CPI da Covid: O que esperar dos depoimentosbetgol777 bet golMandetta, Teich e Pazuello:betgol777 bet gol
Além da convocação das primeiras testemunhas, na semana passada a CPI aprovou centenasbetgol777 bet golrequerimentosbetgol777 bet golcompartilhamentobetgol777 bet golinformação, requisitando dados sobre a pandemia ao governo federal e a outras instituições, como Polícia Federal, Ministério Público, Tribunalbetgol777 bet golContas da União (TCU) e governos estaduais.
Entenda a seguir o que esperarbetgol777 bet golcada diabetgol777 bet goldepoimentos nesta semana.
Terça-feira: Henrique Mandetta e Nelson Teich
Ministro da Saúde desde o início do governo Bolsonaro, Mandetta não durou nem dois meses no cargo após a confirmação do primeiro casobetgol777 bet golcovid-19 no Brasil. Seu sucessor, Nelson Teich, teve vida ainda mais curta na pasta: apenas 29 dias.
A saídabetgol777 bet golambos é atribuída à resistênciabetgol777 bet golBolsonarobetgol777 bet golaceitar as recomendações científicas para o enfrentamento da pandemia, como adoçãobetgol777 bet golmedidasbetgol777 bet golisolamento social. Em vez disso, o presidente contrariava seus ministros ao incentivar aglomerações, não usar máscara e criticar as decisõesbetgol777 bet golgovernadores e prefeitosbetgol777 bet golsuspender atividades econômicas e funcionamentobetgol777 bet golescolas.
Tambémbetgol777 bet goldesacordo com a ciência, o presidente queria que a pasta da Saúde incentivasse o usobetgol777 bet golmedicamentos sem eficácia comprovada contra covid-19, como a cloroquina. Mandeta e Teich, porém, se recusaram a adotar um novo protocolo no ministério recomendando a substância para "tratamento precoce" da doença.
A expectativa é que senadores independentes ebetgol777 bet goloposição ao governo, que somam sete dos onze integrantes da CPI, tentem esclarecer nos depoimentos se essas condutasbetgol777 bet golBolsonaro contribuíram para a aceleração do contágio e do númerobetgol777 bet golmortes causadas pelo coronavírus no Brasil, que já superam 400 mil.
Os dois ex-ministros adotaram postura crítica a Bolsonaro após deixar o governo, o que indica que não devem poupar o presidente ao responder aos questionamentos.
Em entrevista ao canal CNN Brasilbetgol777 bet goldezembro, por exemplo, Teich criticou a demora do governo federal na comprabetgol777 bet golvacinas. "O presidente já deixou muito clara a posição dele. Ele não quer ser uma liderança na vacinação da covid-19 no Brasil. Não adianta reclamarmos", destacou.
Mandetta, porbetgol777 bet golvez, lançou no ano passado um livrobetgol777 bet golque acusa o presidentebetgol777 bet golfechar os olhos para a gravidade da crise. Na publicação, o ex-ministro afirma que no início da crise sanitária tentou alertar Bolsonaro sobre o elevado númerobetgol777 bet golmortes que o Brasil registraria caso não adotasse medidasbetgol777 bet golisolamento social. Na ocasião,betgol777 bet golestimativa erabetgol777 bet gol180 mil óbitos, patamar que foi alcançadobetgol777 bet goldezembro.
Apesar disso, segundo Mandetta, a reaçãobetgol777 bet golBolsonaro foi questionar se o então ministro elogiaria as medidasbetgol777 bet golisolamento do Estadobetgol777 bet golSão Paulo. "Ele nunca aceitou sentar comigo para ver a realidade que o seu governo estava para enfrentar", resume no livro.
Pré-candidato a presidente da República pelo DEM, Mandetta deve enfrentar perguntas incomodasbetgol777 bet golsenadores governistas, que estão preocupados com o uso da CPI como palanque político pelo ex-ministro.
"Na época do Mandetta, não se fez nada. Ele passava o dia inteiro dando entrevista,betgol777 bet golvezbetgol777 bet golcuidar da logística,betgol777 bet golvezbetgol777 bet golfazer os enfrentamentos", criticou o senador Ciro Nogueira (PP-PI),betgol777 bet golentrevista à BBC News Brasil.
"Eu digo pelo meu Estado (Piauí), tudo só aconteceu depois que ele saiu:betgol777 bet gollevar leitosbetgol777 bet golUTI, levar assistência. Então, são situações que a gente tem que esclarecer agora na CPI, mas sem nenhum prejulgamento", acrescentou o senador que é um dos principais aliadosbetgol777 bet golBolsonaro na comissão.
