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Como os chutes a golquero jogar joguinhoMessi deram ímpeto a aulasquero jogar joguinhomatemática no sertãoquero jogar joguinhoAlagoas:quero jogar joguinho
"Quando mostrei o gráfico, os alunos queriam uma resposta pronta sobre como interpretar aquilo; até começaram a pesquisar na internet. Quando viram que não era essa a finalidade, mergulharam na atividade", explica Claricy Silva à BBC News Brasil.
"A primeira conclusão é que se Messi erra tanto (foram cercaquero jogar joguinho20 gols marcados entre os 120 chutesquero jogar joguinhofora da área), e mesmo assim é o melhor do mundo (o argentino recebeu o prêmio Bolaquero jogar joguinhoOuroquero jogar joguinhonovembro, pela sétima vez emquero jogar joguinhocarreira), é porque ele é muito persistente", conta a professora.
Mas a discussão na salaquero jogar joguinhoaula foi além.
"A ideia central era trabalhar a importância dos dados -quero jogar joguinholer e interpretá-los", prossegue Silva, que inicialmente descreveuquero jogar joguinhoexperiência no sitequero jogar joguinhoeducação Porvir.
"A Matemática estáquero jogar joguinhotodo lugar no dia-a-dia. E sentimos na pele, durante a pandemia, a dificuldade das pessoasquero jogar joguinhointerpretar dados e como isso favoreceu (a disseminação de) notícias falsas."
O desempenhoquero jogar joguinhoMessi serviu, então, para discussões sobre probabilidadequero jogar joguinhoerros e acertos nos chutes; sobre estatística - cujo ensino estava defasadoquero jogar joguinhodecorrência da pandemia, diz Silva -; e sobre quais ângulos ou posições o jogador foi mais ou menos eficiente emquero jogar joguinhomissãoquero jogar joguinhomarcar gols.
"Discutimos, por exemplo, para quem essas informações (sobre os chutesquero jogar joguinhoMessi) eram importantes? Para seu técnico? Para o técnico do time adversário, ao armarquero jogar joguinhodefesa?"
Mas, para muitas das perguntas levantadasquero jogar joguinhosala, não havia uma resposta única. E respostas erradas também passaram a ser celebradas, como uma oportunidade para discutir hipóteses e permitir o aprendizado.
"O que prejudica o ensino da Matemática é a negatividade - é acreditar que não se é capaz, e isso vai se mantendo (perpetuando)", pondera a professora. "Me emociono quando um aluno me conta que errou e me explica por quê. Sei que se ele tivesse se sentindo reprimidoquero jogar joguinhosala, não falaria."
Ensino colaborativo da matemática
A atividadequero jogar joguinhoMessi usada por Silva é parte do catálogoquero jogar joguinhoexercícios da plataforma Youcubed, que preconiza o ensino colaborativo da matemática e é desenvolvida pela Universidadequero jogar joguinhoStanford, nos EUA (o materialquero jogar joguinhoportuguês é disponibilizado pelos institutos Itaú Cultural e Sidarta, este como responsável pelo projeto Mentalidades Matemáticas).
A pesquisadora Jo Boaler, criadora do Youcubed, explicou à BBC News Brasilquero jogar joguinho2019 que o objetivo principal é desmistificar a ideiaquero jogar joguinhoque a matemática é uma disciplinaquero jogar joguinhoque apenas poucas pessoas "especiais" conseguem se sair bem.
O "cérebro matemático", argumentou Boaler, é estimulado ou atrofiado por nossas próprias crençasquero jogar joguinhotornoquero jogar joguinhonossas habilidades, e também pela forma como a matemática nos é ensinada.
"Há algumas razões pelas quais acreditamos que somos ruinsquero jogar joguinhoMatemática, e a primeira é a ideia equivocadaquero jogar joguinhoque ou você nasce com um 'cérebro matemático' ou não terá aptidão", disse ela na ocasião.
"Muita gente acredita nisso e, na primeira vezquero jogar joguinhoque enfrenta alguma dificuldade, passa a pensar: 'bem, então não tenho um cérebro matemático' e consolida uma visão negativa (de si) a partir daí."
Para completar, opinou Boaler, a Matemática muitas vezes é ensinada "de um modo incrivelmente chato, como se fosse uma matéria sem sentido, o que afasta as pessoas. A combinação disso (percepções pessoais e modeloquero jogar joguinhoensino) trouxe muitos danos."
A ideia do Youcubed é que a Matemática deixequero jogar joguinhoficar na memória dos estudantes como algo assustador e traumático passe a ser vista como uma "habilidade essencial à vida", que ajude na observaçãoquero jogar joguinhopadrões da natureza e na compreensãoquero jogar joguinhodados do dia a dia.
