Risconovibet quem é o donogolpe cresceu na América Latina, mas militares brasileiros preferem 'bastidores', diz professornovibet quem é o donoHarvard:novibet quem é o dono
"Pela primeira vez durante minha carreira, a região começa a 'cheirar' cada vez mais como a América Latina dos anos 1970 [quando foi palconovibet quem é o donouma sérienovibet quem é o donogolpes militares]", disse Levitsky à BBC News Brasil. "Vejo níveis elevadíssimosnovibet quem é o donopolarização no Chile, no Peru, no Brasil, na Bolívia, no México, na Colômbia…"
O Brasil, ele exemplifica, vive um "risco real"novibet quem é o donoter eleições marcadas por episódiosnovibet quem é o donoviolêncianovibet quem é o dono2022 caso Bolsonaro se recuse a deixar o poder.
"[Pode ser] Algo semelhante ao que aconteceu nos Estados Unidos [a invasão ao Capitólionovibet quem é o dono6novibet quem é o donojaneiro]", diz o cientista político, nomeado no ano passado diretor do Centro David Rockefeller para Estudos Latino-Americanos,novibet quem é o donoHarvard.
Ainda assim, o especialista avalia como "improvável" uma escalada que resultenovibet quem é o donoum golpe nos moldesnovibet quem é o dono1964. Nestes anosnovibet quem é o donogoverno Bolsonaro, diz Levitsky, os militares viram as vantagensnovibet quem é o donoatuar nos bastidores, conquistando espaçosnovibet quem é o donopoder sem a necessidadenovibet quem é o donouma ruptura institucional.
Assim, o "custo"novibet quem é o donose entrincheirar ao ladonovibet quem é o donoBolsonaro para defendê-lo é muito alto, pontua. Especialmente neste momento.
"Se ele [Bolsonaro] fosse popular, como Fujimori no Perunovibet quem é o dono1991, ou Hugo Chávez na Venezuela dos anos 1990, talvez. Mas um Bolsonaro com 24%novibet quem é o donoaprovação… me surpreenderia. Alguns dos militares têm uma afinidade ideológica com Bolsonaro, mas, olhando a corporação como um todo, acho que é muito arriscado e muito custoso afundar com o navio — e o navio Bolsonaro está afundando."
A seguir, os principais trechos da entrevista.
novibet quem é o dono BBC News Brasil - novibet quem é o dono O senhor escreveunovibet quem é o dono novibet quem é o dono Como as Democracias Morrem novibet quem é o dono que a erosão das democracias acontece muitas vezesnovibet quem é o donoforma imperceptível para quem olha "de dentro". Olhandonovibet quem é o donofora, como o senhor enxerga a democracia brasileira, ela estarianovibet quem é o donorisco?
novibet quem é o dono Steven Levitsky - Ah sim, definitivamente. Sempre que se elege um primeiro-ministro ou um presidente que abertamente não está comprometido com as regras do sistema democrático a democracia é colocadanovibet quem é o donorisco.
Nós vimos isso muito claramente nos Estados Unidos. A democracia americana sobreviveu à crisenovibet quem é o dono2020/2021, mas sofreu — e estamos falandonovibet quem é o donouma das mais antigas e estáveis democracias do mundo. Um país onde dez anos atrás ninguém acreditaria ser possível que um presidente tentasse um autogolpe, tentasse roubar as eleições, ou que se assistiriam a insurreições violentas.
Nós elegemos um presidente claramente autoritário, o colocamos na Casa Branca, e ele se recusou a aceitar que foi derrotado, tentou roubar as eleições. Nossas instituições, talvez a força da oposição, ajudaram a impedir que Trump lograsse êxito, mas a democracia americana atravessou uma grave crise.
O Brasil tem instituições democráticas bastante sólidas, talvez não tão sólidas quanto as dos Estados Unidos… Um fator que certamente ajudou a salvar a democracia americana foram os fortes controles civis sobre as Forças Armadas. O sonhonovibet quem é o donoTrump era mobilizar as Forças Armadas, mas os militares se recusaram.
No Brasil, nós não sabemos. Os brasileiros elegeram alguém ainda mais autoritário do que Donald Trump. Jair Bolsonaro é uma das figuras mais autoritárias eleitas nas últimas décadas nas Américas.