Quarta-feira: Eduardo Pazuello
Após as quedasbetgol777 bet golMandetta e Teich, Bolsonaro desistiu naquele momentobetgol777 bet golter um médico na chefia do Ministério da Saúde e deu a pasta para o general Eduardo Pazuello, que se alinhou plenamente às orientações do presidente no enfrentamento da pandemia. Ele comandou o ministério por dez meses, entre maiobetgol777 bet gol2020 e março deste ano.
Por ser o mais longevo ministro durante a pandemia, recai sobre Pazuello as acusaçõesbetgol777 bet golmaior responsabilidade sobre a escaladabetgol777 bet golmortes no país.
O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), elencabetgol777 bet golseu requerimento para ouvir Pazuello o que vê como uma listabetgol777 bet golproblemas que devem ser abordados na CPI: "Falhas na estratégiabetgol777 bet golcomunicação; nas açõesbetgol777 bet golvigilância e mapeamento da pandemia; promoçãobetgol777 bet goltratamentos ineficazes; má gestão das necessidadesbetgol777 bet golleitosbetgol777 bet golUTIs no país; falhas no planejamentobetgol777 bet golfornecimentobetgol777 bet golinsumos básicos como oxigênio, medicamentos, EPIs (equipamentosbetgol777 bet golproteção individual), testes, respiradores; atraso e omissão para a comprabetgol777 bet golvacinas".
Preocupado com o bombardeio previsto contra Pazuello, o governo elaborou uma listabetgol777 bet gol23 possíveis acusações a serem enfrentadas na CPI, e solicitou aos ministérios que preparem repostas a essas questões.
O documento, elaborado pela Casa Civil e revelado pelo portal UOL, inclui acusações como: o governo federal recusou 70 milhõesbetgol777 bet goldoses da vacina da Pfizer; o governo foi negligente com processobetgol777 bet golaquisição e desacreditou a eficácia da Coronavac (vacina do Instituto Butantanbetgol777 bet golparceria com a China); o governo minimizou a gravidade da pandemia; o governo promoveu tratamento precoce sem evidências científicas comprovadas; e o governo entregou a gestão do Ministério da Saúde, durante a crise, a gestores não especializados (militarização do MS).
Alémbetgol777 bet golpreparar material para municiar as respostasbetgol777 bet golPazuello, a Casa Civil também está treinando o general para depor na CPI, segundo reportagem do jornal O Globo.
O ex-ministro tem sido alvo até mesmobetgol777 bet gol"fogo amigo". Em recente entrevista à revista Veja, Fábio Wajngarten, ex-secretáriobetgol777 bet golComunicação do governo Bolsonaro, atribuiu à "incompetência e ineficiência" da gestão Pazuello o fracasso na aquisiçãobetgol777 bet gol70 milhõesbetgol777 bet golvacinas da Pfizer.
A CPI deve aprovar nesta terça a convocação para Wajngarten depôr na próxima semana.
Quinta-feira: Marcelo Queiroga e Antonio Barra Torres
O atual ministro da Saúde, o cardiologista Marcelo Queiroga, assumiu a pastabetgol777 bet golmeadosbetgol777 bet golmarço, quando o Brasil vivia uma escaladabetgol777 bet golrecordes nas mortes diárias pela covid-19.
Segundo requerimentobetgol777 bet golconvocação apresentado pelo relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), ele deverá responder questões sobre "isolamento social, vacinação, postura do Governo, empregobetgol777 bet golmedicamentos sem eficácia comprovada, propagando oficial, omissãobetgol777 bet goldados, entre outros temas".
Já o senador Antonio Coronel (PSD-BA) diz que "é importante questionar o atual ministro sobre os próximos passos para a vacinação contra a covid no Brasil e a organização do Plano Nacionalbetgol777 bet golImunização para tal finalidade".
O tema vacinação também é focobetgol777 bet golpedidobetgol777 bet golconvocação do presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres.
Ele deve ser questionado sobre o processobetgol777 bet golaprovação da vacina Coronavac, cujos testes da fase 3 chegaram a ser interrompidos por decisão da Anvisa, o que gerou suspeitasbetgol777 bet golinterferência política por parte do governo Bolsonaro.
Nas últimas semanas, a agência voltou a ser alvobetgol777 bet golcontrovérsia ao não autorizar a importação da vacina russa, Sputnik V. Defensores da Anvisa dizem que as decisões tomadas durante a pandemia foram pautadasbetgol777 bet golanálises técnicas.
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