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Como pensam evangélicas, que podem definir eleição para presidente:cassino no celular
"Os cristãos estavam mudos, mas agora a igreja se levantou. Estamos colocando a cara e nos posicionando", disse Raquel Prado,cassino no celularentrevista à BBC News Brasil dacassino no celularcasacassino no celularTaquara, no Riocassino no celularJaneiro.
Ela está entre os quase 70%cassino no celularevangélicos que votaramcassino no celularJair Bolsonaro no segundo turno da eleiçãocassino no celular2018. Naquele ano, os evangélicos definiram o resultado, dando 11 milhõescassino no celularvotos a mais a Bolsonaro na disputa com o candidato do PT, Fernando Haddad.
Mas, neste ano, pesquisascassino no celularintençãocassino no celularvoto mostram que a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa tem provocado rachas nesse eleitorado - homens evangélicos continuam com Bolsonaro, mas as mulheres estão praticamente divididas entre os dois candidatos, conforme as últimas pesquisascassino no celularopinião.
E, segundo especialistas, são as evangélicas, que emcassino no celularmaioria sãocassino no celularbaixa renda, pretas e pardas, que poderão definir quem vai presidir o Brasil a partircassino no celular2023. Afinal, elas são quase 60% dos evangélicos no Brasil.
"Eu não tenho dúvidacassino no celularque as evangélicas negras vão decidir essas eleições", diz a antropóloga Jacqueline Teixeira, professora da Universidadecassino no celularSão Paulo e autoracassino no celularlivros e artigos sobre crescimento evangélico no Brasil.
Para entender o que busca esse eleitorado, a BBC News Brasil viajou para Brasília, Riocassino no celularJaneiro, São Paulo e Bahia e conversou com evangélicas que pretendem repetir neste ano o votocassino no celularBolsonarocassino no celular2018 e outras que mudaramcassino no celularopinião.
Nas entrevistas, algumas questões chamaram a atenção: a conexão com candidatos que falemcassino no celular"proteção da família", a decepção com a gestão da pandemia, o medocassino no celularperdacassino no celularcontrole sobre o que filhos aprendem na escola e a demanda por medidas nas áreascassino no celularsaúde, educação e segurança.
Negros e mulheres são grande maioria entre evangélicos
A face típica do evangélico no Brasil é feminina, negra e jovem: 58% são mulheres, 59% são pretos ou pardos e maiscassino no celular60% têm entre 14 e 44 anos. Os dados sãocassino no celularuma pesquisa Datafolhacassino no celular2020, a mais ampla feita até agora sobre o perfil do evangélico brasileiro.
Tatiana Gonzaga,cassino no celular20 anos, faz parte dessas estatísticas. Ela moracassino no celularSantíssimo, no Riocassino no celularJaneiro, com a mãe, o padrasto e a irmã, e, desde criança, frequenta a igreja Assembleiacassino no celularDeus.
Influenciadora digital, Tatiana tem maiscassino no celular300 mil seguidores no TikTok e 90 mil no Instagram, onde começou a ganhar popularidade com vídeoscassino no celularhumor que desmistificam estigmas sobre evangélicos. "As pessoas têm essa ideiacassino no celularque evangélico tem que usar coque, saia abaixo do joelho, e não é assim", diz ela.
É só entrar na casacassino no celularTatiana para perceber três coisas: a união da família, a forte presença da fé evangélica e o estímulo ao pensamento crítico. "Lá na nossa Igreja, temos um grupo jovem e a gente é bem liberal. A gente discute bastante sobre assuntos polêmicos e cada um dá acassino no celularopinião. É claro que tem aquelas divergências, mas com respeito", conta.
"Sobre aborto, por exemplo, eu não posso simplesmente apontar o dedo na caracassino no celularuma menina que foi abusada sexualmente, que engravidou e que quer tirar aquela criança por contacassino no celularum trauma muito grande. Não posso dizer: 'você não vai fazer isso porque você vai pro inferno' ou dizer que ela precisa seguir o que eu acredito. Precisamos tercassino no celularconta os direitos humanos e chegar a um consenso."
