guarda provisória da empresacasa de apostoarqueologia A Lasca, "pois estãocasa de apostoprocessocasa de apostocuradoria, que corresponde à higienização, catalogação e análise, a partir da qual será produzido relatório complementar".
Depois desse processo, diz a Linha Uni, o material será encaminhado ao Centrocasa de apostoArqueologiacasa de apostoSão Paulo, órgão da Prefeitura.
Quilombo Saracura
Já a descoberta do sítio do quilombo Saracura está movimentando o bairro do Bixiga, ocupado principalmente pela população negra ecasa de apostobaixa renda, alémcasa de apostomigrantes nordestinos ecasa de apostopaíses africanos.
No século 20, a área era conhecida como "Pequena África", mas depois foi associada à imigração italiana (até hoje, há famosas cantinas por ali, embora a presençacasa de apostodescendentes do país europeu tenha diminuído).
A poucos metros do quilombo, ficava o rio Saracura, afluente do ribeirão Anhangabaú, ambos canalizados e soterrados por obrascasa de apostourbanização -casa de apostoperíodoscasa de apostochuva forte, a área sofre com alagamentos. Hoje, a região abriga a praça 14 Bis e a avenida 9casa de apostoJulho, uma das mais importantes ligações entre a Zona Oeste e o Centrocasa de apostoSão Paulo.
Nas últimas semanas, moradores do Bixiga formaram um grupo para acompanhar os trabalhoscasa de apostoresgate dos vestígios arqueológicos e participar das decisões sobre o que vai acontecer com o sítio e com os objetos ainda a serem encontrados.
No sábado (2/7), o grupo fez uma manifestaçãocasa de apostofrente às obras da estação, evento que reuniu ativistas do movimento negro, religiosos, poetas, músicos, professores, políticoscasa de apostoesquerda e antigos moradores.
O movimento reivindica a construçãocasa de apostoum memorial ao quilombo e à Vai-Vai, além da troca do nome da estaçãocasa de aposto14 Bis para Saracura Vai-Vai. A obra foi orçadacasa de apostoR$ 14 bilhões e está prevista para ser entreguecasa de aposto2025.
"A gente quer a preservação do sítio no local e um memorial com um projeto educacional para que essa história possa ser contada", explica a jornalista Luciana Araujo, ativista do movimento negro e moradora do Bixiga desde 2007.
"Não somos contra a estação do metrô, porque ela vai beneficiar a população do bairro, que depende do transporte público. O Bixiga é conhecido como um bairro italiano, por causa da imigração, mas ele nasceu do quilombo e temcasa de apostohistória marcada pela ocupação da população negra. E a história do povo negro não pode ser apagada", diz ela, uma das porta-vozes do movimento Saracura Vai-Vai.
Segundo relatório da empresa A Lasca, "as características do material arqueológico no sítio apontam para um período mais recente, provavelmente associado à primeira metade do século 20, momentocasa de apostoque vemos a consolidação da malha viária e o aterramento do córrego (Saracura)."
Porém, no terreno, foram identificados dois pontos onde podem existir outros vestígios. Por isso, a expectativa é que novas escavações possam revelar material diretamente ligado ao Quilombo Saracura e à história da população negra que historicamente ocupa o Bixiga.
A concessionária Linha Uni afirma que está realizando obrascasa de apostocontenção para depois entrar no sítio arqueológico.
Na terça-feira (5/7), dois arqueólogos ligados ao movimento Saracura Vai-Vai visitaram o terreno. Para Rossano Bastos, ex-coordenador do Iphan e membro da Redecasa de apostoArqueologia Negra, a descoberta evidencia uma disputa pelo território e pela história da população negra da cidade.
"Não estamos discutindo se a área era o quilombocasa de apostofato, pois essa informação já é conhecida e registrada pela historiografia. O que queremos é que esse nosso território negro seja valorizado segundo os desejos do povo negro ecasa de apostonossos ancestrais", afirmou.
"Esse levante do quilombo precisa nos trazer um lugar, um museu, para compreendermos a história dos negros desse quilombo, dos negros do Bixiga. Aqueles açoitados, escravizados, assassinados vão poder ser reconhecidos e tratados nesse lugar que entendemos ser a estação modelo da inclusão racial do povo negrocasa de apostoSão Paulo", disse Bastos.
Já o sambista paulistano Thobias da Vai-Vai, presidentecasa de apostohonra da escola, afirma que "acredita na sensibilidade da concessionária"casa de apostorelação aos pedidos do movimento. "Eles vão sair bem na foto se ajudarem nessa homenagem à história da população negra", disse, por telefone.
Segundo a Linha Uni, existe uma pesquisa históricacasa de apostoandamento para "compreensão dos materiais e estruturas que podem ser encontradas na pesquisacasa de apostocampo".
"Quando se tratacasa de apostoum sítio arqueológico histórico remanescentecasa de apostoum assentamento humanocasa de apostolonga duração, como é o casocasa de apostoum quilombo urbano, é fundamental que as informações históricas escritas, iconográficas e orais contribuam para a compreensão do cotidianocasa de apostovida das pessoas que no passado se estabeleceram naquele solo", disse a empresa.
Linha atrasada
A descoberta dos milharescasa de apostoobjetos arqueológicos não foi divulgada à população, embora os sítios sejam patrimônio público e tenham importância para conhecer e entender a história da resistência do povo negro e da industrialização da cidade.
A informação foi relatada apenas ao Iphan por meiocasa de apostorelatórioscasa de apostopesquisacasa de apostocampo, disponíveiscasa de apostoum repositório do órgão federal.
De acordo com a Linha Uni, o tema "será amplamente abordado, por meiocasa de apostoatividades que estão sendo planejadas para ocorrerem durante o Programa Integradocasa de apostoEducação Patrimonial da Linha 6".
"Este programa tem, entre seus objetivos, divulgar o conhecimento histórico gerado através das pesquisas desenvolvidas no sítio arqueológico, com o envolvimento e participação da sociedade, como um bem da nação", afirmou a concessionária.
Segunda o Linha Uni, o trabalhocasa de apostopesquisa e resgate dos sítios não alterou o cronogramacasa de apostoobras.
Lançadacasa de aposto2008, a linha 6-laranja foi prometida inicialmente para 2012. Ela foi celebrada como a primeira parceria público-Privada a construir e administrar uma ligaçãocasa de apostometrô: foi apelidadacasa de aposto"linha das universidades" por causacasa de apostosuas estações próximas a grandes instituiçõescasa de apostoensino, como a PUC, Mackenzie e FMU.
- Texto originalmente publicadocasa de apostohttp://vesser.net/brasil-62059406
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