O Brasil tem instituições democráticas sólidas, que podem sobreviver a Bolsonaro, mas há uma boa chancenovibet quem é o donoque Bolsonaro tente usar algum tiponovibet quem é o donomedida ilegal ou mesmonovibet quem é o donoviolência para tentar evitar que ele deixe o poder nas eleiçõesnovibet quem é o dono2022. Algo semelhante ao que aconteceu nos Estados Unidos [a invasão ao Capitólionovibet quem é o dono6novibet quem é o donojaneiro]. Acho que Bolsonaro é ainda mais autoritário do que Trump, e os militares têm um papel maior do que nos Estados Unidos, então é um risco real.
novibet quem é o dono BBC News Brasil - Sobre a questão dos militares. No livro, o senhor argumenta que golpes militares "clássicos" como os que varreram a América Latina nos anos 1960 e 1970 são cada vez mais raros. Por outro lado, avalia que o fracasso da tentativanovibet quem é o donoautogolpenovibet quem é o donoTrump não prosperou porque ele não tinha os militares ao seu lado. Bolsonaro tem apoionovibet quem é o donoparte das Forças Armadas. Qual seria o risconovibet quem é o donoo Brasil sofrer um golpe militar "clássico"novibet quem é o dono2022, por exemplo?
novibet quem é o dono Levitsky - A América Latina tem um longo históriconovibet quem é o donointervenções e golpes militares, então, não podemos simplesmente excluir essa possibilidade.
E o nívelnovibet quem é o donopolarização na América Latina é extremamente elevado neste momento. Pela primeira vez durante minha carreira, a região começa a "cheirar" cada vez mais como a América Latina dos anos 1970… Níveis elevadíssimosnovibet quem é o donopolarização no Chile, no Peru, no Brasil, na Bolívia, no México, na Colômbia…
Tivemos um golpe militar clássiconovibet quem é o donoHondurasnovibet quem é o dono2009, pouco maisnovibet quem é o donouma década atrás. E há uma pressão para algo semelhante a um golpe militar clássico no Peru neste momento. Espero que não vá para frente, mas o Peru não se via na iminêncianovibet quem é o donoum golpe militar havia décadas.
No Brasil, acho que é mais provável que os militares se arroguem o velho papelnovibet quem é o dono"poder moderador", nos bastidores, ajudando a tirar alguém do poder ou a colocar,novibet quem é o donoveznovibet quem é o donotomar o poder comonovibet quem é o dono1964. Ainda acho que um golpe como onovibet quem é o dono1964 é improvável, mas os militares estão mais uma vez na arena política brasileira, o que acho uma tragédia, com sérias consequências negativas para a democracia.
novibet quem é o dono BBC News Brasil - E por que o senhor acha que existe essa preferência pelo chamado "poder moderador" aqui?
novibet quem é o dono Levitsky - Uma das razões, infelizmente, é o fatonovibet quem é o donoas Forças Armadas gozaremnovibet quem é o donomuito mais prestígio entre a opinião pública do que qualquer partido político. Cercanovibet quem é o dono15% dos brasileiros dizem que confiam nos partidos políticos, enquanto quase 50%, se não estou enganado, afirmam confiar nas Forças Armadas. Essa lacuna é muito perigosa. O fato de,novibet quem é o donouma democracia, as pessoas preferirem os militares aos políticos é perigoso, cria uma tentação para que os políticos se voltem às Forças Armadasnovibet quem é o donobuscanovibet quem é o donoum aliado.
Mas também acho que tem muito a ver com Bolsonaro. Ele chegou ao podernovibet quem é o donocerta forma sem partido político, nunca foi fiel a uma agremiação política... Ele queria governar sozinho, mas não se governa o Brasil sozinho. Precisavanovibet quem é o donoaliados. E, para ele, por causanovibet quem é o donosua ideologia,novibet quem é o donoidentificação com as Forças Armadas, os militares eram aliados naturais.
Não consigo te dizer porque militares da ativa e da reserva aceitaram servi-lo, mas foi praticamente um presente o que eles receberam. Se um governo oferece mais prestígio, mais espaçosnovibet quem é o donopoder, você aceita, certo? Está dado.
Então, tem sido um bom negócio para os militares, que há décadas não vinham sendo tratados com o mesmo prestígio. Depois da ditadura, houve um movimento sério e real para estabelecer controles civis sobre as Forças Armadas no Brasil, para afastar os militares da política, o que foi uma grande conquista dos anos 1990 e início dos 2000.
Agora, os militares têm uma nova oportunidadenovibet quem é o donose aproximar do poder, mais acesso a recursos. Mas é difícil governar, então, ainda penso que os militares,novibet quem é o donoforma geral, têm dúvidas sobre governarnovibet quem é o donofato o país. E, agora, Bolsonaro perdeu apoio, perdeu prestígio tanto perante a opinião pública quanto o establishment, a elite econômica e a classe política tradicional. Então me surpreenderia uma intervenção dos militaresnovibet quem é o donofavornovibet quem é o donoum político tão isolado quanto Bolsonaro.