Quase votocassino no celularBolsonaro
Em 2018, Tatiana planejava votarcassino no celularBolsonaro, ao saber que havia um candidato que se apresentava como cristão e tinha Deus no slogancassino no celularcampanha, mas mudoucassino no celularideia depois que uma professora sugeriu que pesquisasse mais sobre o então candidato à Presidência.
A jovem conta que, ao procurar mais informações sobre Bolsonaro, ficou impactada por dois vídeoscassino no celularparticular: umcassino no celularque ele sugere que mulheres não devem ganhar o mesmo salário que homens porque engravidam e outrocassino no celularque ele declarou, numa palestra no Clube Hebraica, no Riocassino no celularJaneiro, que quilombolas "não servem nem para procriar".
"Eu vi que ele é uma pessoa que apoia causas que eu não apoio, um tipocassino no celularhomem que rebaixa uma mulher por ser mulher, que é preconceituoso com outras pessoascassino no celularoutras religiões", diz.
"Daí eu percebi que não faz sentido votarcassino no celularalguém pelo simples fatocassino no celularele se dizer cristão. Ele pode se dizer cristão e não seguir os preceitos, não agir como cristão."
Tatiana e toda a família dizem que pretendem votarcassino no celularLula, na eleiçãocassino no celularoutubro. "De todos os candidatos que estão aí, Lula é o que mais se aproxima dos preceitos cristãos, que tem uma preocupação com o pobre."
"Eu procuro um candidato que queira realmente mudar o quadro que está o país, porque literalmente virou um caos. As pessoas estão comprando osso para comercassino no celularcasa, é desumano. Quero uma pessoa que fique indignada, porque muitas pessoas estão sendo realmente esquecidas por serem pretas e por serem pobres."
A ideiacassino no celularameaça à liberdade religiosa
Assim como Tatiana, Alexia Pimenta se enquadra no perfil majoritáriocassino no celularevangélicos brasileiros. É jovem, mulher e negra. Aos 22 anos, é pastora da igreja Sarando a Terra Ferida. Mas, diferentementecassino no celularTatiana, votoucassino no celularBolsonarocassino no celular2018 e pretende repetir o voto nele.
Ela recebeu a equipe da BBC News Brasilcassino no celularcasa, ao lado do marido,cassino no celularBelford Roxo, no Riocassino no celularJaneiro.
"Vi que Bolsonaro era um homem conservador, alguém que zela pelo pai, pela mãe. Percebi nele alguémcassino no celularpunho firme, que queria lutar pela família, lutar pela causa. Porque sabemos muito bem que a família é a basecassino no celulartudo", disse.
Alexia diz que sente por parte da "esquerda" uma tentativacassino no celular"imposiçãocassino no celularvalores".
"O PT e todo o povo da esquerda, eles sempre apresentam algumas coisas, falam algumas coisas que a princípio a sociedade fica: 'nossa é isso que nós precisamos'. Eles tentam disfarçar a imposição com a necessidade do povo, como o ativismo LGBT", critica.
"Eles querem impor, tem que ser assim. Eu não sou contra os gayscassino no celularjeito nenhum, mas não apoio a prática."
Questionada pela BBC News Brasil se, assim como ela quer ter o direitocassino no celularprofessar acassino no celularfé e ser quem é, gays devem ter o direitocassino no celularcasar e ser quem são, ela respondeu:
"Eles podem lutar pela pauta deles. Eu tenho o direitocassino no celularser contra. Uma coisa é alguém agredir o outro pelo que a pessoa é. Isso aí é homofobia. Eu não aceitar não é homofobia, é um direito que eu tenho." Alexia argumenta que as propostascassino no celularcriminalização da homofobia são uma tentativacassino no celularacabar com a liberdade religiosa.
Estratégiacassino no celularcampanha
Vários projetos que tornam crime discriminar alguém porcassino no celularorientação sexual tramitam no Congresso, mas nenhum prevê punir alguém por se dizer contra a união homoafetiva. E algumas propostas dizem expressamente que a lei não seria aplicada a discursos religiosos proferidoscassino no celularigrejas.
