CPI da Covid: Quem é quem no escândalo Covaxin:1xbet nao deixa sacar

1xbet nao deixa sacar Dois meses depois1xbet nao deixa sacarser instalada, a CPI da Covid entra1xbet nao deixa sacaruma nova fase, como dizem os próprios senadores, e deve voltar-se mais para a investigação1xbet nao deixa sacarum suposto esquema1xbet nao deixa sacarcorrupção na compra da vacina indiana Covaxin pelo governo1xbet nao deixa sacarJair Bolsonaro (sem partido).

O Planalto nega as acusações1xbet nao deixa sacarque a aquisição1xbet nao deixa sacar20 milhões1xbet nao deixa sacardoses desse imunizante, no valor total1xbet nao deixa sacarR$ 1,6 bilhão, teria sido superfaturada1xbet nao deixa sacar1000%.

Documentos obtidos pela CPI mostram que o valor contratado pelo governo brasileiro,1xbet nao deixa sacarUS$ 15 por vacina (R$ 80,70), ficou bem acima do preço inicialmente previsto pela empresa Bharat Biotech,1xbet nao deixa sacarUS$ 1,34 por dose.

A compra não foi finalizada porque o escândalo estourou antes.

A aquisição da Covaxin chama atenção porque a recusa do imunizante da Pfizer pelo governo federal se deu porque o preço seria alto demais, mas a dose da Covaxin saiu por US$ 5 a mais.

Já a recusa da CoronaVac teria se dado porque essa vacina não teria sido ainda na época aprovada pela Agência1xbet nao deixa sacarVigilância Sanitária (Anvisa), mas o contrato da Covaxin foi fechado sem a aprovação.

A CPI e o Ministério Público Federal (MPF) agora investigam se houve irregularidades nessa negociação, como apontam as denúncias, que envolvem o presidente da República, o líder do seu governo na Câmara, outro deputado federal, um servidor, um empresário e dois militares.

Entenda seguir quem são eles — até agora.

Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde

Foi quem identificou e denunciou as supostas irregularidades na compra da Covaxin pelo governo federal.

É servidor1xbet nao deixa sacarcarreira do Ministério da Saúde e trabalha atualmente como coordenador1xbet nao deixa sacarimportação no Departamento1xbet nao deixa sacarLogística1xbet nao deixa sacarSaúde.

Luis Ricardo Miranda disse1xbet nao deixa sacardepoimento ao Ministério Público Federal (MPF)1xbet nao deixa sacar311xbet nao deixa sacarmarço que sofreu pressão para assinar o contrato.

Também teria apresentado provas ao presidente Jair Bolsonaro1xbet nao deixa sacaruma reunião no Palácio do Planalto — o encontro,1xbet nao deixa sacar201xbet nao deixa sacarmarço, foi registrado com fotos.

O servidor foi chamado para depor na CPI1xbet nao deixa sacar251xbet nao deixa sacarjunho, onde reafirmou suas suspeitas1xbet nao deixa sacarque a compra da Covaxin é parte1xbet nao deixa sacarum esquema1xbet nao deixa sacarcorrupção.

"Meu cargo não é1xbet nao deixa sacarindicação política, não sou filiado a nenhum partido. Meu partido é o SUS. Eu trabalho1xbet nao deixa sacardefesa do interesse público", afirmou na ocasião.

Dois dias depois, segundo ele, seu acesso aos sistemas internos do Ministério da Saúde teria sido bloqueado.

Luis Claudio Miranda, deputado federal

É irmão1xbet nao deixa sacarLuis Ricardo e está à frente da denúncia junto com ele.

Miranda era youtuber e vivia1xbet nao deixa sacarMiami. Ficou conhecido ao dar dicas1xbet nao deixa sacarcomo empreender e fixar residência nos Estados Unidos.

O empresário foi eleito deputado federal1xbet nao deixa sacar2018 pelo Democratas (DEM) no Distrito Federal.

Ele diz que foi alertado pelo irmão1xbet nao deixa sacarque havia problemas na negociação da Covaxin.

Os dois afirmam que procuraram Bolsonaro e fizeram a denúncia. Segundo eles, o presidente teria dito que pediria à Polícia Federal para investigar o caso.

Até aqui, Luis Claudio Miranda era alinhado ao governo federal, mas agora diz que está sendo ameaçado pelo Planalto — por causa da denúncia, o ministro Onyx Lorenzoni (DEM-RS) disse que ele e seu irmão teriam1xbet nao deixa sacarse entender "não só com Deus, mas com a gente também".

