Operação no Jacarezinho: Defensora relata 'cenasmelhores casas de apostas ao vivocrime desfeitas' e 'choque' com mortemelhores casas de apostas ao vivoquartomelhores casas de apostas ao vivocriança:melhores casas de apostas ao vivo

Cenasmelhores casas de apostas ao vivocrimes desfeitas

A Defensoria disse que pelo menos três cenasmelhores casas de apostas ao vivocrime foram desfeitas antes que a perícia pudesse chegar.

Numa delas, segundo a defensora Maria Júlia, o corpomelhores casas de apostas ao vivoum homem que foi morto numa via pública foi retirado dali. Há, diz ela, uma foto que mostra o homem já morto numa cadeira e outra, que teria sido tirada mais tarde, mostra a mesma cadeira ensanguentada, mas já sem o corpo.

A Defensoria visitou também duas casas que chamaram a atenção. Numa delas, havia sangue pelo chão e pedaçosmelhores casas de apostas ao vivocorpos. Na outra, o quartomelhores casas de apostas ao vivouma criançamelhores casas de apostas ao vivooito anos estava cobertomelhores casas de apostas ao vivosangue.

A família contou à Defensoria que testemunhou a execuçãomelhores casas de apostas ao vivoum homem ali. Ele entrou na casa já ferido e foi morto no quarto da menina, que, inclusive, viu a cena, segundo contou a família à defensora. Também há depoimentosmelhores casas de apostas ao vivooutros moradores que descrevem corpos sendo retiradosmelhores casas de apostas ao vivocasas, diz a Defensoria.

"Nesses casos provavelmente houve execução. Pessoas foram tiradas já mortas, o que para a gente configura desfazimentomelhores casas de apostas ao vivocenamelhores casas de apostas ao vivocrime", diz Maria Júlia.

Guilherme Pimentel, ouvidor-geral da Defensoria Pública e portanto responsável por receber denúnciasmelhores casas de apostas ao vivomoradores, disse que recebe com frequência relatos desse tipomelhores casas de apostas ao vivomoradoresmelhores casas de apostas ao vivofavelas.

A operação policial desta quinta-feira, que deixou 28 mortos, foi a mais letal da história do Riomelhores casas de apostas ao vivoJaneiro, segundo o Geni-UFF (Grupomelhores casas de apostas ao vivoEstudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense), superando os recordes anteriores registrados na Vila Operáriamelhores casas de apostas ao vivoDuquemelhores casas de apostas ao vivoCaxias (23 mortosmelhores casas de apostas ao vivojaneirosmelhores casas de apostas ao vivo1998), no Alemão (19 mortosmelhores casas de apostas ao vivojunhomelhores casas de apostas ao vivo2007) emelhores casas de apostas ao vivoSenador Camará (15 mortosmelhores casas de apostas ao vivojaneiromelhores casas de apostas ao vivo2003).

A deputada estadual Dani Monteiro (PSOL), presidente da Comissãomelhores casas de apostas ao vivoDireitos Humanos da Alerj, vê faltamelhores casas de apostas ao vivotransparência da políciamelhores casas de apostas ao vivorelação à identidade dos mortos.

"Não está clara a ligação das 27 vítimas com a operação, que até então tinha 21 suspeitos (a 28ª vítima é um policial civil). É óbvio que a morte dessas pessoas não se justificaria mesmo com um crime, mas é ainda mais chocante que operações saiam com 28 mortos e não tenhamos um relato preciso da políciamelhores casas de apostas ao vivoqual era seu objetivo e como ele foi alcançado. Se essa operação tivesse vislumbrado esses 21 suspeitos, já sairíamos do processo com identificação dessas pessoas. Várias seguem sem identificação".

Polícia descumpre decisão do STF, dizem entidades

As organizações também lembraram que está valendo uma decisão do STF que proíbe operações policiais durante a pandemia, a não sermelhores casas de apostas ao vivocasos excepcionais, e disseram que a ação no Jacarezinho descumpre a decisão.

O advogado Daniel Sarmento, que apresentou o pedidomelhores casas de apostas ao vivoproibição ao STFmelhores casas de apostas ao vivonome do partido PSB, disse que esse tipomelhores casas de apostas ao vivodescumprimento já vinha acontecendo e que o Ministério Público, que deveria avaliar as operações, o fazmelhores casas de apostas ao vivoforma burocrática.

Em nota, o MP disse que "vem adotando todas as medidas para verificação dos fundamentos e circunstâncias que a envolvem, bem como sobre as mortes dela decorrentes".

Sarmento disse também que fará petição ao STF pedindo que esclareça quais circunstâncias poderiam ser consideradas excepcionais para justificar uma operação e também requerendo uma investigação sobre o descumprimento da decisão judicial.

O que diz a polícia

Em coletivamelhores casas de apostas ao vivoimprensa no fim da tarde desta quinta-feira, representantes da Polícia Civil do Riomelhores casas de apostas ao vivoJaneiro negaram que tenham acontecido execuções ou irregularidades na operação que terminou com 28 mortosmelhores casas de apostas ao vivoJacarezinho.

Questionado sobre a decisão do STF que inibiu operações policiaismelhores casas de apostas ao vivofavelas durante a pandemia, Rodrigo Oliveira, subsecretáriomelhores casas de apostas ao vivoPlanejamento e Integração Operacional da Polícia Civil, afirmou que a medida judicial não impede as operações, mas estabelece uma sériemelhores casas de apostas ao vivoprotocolos para que elas sejam realizadas. Segundo ele, todas as medidas necessárias para justificar a operação foram previamente cumpridas.

Quanto às denúnciasmelhores casas de apostas ao vivoinvasõesmelhores casas de apostas ao vivocasasmelhores casas de apostas ao vivomoradores e abusos cometidos pelos policiais durante a operação, o delegado Fabrício Oliveira, coordenador da Core (Coordenadoriamelhores casas de apostas ao vivoRecursos Especiais da Polícia Civil), disse que foram os criminosos que invadiram as casas.

Quanto ao rapaz fotografado mortomelhores casas de apostas ao vivouma cadeiramelhores casas de apostas ao vivoplástico, cuja imagem circulou amplamente nas redes sociais na tarde desta quinta-feira, o delegado disse apenas que se tratavamelhores casas de apostas ao vivoum "criminoso" e que o caso está sob investigação.

A polícia não comentou, até a publicação deste texto, a acusaçãomelhores casas de apostas ao vivodesfazimentomelhores casas de apostas ao vivocenasmelhores casas de apostas ao vivocrime.

Os representantes da polícia civil criticarammelhores casas de apostas ao vivodiversos momentos da coletiva o que chamarammelhores casas de apostas ao vivo"ativismo judicial" que, segundo eles, tem impedido a presença do Estado, através da polícia, nas comunidades. Questionados maismelhores casas de apostas ao vivouma vez se estavam se referindo ao STF, os policiais disseram que não iriam nomear nenhuma pessoa ou instituição.

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