Nesse contexto, os erros não são criticados ou inibidos, mas sim exaltados como uma oportunidadequero jogar joguinhoaprendizado e discussão.
"Para mim, o principal é mudar a forma como as pessoas veem e se sentemquero jogar joguinhorelação à matemática,quero jogar joguinhogestores a alunos. A mensagem principal é que todos podem aprender Matemática", explica Elisa Sena, professora e pesquisadora da Universidade Federalquero jogar joguinhoAlagoas (Ufal) que coordena a célula do projeto Mentalidades Matemáticas no Estado alagoano.
Há diversas célulasquero jogar joguinhooutros Estados do país, que se reúnem virtualmentequero jogar joguinhoencontros periódicos para discutir exercícios e atividades que podem ser aplicadosquero jogar joguinhosalaquero jogar joguinhoaula.
Tradicionalmente, diz Sena, professoresquero jogar joguinhomatemática muitas vezes "fazem perguntas curtas (de certo ou errado) aos alunos, que não permitem que estes expliquem o caminho que usaram para chegar à resposta. Mas, mais importante do que o certo ou errado, é o raciocínio que o aluno fez. Até para a pessoa se sentir capaz - e, ao se sentir capazquero jogar joguinhoMatemática, a pessoa sente que é capazquero jogar joguinhomuito mais coisas e escolhas na vida."
Sena acha que esse incentivo é especialmente importante para meninas, historicamente desestimuladas a seguir carreiras nas áreasquero jogar joguinhoexatas, "como se a mulher não tivesse um 'cérebro matemático'".
Alunos participativos
Na salaquero jogar joguinhoaulaquero jogar joguinhoClaricy Silvaquero jogar joguinhoSantanaquero jogar joguinhoIpanema, o que chamouquero jogar joguinhoatenção foi o fatoquero jogar joguinhoa atividade sobre Lionel Messi ter atraído o interessequero jogar joguinhoestudantes até então pouco participativos.
"Um aluno cuja voz eu mal ouvia, ainda maisquero jogar joguinhomáscara, começou a falar muito - e esse é o tipoquero jogar joguinhocoisa que anima um professor", conta ela.
"Os demais alunos também participaram quando souberam que não tinha uma resposta pronta para a atividade. Ficaram curiosos com o Messi e com a ideiaquero jogar joguinhoque 'ele é tão famoso e mesmo assim erra tanto (em chutes a gol)."
A estratégiaquero jogar joguinhoengajar os alunos com atividades diferentes se tornou mais importante para Silva desde agosto, na volta às aulas presenciais, depoisquero jogar joguinhomaisquero jogar joguinhoum anoquero jogar joguinhoensino remoto na rede estadual.
"Minha turma é muito dedicada, mas a gente viu uma divisão na pandemia, entre quem teve recursos ou não. Os alunos que tiveram acesso à internet quase não sentiram (a disrupção das aulas), mas quem não teve e precisou depender do material impresso se atrasou. (...) A nossa luta agora é para recuperar a confiança dos alunos, porque muitos não queriam voltar (para a escola). Sem acolhimento e sem achar que são capazes, nosso medo eraquero jogar joguinhoque eles não voltassem."
Os índices da escola ainda são baixos -quero jogar joguinholinha com os indicadores gerais brasileiros no ensino da matemática. Segundo o Ideb (Índicequero jogar joguinhodesenvolvimento da educação básica, que mede o ensino nas redes públicas)quero jogar joguinho2019, só 7% dos alunos da escolaquero jogar joguinhoSilva concluem o 3° ano do ensino médio com aprendizado adequadoquero jogar joguinhoMatemática e Resoluçãoquero jogar joguinhoProblemas, mesmo índice observado na média do Brasil.
Para Claricy Silva, a adoçãoquero jogar joguinhoatividades baseadas na matemática do dia a dia marcaram um pontoquero jogar joguinhoviradaquero jogar joguinhoseu próprio cotidiano como professora, enquanto lamenta o fatoquero jogar joguinhodocentesquero jogar joguinhoMatemática carregam a famaquero jogar joguinho"carrascos".
"É uma luta constante aquero jogar joguinhodesmistificar a Matemática, equero jogar joguinhoir contra a tendênciaquero jogar joguinhoreproduzir a forma como a matemática nos foi ensinada", conta ela - que vinha se afastando do dia a diaquero jogar joguinhosalaquero jogar joguinhoaulaquero jogar joguinhofavorquero jogar joguinhooutras atividades profissionais, mas vê agora uma nova chama se acender.
"Minha realização é essa turma (do 2° ano do ensino médio). Eu estava desacreditada - é triste, porque às vezes você ensina, ensina, e parece que ninguém aprende. Mas agora (com a adoção dessas novas atividades) tive a certezaquero jogar joguinhoque a minha paixão é a salaquero jogar joguinhoaula."
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