O deputado é ele próprio alvo1xbet nao deixa sacardenúncias1xbet nao deixa sacarcompra1xbet nao deixa sacarvotos1xbet nao deixa sacar2018 (a denúncia foi rejeitada pela Justiça),1xbet nao deixa sacarestelionato (a ação foi extinta por iniciativa da vítima) e1xbet nao deixa sacarfraude (por meio1xbet nao deixa sacarseus negócios no Brasil e nos Estados Unidos; ele nega as acusações).

Ricardo Barros, deputado federal

É acusado1xbet nao deixa sacarser o chefe do esquema1xbet nao deixa sacarcorrupção por trás da compra da Covaxin.

Após bastante pressão dos senadores na CPI, Luis Miranda disse que seu nome foi citado por Bolsonaro como o responsável, após o presidente ouvir a denúncia das irregularidades.

O deputado federal do Paraná pelo Progressistas (PP) é um dos principais nomes do Centrão, bloco informal da Câmara que garante a sustentação política do presidente hoje.

É figura antiga dos altos escalões1xbet nao deixa sacarBrasília. Está há mais1xbet nao deixa sacar20 anos no Congresso e chegou a ter seu mandato cassado1xbet nao deixa sacar2018 por compra1xbet nao deixa sacarvotos. A sentença foi anulada três meses depois.

Barros fez parte da base1xbet nao deixa sacarquatro presidentes — FHC, Lula, Dilma e Temer — antes1xbet nao deixa sacarser o líder do governo Bolsonaro no Congresso.

Mais recentemente, foi ministro da Saúde1xbet nao deixa sacarTemer, e hoje é investigado pelo MPF por causa da compra supostamente fraudulenta1xbet nao deixa sacarR$ 20 milhões1xbet nao deixa sacarmedicamentos para doenças raras da empresa Global Gestão1xbet nao deixa sacarSaúde.

O deputado nega essa e outras acusações, como a1xbet nao deixa sacarque teria recebido propina pela contratação1xbet nao deixa sacaruma empresa1xbet nao deixa sacarenergia eólica no Paraná ou tentado interferir numa licitação1xbet nao deixa sacarserviços1xbet nao deixa sacarpublicidade da Prefeitura1xbet nao deixa sacarMaringá.

Agora, segundo os irmãos Miranda, Barros estaria se beneficiando ilegalmente da compra da Covaxin.

Francisco Maximiano, dono da Precisa

É uma figura central do escândalo.

Maximiano é sócio-administrador da Precisa Medicamentos, empresa que representa a Bharat Biotech, fabricante da Covaxin, no Brasil, e que intermediou a compra da vacina pelo governo federal.

Documentos da CPI mostram que a Precisa cobrou urgência do Ministério da Saúde para acelerar a celebração do contrato. Há suspeitas1xbet nao deixa sacarque a companhia tenha sido favorecida.

A Precisa diz que a compra foi legal e seguiu os padrões da Bharat Biotech1xbet nao deixa sacarnegociações com outros países. A Bharat Biotech diz que as doses do imunizante são vendidas ao exterior a valores compatíveis com o que foi aceito pelo governo brasileiro.

Maximiano também é presidente da Global Gestão1xbet nao deixa sacarSaúde, empresa investigada por fraude na compra1xbet nao deixa sacarmedicamentos pela Saúde durante a gestão1xbet nao deixa sacarRicardo Barros.

Ele teve seu sigilo bancário e telefônico quebrado pela CPI, decisão que foi mantida pelo STF, e também foi convocado para depor.

Isso estava previsto para ocorrer1xbet nao deixa sacar231xbet nao deixa sacarjunho, mas o empresário alegou ter chegado1xbet nao deixa sacaruma viagem à Índia no dia 15 e que teria1xbet nao deixa sacarfazer quarentena por duas semanas. Seu depoimento foi remarcado para 1º1xbet nao deixa sacarjulho.

O empresário pediu um habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal (STF) para poder ficar1xbet nao deixa sacarsilêncio e se retirar da sessão "caso seja alvo1xbet nao deixa sacarcondutas vexatórias no decorrer1xbet nao deixa sacarsua inquirição". A Corte ainda não se manifestou.

Jair Bolsonaro, presidente da República

É acusado pela oposição1xbet nao deixa sacarter cometido o crime1xbet nao deixa sacarprevaricação (quando um funcionário público "retarda ou deixa1xbet nao deixa sacarpraticar, indevidamente, ato1xbet nao deixa sacarofício, ou praticá-lo contra disposição expressa1xbet nao deixa sacarlei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal") porque ele não teria mandado investigar a denúncia dos irmãos Miranda.