Mas a visãocassino no celularAlexia é reveladora do sucessocassino no celularuma estratégia poderosacassino no celularcampanha eleitoral - a propagação da ideiacassino no celularque a liberdade religiosa estácassino no celularrisco no Brasil.
"Uma coisa que foi muito difundida, para além da pauta da moralidade na época, e que também já está circulando nesse momento, é essa ideiacassino no celularque um governo petista ou um governo nas mãos do Lula faria com que a fé evangélica, com que a fé cristã fosse proibida no país", lembra a professora da USP, Jacqueline Teixeira.
E as igrejas evangélicas, destaca a professora, têm um papel social fundamental na vidacassino no celularmilhõescassino no celularbrasileiras. Em muitos casos, elas oferecem creches, cursos profissionalizantes e uma importante redecassino no celularapoio à população mais pobre.
"Quando você é uma mulher responsável porcassino no celularfamília, que habita numa região periférica do país, que não tem acesso ao Estado e que tem acesso a uma igreja que te ajuda, se você começa a perceber que isso vai ser colocadocassino no celularrisco, você vai apostar na candidatura que está dizendo que vai proteger isso", diz Teixeira.
"Essa foi uma jogada do Bolsonaro que certamente garantiu que essas mulheres, que não são necessariamente bolsonaristas, que não se entendem como pessoascassino no celulardireitacassino no celularfato, apostassem nele, principalmente no segundo turno."
Racha no eleitorado evangélico
Bolsonaro venceu o candidato do PT, Fernando Haddad, com uma diferençacassino no celular10,7 milhõescassino no celularvotoscassino no celular2018. Segundo cálculos do demógrafo e pesquisador do IBGE José Eustáquio Diniz Alves, foram os evangélicos que fizeram a diferença, dando a Bolsonaro 11 milhõescassino no celularvotos a mais que a Haddad.
Mas, na eleição deste ano, o quadro muda. A entradacassino no celularLula na disputa pode provocar um racha no eleitorado evangélico. Pesquisa Genial/Quaestcassino no celularjaneiro mostrava que evangélicos estavam divididos entre Lula e Bolsonaro. A maioria dos homens continuava a apostar no atual presidente, enquanto a maioria das mulheres pretendia votarcassino no celularLula.
Depois, uma pesquisa que saiucassino no celular21cassino no celularmarço revelou uma recuperaçãocassino no celularparte do apoio evangélico por Bolsonaro. Os dados revelam que as evangélicas agora estão praticamente divididas entre o presidente e o petista.
A pastora Jacqueline Rolim,cassino no celularBrasília, está entre as evangélicas que votaramcassino no celularBolsonarocassino no celular2018 e que agora pretendem votarcassino no celularLula.
Em setembrocassino no celular2021, ela postou um vídeo nas redes sociais, dizendo que se arrependeu do voto no presidente. Jacqueline contou à BBC News Brasil que na eleição passada estava decepcionada com o PT porque Lula se aliou a partidoscassino no celularcentro e direita para governar.
"Quem gostava das ideias que ele pregava antes, como os trabalhadores, ficou decepcionado. Foi o meu caso. Nós ficamos. Eu me senti traída", disse. Em 2018, Jacqueline votoucassino no celularMarina Silva no primeiro turno. No segundo, se viu obrigada a escolher entre o PT e Bolsonaro.
"Eu não concordava com o Bolsonaro, mas também não conhecia ele porque quando me senti traída eu me alienei. Não quis mais sabercassino no celularpolítica. Eu pensei: 'quem sabe ele faz alguma coisa por causa dos princípios cristãos".
Durante a pandemia, Jacqueline ficou frustrada com a gestãocassino no celularBolsonaro.
"Ele começou a falar imitando alguém sem ar, não comprava as vacinas. Ele ficava dizendo: 'é só uma gripezinha'. E ficava imitando", lembra. "Eu tenho bronquite asmática, eu sei o que é ficar sem ar. Isso me doeu e eu entendi que ele estava agindo com impiedade, um anti-cristão totalmente", diz.