Se ele fosse popular, como Fujimori no Perunovibet quem é o dono1991, ou Hugo Chávez na Venezuela dos anos 1990, talvez. Mas um Bolsonaro com 24%novibet quem é o donoaprovação… me surpreenderia. Alguns dos militares têm uma afinidade ideológica com Bolsonaro, mas, olhando a corporação como um todo, acho que é muito arriscado e muito custoso afundar com o navio — e o navio Bolsonaro está afundando.
novibet quem é o dono BBC News Brasil - A probabilidade maior então é que eles deixem Bolsonaro derreter sozinho e sigam a vida?
novibet quem é o dono Levitsky - Acho que sim. Há muito medonovibet quem é o donorelação a Lula… ainda que meus amigos mais ao centro do espectro político não estejam felizes, parece que Lula vai ser o principal candidato contra Bolsonaro no segundo turno. Parece cada vez mais inevitável.
novibet quem é o dono BBC News Brasil - O que não ajuda na questão da polarização...
novibet quem é o dono Levitsky - Pois é, e assim é a democracia. Não há nada que se possa fazer sobre isso. Se for isso que os eleitores quiserem, isso é o que vai acontecer.
Mas é muito importante para a democracia brasileira garantir que não haja ruptura democrática, que Lula construa uma grande coalizão democrática que inclua o centro e mesmo a centro-direita. Não deve ser apenas o PT como oposição, deve ser uma grande coalizão democrática como nos anos 1980, por exemplo, com o MDB. E eles não deveriam cometer o erronovibet quem é o donoesperar pelo segundo turno, deveriam fazê-lo no primeiro turno.
Isso não vai resolver os problemasnovibet quem é o donolongo prazo do Brasil, claro. Uma grande coalizão permitiria que os brasileiros pudessem começar a confrontar seus outros problemas. Evitaria que as eleições fossem roubadas, evitaria um golpe ou uma ruptura democrática. Os brasileiros não vão conseguir começar a resolver seus problemas com Bolsonaro no poder. Ele cria novos problemas. Veja a questão trágica da saúde pública.
novibet quem é o dono BBC News Brasil - O senhor comentou sobre o fatonovibet quem é o donoBolsonaro estar perdendo apoio. O que acontece quando um político eleito com a promessanovibet quem é o dono"consertar" o sistema se vênovibet quem é o donomeio a denúnciasnovibet quem é o donocorrupção? É mais difícil para um líder autoritário se manter no poder nesse cenário?
novibet quem é o dono Levitsky - Sim, com certeza. Políticos autoritários têm mais facilidade para se manter no poder se têm sucesso — ou, pelo menos, se passam a imagemnovibet quem é o donoserem bem-sucedidos.
Alberto Fujimori conseguiu porque acabou com a hiperinflação, capturou Abimael Guzmán [líder do grupo maoísta Sendero Luminoso] e derrotou o Sendero Luminoso. As coisas correram muito bem na Venezuela por pelo menos uma década com Hugo Chávez. Ele teve a sortenovibet quem é o donose deparar com um ciclonovibet quem é o donovalorização nos preços do petróleo a partirnovibet quem é o dono2002, então, a Venezuela viveu um boom em 2004, 2005, 2006, 2007, 2008. E Chávez tirou proveito disso, conseguiu redistribuir bilhõesnovibet quem é o donodólares aos pobres.
Evo Morales [presidente da Bolívia entre 2006 e 2019] e Rafael Correa [presidente do Equador entre 2007 e 2017] por muitos anos durante suas respectivas presidências tiveram êxitos que permitiram que eles consolidassem poder.
Quando as coisas não vão bem, é mais difícil dar certo. Isso foinovibet quem é o donoparte o problemanovibet quem é o donoTrump, que não conseguiu responder à pandemia à altura. Lucio Gutiérrez no Equador [presidentenovibet quem é o dono2003 a 2005, quando renunciou] é outro exemplo. Nada é garantido, mas os políticos outsiders que têm um desempenho ruim, que não cumprem o que prometem, que se veem implicados no meio da velha corrupção, ou mesmonovibet quem é o dononovas denúncias, eles geralmente se veem bastante enfraquecidos.
novibet quem é o dono BBC News Brasil - No começo da nossa conversa o senhor disse avaliar que a democracia brasileira estánovibet quem é o donorisco. A quais sinais devemos estar atentos nesse sentido?