Só após tudo vir à tona que o presidente teria pedido à PF para abrir um inquérito.

A PF também vai investigar Luis Claudio e Luis Ricardo Miranda a pedido1xbet nao deixa sacarBolsonaro, segundo Onyx Lorenzoni.

Bolsonaro diz que seu governo não fez nada1xbet nao deixa sacarerrado porque não teria havido superfaturamento das doses negociadas nem teria sido "gasto um real"1xbet nao deixa sacarfato com elas. Até o momento, as vacinas não foram entregues, nem os valores foram pagos.

Ele disse ainda que não tem como saber1xbet nao deixa sacardetalhes1xbet nao deixa sacartudo que acontece nos ministérios e que confia nos seus ministros para que eles façam um bom trabalho.

Mas os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (Rede-ES) e Jorge Kajuru (Podemos-GO) discordam e apresentaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma notícia-crime solicitando que o procurador-geral da República, Augusto Aras, apresente uma denúncia contra Bolsonaro.

O presidente afirma que tudo não passa1xbet nao deixa sacardesespero da oposição para imputar a seu governo a pecha1xbet nao deixa sacarcorrupto — o combate à corrupção foi uma das bandeiras que o levou ao Planalto.

"Eu sou incorruptível", Bolsonaro tem repetido nos últimos tempos.

Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde

O general era o responsável pelo Ministério da Saúde quando a compra da Covaxin foi negociada e fechada.

Os senadores governistas Marcos Rogério (DEM-RO) e Jorginho Mello (PL-SC) disseram que Bolsonaro teria pedido a Pazuello que ele investigasse a denúncia1xbet nao deixa sacarcorrupção.

"Como não tinha nada1xbet nao deixa sacarerrado, a coisa continuou", disse Mello.

Mas, no dia da reunião entre os irmãos Miranda e o presidente, Pazuello já havia sido demitido e aguardava apenas a nomeação1xbet nao deixa sacarseu substituto, Marcelo Queiroga, o que ocorreu três dias depois.

Luis Claudio Miranda disse que chegou a conversar com Pazuello sobre o caso e que o ministro teria reconhecido que havia corrupção na pasta.

Mas, segundo o deputado, o ex-ministro disse que não poderia agir porque estava prestes a deixar o cargo.

Pazuello não ficou muito tempo fora do governo: foi nomeado secretário da Presidência1xbet nao deixa sacar1º1xbet nao deixa sacarjunho.

O general já depôs à CPI, mas há senadores que querem reconvocá-lo após essa denúncia vir à tona. Ele ainda não se manifestou publicamente sobre o assunto.

Alex Lial Marinho, ex-coordenador do Ministério da Saúde

O tenente-coronel era auxiliar1xbet nao deixa sacarPazuello e teria sido ele, segundo os irmãos Miranda, que teria pressionado pela compra da Covaxin.

Marinho era coordenador-geral1xbet nao deixa sacarLogística1xbet nao deixa sacarInsumos Estratégicos. Foi nomeado1xbet nao deixa sacarmaio1xbet nao deixa sacar2019, quando Pazuello era ainda ministro interino, e foi exonerado por Marcelo Queiroga1xbet nao deixa sacar81xbet nao deixa sacarjunho.

A CPI da Covid convocou o militar para prestar esclarecimentos e quebrou seu sigilo fiscal, telefônico, telemático e bancário.

Seu depoimento ainda não tem data para ocorrer.

Élcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde

O coronel era o chefe1xbet nao deixa sacarAlex Marinho e o número 2 da Saúde sob Pazuello.

Foi o responsável por diversas decisões estratégicas, entre elas a compra1xbet nao deixa sacarvacinas — o que lhe rendeu uma convocação para depor na CPI, ocorrida1xbet nao deixa sacar91xbet nao deixa sacarjunho.

Franco foi exonerado1xbet nao deixa sacarmarço junto com o general, mas depois nomeado assessor especial da Casa Civil.

Foi ele quem saiu1xbet nao deixa sacardefesa do governo Bolsonaro, ao lado1xbet nao deixa sacarOnyx Lorenzoni,1xbet nao deixa sacaruma coletiva1xbet nao deixa sacarimpresa.

Na ocasião, afirmou que os documentos apresentados pelos irmãos Miranda não batem com aqueles1xbet nao deixa sacarposse do Ministério da Saúde.

1xbet nao deixa sacar Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube 1xbet nao deixa sacar ? Inscreva-se no nosso canal!