"O Lula enquanto era presidente correspondeu melhor às expectativas do trabalhador. O nosso sistema político é todo corrompido. A gente sabe disso e foi a minha maior decepção quando já adulta percebi isso. Mas o Lula é o único cujo projetocassino no celulargoverno focacassino no celularse preocuparcassino no celularfato com as minorias."
Mas que outros fatores explicam o fatocassino no celularhomens evangélicos continuarem com Bolsonaro enquanto as mulheres como Jacqueline estão repensando o voto?
Pauta armamentista, pandemia e política social
A professora da USP Jacqueline Teixeira avalia que Bolsonaro representa um "modelocassino no celularmasculinidade" que tem apelo entre parcela dos homens brasileiros, sendo eles evangélicos ou não.
"O homem médio brasileiro aciona e se sente representado por esse modelo, que está muito relacionado a uma espéciecassino no celularcomposição bélica. Então, a arma na mão, fazer revólver com os dedos, ou a irreverênciacassino no celularBolsonarocassino no celularlidar com protocolos", diz.
"E tem uma outra coisa especificamente relacionada aos homens evangélicos, que é uma configuração teológica que está relacionada a essa ideiacassino no celularque quanto mais a pessoa é imperfeita e quanto mais ela é incapaz, mais ela vai fazer porque Deus vai usá-la."
Essa narrativacassino no celularque Deus usa os incapazes como instrumento da vontade dele, e que "os humilhados serão exaltados" está presentecassino no celularvárias passagens bíblicas. E essa mensagem foi explorada na campanha eleitoralcassino no celular2018. Pouco depoiscassino no celularvencer a eleição, Bolsonaro participoucassino no celularum culto com Silas Malafaia, líder da Assembleiacassino no celularDeus Vitóriacassino no celularCristo, e disse:
"Sei que não sou o mais capacitado, mas Deus capacita os escolhidos".
Mas, segundo a professora da USP, as mulheres têm prioridades diferentes e avaliam a gestãocassino no celularBolsonaro com outra ótica. A centralidade da pauta armamentista e o alto númerocassino no celularmortes durante a pandemia estariam influenciando, diz ela, o distanciamentocassino no celularevangélicas.
"Alicassino no celular2019, nas pesquisascassino no celularopinião que a gente rodou, a gente já via que algumas mulheres evangélicas estavam se distanciando do voto e já arrependidos por terem votado no Bolsonaro por conta da pauta armamentista e da centralidade da pauta armamentista. Os homens, não. Eles já se sentiam mais confortáveiscassino no celularrelação a isso."
Proteção da família
Mas Bolsonaro tem se esforçado para se reconectar com as eleitoras, principalmente por meio da primeira-dama. Michelle Bolsonaro, que é evangélica, tem participado, junto com a ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves,cassino no celularencontros com mulheres evangélicas pelo país.
O presidente também mantém o apoiocassino no celularparcela importante das fiéis ao reiterar com frequência a promessacassino no celular"proteção à família". A preocupaçãocassino no celular"proteger a família" é,cassino no celularfato, central na falacassino no celulartodas as mulheres com quem a BBC News Brasil conversou, apesarcassino no celulardeclararem votocassino no celularcandidatos diferentes.
"O que nos prende, o que nos move, é a família. Ecassino no celularuma forma oucassino no celularoutra, se é verdadeiro nele ou não, Bolsonaro falacassino no celularfamília. Você não vê nenhum outro candidato se posicionarcassino no celularrelação à família, entende?", diz Luciene Pereira,cassino no celular49 anos, que frequenta a igreja Assembleiacassino no celularDeuscassino no celularSalvador.
Como muitos eleitores, ela chegou a depositar as esperanças na chamada terceira via, após se decepcionar com a gestãocassino no celularBolsonaro na pandemia.