novibet quem é o dono Levitsky - Eles não são difíceisnovibet quem é o donose encontrar, já que Bolsonaro os emite praticamente todos os dias. Um "sinal vermelho" clássico, por exemplo, é qualquer discurso sobre fraude no sistema eleitoral. Quando você tem um paísnovibet quem é o donoque o processo eleitoral é sabida e tradicionalmente confiável,novibet quem é o donoque qualquer especialista, doméstico ou estrangeiro, sabe que o sistema é confiável e o presidentenovibet quem é o donoexercício começa a falarnovibet quem é o donofraude… você sabe que ele está tentando enfraquecer o processo eleitoral. Esse é o "sinal vermelho" número um.
Número dois seria a tentativanovibet quem é o donoenfraquecer, atacar ou controlar o Judiciário. Outro sinal, e que já vimos Bolsonaro fazer, é a tentativanovibet quem é o donopolitizar as Forças Armadas. O fatonovibet quem é o donooficiais agiremnovibet quem é o dononomenovibet quem é o donoBolsonaro deveria ser considerado um duplo "sinal vermelho".
E, finalmente, eu mencionaria a incitação à violência ou a ameaçanovibet quem é o donoviolência. A retórica da violência já é por si só um "sinal vermelho".
novibet quem é o dono BBC News Brasil - Então nem é preciso chegar às viasnovibet quem é o donofato, digamos assim. A ameaçanovibet quem é o donoviolência já deveria ser preocupante?
novibet quem é o dono Levitsky - Sim, e essa foi uma das questões nos Estados Unidos. Por quatro anos, Trump aplaudiu gruposnovibet quem é o donomilícias, e o Partido Republicano meio que se recusou a condená-los publicamente. Bom, esses caras tentaram invadir o Capitólio no dia 6novibet quem é o donojaneiro [de 2021], promovendo violência. Recusar-se a condenar violência política ou a atividadenovibet quem é o donomilícias armadas é muito, muito perigoso.
Eu me preocupo muito com o Brasilnovibet quem é o donorelação a isso, porque há muita gente armada. Militares da reserva, da ativa, alguns policiais, talvez algumas milícias. Tem muita gente armada no Brasil que Bolsonaro poderia mobilizar.
novibet quem é o dono BBC News Brasil - Quando o senhor escreveu novibet quem é o dono Como as Democracias Morrem novibet quem é o dono o mundo temia pelo futuro da democracia ante a ascensão do populismonovibet quem é o donodireita. Hoje, com Trump fora da equação, qualnovibet quem é o donovisão sobre o cenário? Ele ainda é preocupante?
novibet quem é o dono Levitsky - É parecido. Mas poderia ser muito pior, se Trump tivesse sido reeleito e Bolsonaro, mais bem-sucedido. Eu teria ficado muito mais preocupado. Acho que é boa notícia para o Brasil o fatonovibet quem é o donoTrump ter perdido as eleições.
E Bolsonaro, quando foi eleito, fez surgir inúmeros "imitadores" pela América Latina, políticosnovibet quem é o donodireita que aspiravam ser o "Bolsonaro do Peru", o "Bolsonaro do Chile"... Felizmente, Bolsonaro tem cada vez menos servidonovibet quem é o donomodelo, porque não tem sido bem-sucedido. Então, o fracasso dessas figuras autoritáriasnovibet quem é o donoduas grandes democracias, os Estados Unidos e o Brasil, eu diria que são bons sinais.
Dito isso, o nívelnovibet quem é o donopolarização segue altonovibet quem é o donopraticamente todo o mundo, mas especialmente nos Estados Unidos e na América Latina. A democracia americana segue ameaçada. O Partido Republicano continua se distanciandonovibet quem é o donoseu antigo papelnovibet quem é o donopartido tradicionalnovibet quem é o donocentro e se aproximandonovibet quem é o donoum perfil autoritário.
No Brasil, no Chile, na Colômbia, no Peru, apareceram recentemente elementos à esquerda e à direita, mas mais majoritariamente à direita, que são abertamente autoritários.
Enquanto o nívelnovibet quem é o donopolarização estiver nos níveis que estamos vendo hoje,novibet quem é o donocerta medida semelhante ao que vimos nos anos 1970, a democracia estaránovibet quem é o donorisco. Há muitas maneiras pelas quais uma democracia pode morrer, mas,novibet quem é o donoum contextonovibet quem é o donoextrema polarização, as chancesnovibet quem é o donocrise na democracia são sempre muito altas.
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