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O que cidades que já vivem racionamento revelam sobre futuro da crise da água:jm bets
O quadro afeta tanto a distribuiçãojm betságua quanto a produçãojm betseletricidade, pois as hidrelétricas respondem por cercajm bets60% da capacidadejm betsgeração do país.
Com os reservatórios das usinas tambémjm betsbaixa, o governo recorre a termelétricas, que são mais caras, elevando o preço da energia para os consumidores.
E o cenário tende a se agravar, já que o período chuvoso não costuma se iniciar antesjm betsoutubro.
Em maio, o Sistema Nacionaljm betsMeteorologia (SNM) emitiu um alertajm betsemergência hídrica para a região hidrográfica da Bacia do Paraná entre junho e setembrojm bets2021.
A bacia abarca boa parte dos Estadosjm betsMinas Gerais, Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, além do Distrito Federal.
Açõesjm betscurto e longo prazo
Várias cidades já têm adotado medidas pontuais para lidar com a crise — como obrasjm betsreservatórios e a busca por outras fontesjm betságua.
Em Curitiba, a companhia paranaensejm betssaneamento testou um método ainda pouco usado no Brasil.
Um avião passou a borrifar águajm betsnuvens para induzir precipitações nos reservatórios da cidade. A empresa não informou se a estratégia teve sucesso.
Para Angelo Lima, secretário-executivo do Observatório da Governança das Águas — entidade formada por 60 instituições e 17 pesquisadores que acompanham a gestão hídrica no Brasil —, o cenário exige ações tanto emergenciais quantojm betsmédio a longo prazo.
Ele diz que, no curto prazo, os órgãos que compõem o Sistema Nacionaljm betsGerenciamentojm betsRecursos Hídricos, como os comitêsjm betsbacias hidrográficas, deveriam se reunir para debater soluções para a crise.
As medidas emergenciais, segundo Lima, devem garantir a ofertajm betságua para a população e para a alimentaçãojm betsanimais — ações que devem ser priorizadasjm betssituaçãojm betsescassez, conforme determina a Lei das Águas,jm bets1997.
No entanto, no fimjm betsjunho, o governo federal publicou uma Medida Provisória (MP) que dá ao Ministériojm betsMinas e Energia peso maiorjm betsdecisão sobre as ações a serem tomadas para lidar com a crise hídrica.
A MP 1055 tem como fim "garantir a continuidade e a segurança do suprimento eletroenergético no país".
A medida criou um grupo interministerial, chefiado pelo Ministériojm betsMinas e Energia, para coordenar a resposta do governo à crise.
Para Lima, ao colocar o Ministériojm betsMinas e Energia na liderança do grupo, o governo sinaliza que priorizará a geraçãojm betseletricidade, o que pode prejudicar ainda mais o abastecimento da população.
Ele afirma que nem mesmo a Agência Nacionaljm betsÁguas (ANA), órgão federal responsável por regular os serviçosjm betsabastecimento, foi colocada no grupo.
A composição do grupo pode ter cálculo eleitoral. Analistas consideram que um apagão no sistema elétrico brasileiro seria uma grande ameaça à candidaturajm betsJair Bolsonaro à reeleição.
Lima afirma, porém, que o setor elétrico não aprendeu com crises anteriores e deixoujm betsadotar medidas que poderiam atenuar a emergência atual, como aprimorar a redejm betsdistribuição para reduzir as perdasjm betsenergia.
Em 2019, segundo um relatório da Agência Nacionaljm betsEnergia Elétrica (ANEEL), as perdas representaram 13,8%jm betstoda energia consumida.
Metade das perdas se deveu a falhas técnicas, e a outra metade, a furtos (ligações clandestinas e desvios da rede).
O índicejm betsperdas tem se mantido estável nas últimas décadas. Em 2008, segundo a ANEEL, as perdas respondiam por 13,6% da energia consumida.
Conflitos por água
Angelo Lima diz que também são necessárias medidas para garantir a ofertajm betságua no médio e longo prazo.
Uma das ações prioritárias, segundo Lima, é zerar o desmatamento na Amazônia para assegurar a manutenção do fenômeno conhecido como "rios voadores".
O fenômeno se deve à àgua que as árvores da floresta bombeiam na atmosfera por meio da evapotranspiração. Segundo especialistas, parte dessa água se transformajm betschuva e ajuda a irrigar o centro-sul do Brasil.
Conforme a floresta é derrubada, no entanto, os "rios voadores" escasseiam, reduzindo as chuvas ao sul do bioma.
Lima defende ainda a preservação das florestas no próprio centro-sul do país — neste caso, para garantir o bom funcionamento do sistema hídrico local.
Quando a floresta está preservada, diz ele, a água das chuvas tende a infiltrar no solo e a alcançar depósitos subterrâneos, os lençóis freáticos e aquíferos.
São esses depósitos que alimentam as nascentes dos rios durante o ano todo, inclusive no período seco.
Já quando a floresta é derrubada, e o solo fica desprotegido, a água tem mais dificuldade para penetrar no solo, o que dificulta a recarga dos depósitos e diminui a vazão dos rios na seca.
Outra ação importante, diz Lima, é despoluir rios e cuidarjm betssuas margens para evitar assoreamento.
O casojm betsduas cidades hoje sob racionamento mostra como essas ações poderiam ter impactos benéficos.
Itu e Salto são atravessadas pelo Tietê, um dos maiores riosjm betsSão Paulo. Mas, como o rio chega às duas cidades poluído por dejetos despejados emjm betsmaioria na Grande São Paulo, o aproveitamento das águas para o abastecimento público fica prejudicado.
O que leva a outro ponto importante: para Lima, a gestão das águas (e dos rios) deve ser feitajm betsmodo integrado.
Cidades que poluem um rio prejudicam não só seus moradores, como também os que estão rio abaixo. Por isso todas as prefeituras deveriam se sentar à mesma mesa para discutir como gerenciá-lo, diz ele.
Lima afirma que já existem instâncias aptas a lidar com questões desse tipo e mediar conflitos por água: os comitêsjm betsbacias hidrográficas.
Os comitês reúnem representantes da comunidade e do poder público (inclusive prefeituras) para deliberar sobre a gestão das águasjm betscada bacia.
Porém, Lima afirma que muitas vezes faltam recursos para implantar as ações definidas pelos grupos.
"Acredito que a gente precisa discutir a garantiajm betsum orçamento mínimo para esses órgãos, assim como já existe para a Saúde e a Educação", defende.
Também é importante, segundo ele, que a questão hídrica se torne uma agenda política permanente — e não só nos períodosjm betsescassez.
Lima afirma que, se o país continuar a empurrar o problema com a barriga, os conflitos por água tendem a se agravar — especialmente à medida que as mudanças climáticas mudarem os padrõesjm betschuvas no país, como previsto.
O númerojm betsconflitos já estájm betsalta. Em 2020, segundo um relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT), havia 350 conflitos por água no país.
O número é quase cinco vezes maior do quejm bets2011 (68), quando o órgão começou a monitorar o tema.
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