"Como presidentecassino no celularuma nação, ele podia usar a mídia para dar um conforto às famílias que estavam perdendo seus entes queridos. Muitas vezes a gente se sentia abandonado, tipo solto, como se não tivesse ninguém por nós. A gente sentia como se ele estivesse legislando contra nós brasileiros, ele sendo o nosso presidente."
Apesar disso, Luciene diz que não encontrou uma "terceira via" com propostas convincentes e descarta votarcassino no celularLula. "Vou votarcassino no celularnovo no Bolsonaro. Para mim, a mensagem sobre família é muito importante, é o que eu observo nos candidatos."
O que as evangélicas querem ao falar sobre proteção da família?
A ideiacassino no celularproteção à família não está necessariamente associada a uma oposição a direitos LGBT - vai muito além da chamada pauta da moralidade. Ao serem perguntadas sobre que tipocassino no celularproteção desejam, as mulheres entrevistadas enfatizaram desejo por mais creches, melhores escolas, acesso à saúde e controle da violência.
Mas elas falaram muito, também, do medo que têmcassino no celularque na rua, na internet ou até na escola as crianças possam receber conteúdos ou ensinamentos que façam com que deixemcassino no celularouvir ou respeitar os pais. Como se pairasse no ar um riscocassino no celularperdacassino no celularcontrole sobre a família.
"Eu vejo famílias perdendo os seus filhos para ideologias. Os jovens entram na faculdade e lá são ensinados que você pode fazer o que quiser sem assumir consequências. 'Eu faço o que quero, vivo do jeito que quero, sem respeitar ou ouvir meus pais'", disse a pastora Raquel Prado,cassino no celularconversa com a BBC News Brasil do seu apartamentocassino no celularTaquara, no Riocassino no celularJaneiro.
A cientista política Ana Carolina Evangelista, diretora do Institutocassino no celularEstudos da Religião, observa que existem duas maneirascassino no celularse conectar com as mulheres por meio da demanda delascassino no celular"proteção da família".
"Uma delas é propondo políticascassino no celularsaúde e educação que atendam às necessidades delas. A outra é explorando medos. O medocassino no celularperdacassino no celularcontrole, medocassino no celularextinção das igrejas evangélicas, o medocassino no celularque os filhos deixemcassino no celularrespeitar os pais ou possam ter acesso a conteúdos na escola com os quais elas não concordam", afirma.
Jacqueline Teixeira, professora da USP, concorda que a preocupação com a perdacassino no celularcontrole familiar possivelmente será instrumentalizada na campanhacassino no celular2022.
"Essas mulheres, quando falamcassino no celularrespeito à família, estão abordando as posições das pessoas dentro do contexto familiar. Então, filhos que obedecem e respeitam seus pais, coisas que criançascassino no celulardeterminada idade não podem ver. E esse temorcassino no celularperdacassino no celularcontrole foi muito instrumentalizado na eleiçãocassino no celular2018 e deve voltar a ser explorado nas campanhas deste ano."
De olho no voto evangélico, todos os principais candidatos já estão elaborando estratégias para tentar conquistar esse público. Lula participoucassino no celularuma transmissão ao vivo com eleitores cristãos e tem se reunido com pastores. Já Bolsonaro mantém a aliança com o pastor Silas Malafaia, da igreja Assembleiacassino no celularDeus Vitóriacassino no celularCristo, alémcassino no celularcumprir a promessacassino no celularindicar um ministro evangélico, André Mendonça, para o Supremo Tribunal Federal.
Ou seja, o enfoque dos candidatos até agora tem sidocassino no celularformar alianças com líderes das grandes denominações evangélicas - e a maioria deles são homens e brancos.
Mas é a conexão com as evangélicas que pode definir o resultado da próxima eleição para presidente. "Eu posso pedir uma orientação do meu pastor. Mas o voto é meu e quem manda no meu voto sou eu", diz Luciene Pereira, que frequenta a Assembleiacassino no celularDeuscassino no celularSalvador.
Vai ter mais chancescassino no celularvencer o candidato que souber ouvir e responder às preocupaçõescassino no celularmulheres como Luciene, Alexia, Jacqueline, Raquel e Tatiana.
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