Covid-19: o que explica mais infecções e mortes entre os jovens no Brasil:apostador bet
Maisapostador betum terço das mortes por covid-19 no Brasil éapostador betmenoresapostador bet59 anos. À medida que os mais velhos estão sendo vacinados, os óbitos nessa faixa etária têm caído pela metade.
Por que, então, os jovens estão morrendo mais no Brasil?
A BBC News Brasil conversou com especialistas para entender os motivos. Estas são algumas das causas elencadas por eles:
Comportamento mais arriscado
Desde o início da pandemiaapostador betcovid, sabe-se que os mais jovens são menos susceptíveis a desenvolver os sintomas mais graves da doença e morrer por complicações dela.
De maneira geral, por causa da idade, eles têm a seu favor um sistema imunológico mais forte, o que facilita o combate ao vírus. A exceção são aqueles que têm algum tipoapostador betcomorbidade (doença associada), como obesidade ou asma, por exemplo.
Mas isso não quer dizer que os jovens estejam imunes à doença - e essa falsa percepção acaba encorajando uma maior exposição ao risco.
Em outras palavras: aglomeram-se com mais frequência e ignoram medidas importantesapostador betprevenção, como usoapostador betmáscaras e distanciamento social.
Por todo o Brasil, imagensapostador betfestas clandestinas interrompidas pela polícia foram compartilhadas nas redes sociais e ganharam o noticiário.
Volta ao trabalho
Os mais jovens compõem a maior parte da população economicamente ativa.
Isso quer dizer que são o grosso dos que trabalham - ou que estão procurando emprego.
Seapostador betum lado o auxílio emergencial pago pelo governo ajudou a complementar a renda das famílias brasileiras, a redução do valor do benefício obrigou muitos desses jovens a voltarem às ruas.
Na última quinta-feira (29/4), o governo concluiu o pagamento do auxílio emergencial 2021 aos trabalhadores inscritos por meio do aplicativo e site do programa, além daqueles que fazem parte do Cadastro Único.
O impacto maior acaba sendo nas classes socialmente menos privilegiadas e, mais particularmente, nos negros, aponta um estudo realizado pela consultoria globalapostador betsaúde Vital Strategiesapostador betparceria com o Afro-CEBRAP (Centro Brasileiroapostador betAnálise e Planejamento), institutoapostador betpesquisaapostador betquestões raciais sediadoapostador betSão Paulo.
A pesquisa mostrou que o excessoapostador betmortalidade no Brasilapostador bet2020 foiapostador bet28% entre pretos e pardosapostador betcomparação com 18% entre pessoasapostador betcor branca. O excessoapostador betmortalidade significa o númeroapostador betpessoas que morreram acima do esperado.
Na faixa etária até 29 anos, essa taxa foiapostador bet32,9% entre os negros e 22,6% entre os brancos. Já entre 30 e 59 anos, foiapostador bet37% entre os negros e 32% entre os brancos.
No ano passado, foram 270 mil 'mortesapostador betexcesso' (22%),apostador betgrande parte relacionadas à pandemiaapostador betcovid-19.
"Enquanto os mais privilegiados -apostador betmaioria branca - dispõemapostador betrecursos que lhes possibilitam cumprir o isolamento social trabalhandoapostador betcasa, os profissionais informais e precários - majoritariamente negros - continuam cada vez mais expostos", diz à BBC News Brasil Márcia Lima, coordenadora e pesquisadora do Afro-CEBRAP.
A epidemiologista Fátima Marinho, da Vital Strategies, que também participou da pesquisa, reforça: "O resultado do nosso estudo mostrou que as desigualdades raciais e sociais pré-existentes foram intensificadas pela pandemiaapostador betcovid-19, levando a um número maiorapostador betmortes entre a população negra do Brasil".
As duas especialistas advogam, portanto, que esse grupo seja considerado "prioritário" para a vacinação.
apostador bet Variante P1
Desde que foi descobertaapostador betManaus,apostador betjaneiro deste ano, a variante P1 logo se alastrou pelo Brasil.
Hoje, responde por 90% das amostras analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz no Estadoapostador betSão Paulo, segundo informado na última quarta-feira (28).
Ela é até 2,4 vezes mais transmissível do que outras linhagens do coronavírus e, segundo estudos recentes, pode 'driblar' o sistema imunológico, infectando novamente quem já teve a doença e levando a quadros mais graves.
Evidências associam essa nova variante ao maior númeroapostador bethospitalizações e mortes, especialmente jovens.
Pandemia 'mais rejuvesnecida'
Um boletim recente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), publicado no fimapostador betmarço, alerta para o 'rejuvenescimento' da pandemia no Brasil.
"O númeroapostador betcasos, hospitalizações e mortes entre pessoas com menosapostador bet60 anos cresce mais rápido do queapostador betidosos. O risco, portanto, para incidência e mortalidade vem aumentando gradativamente para quem não é idoso e é, viaapostador betregra, saudável", dizem os pesquisadores.
"Este deslocamentoapostador betcasos e óbitos sugere que a pandemia ganha um novo contorno no Brasil, ficando mais rejuvenescida", acrescentam.
Segundo a Fiocruz, "por se tratarapostador betpopulação com menos comorbidades - e, portanto, com evolução mais lenta dos casos graves e fatais, frequentemente há um maior tempoapostador betpermanência na internaçãoapostador betterapia intensiva".
Como os jovens têm um sistema imunológico mais forte, combatem melhor a doença e demoram muitos mais para se salvar ou, eventualmente, morrer. Por isso, acabam ficando mais tempo na UTI.
Fato é que a média da idadeapostador betpacientes internados vem caindo. Enquanto a média da idade dos casos novos no inícioapostador betjaneiro eraapostador bet62 anos eapostador betóbitos,apostador bet71 anos,apostador betmeadosapostador betmarço, passou para 58 e 66 anos, respectivamente.
Segundo os pesquisadores, essa maior incidência da covid-19 entre os mais jovens bem como a manutenção da mortalidade entre os idosos "contribui para o cenário crítico da ocupação dos leitos hospitalares".
Eles também destacaram que essas diferençasapostador betincidência entre as faixas etárias "implicam num compromisso intergeracional".
"Sendo a infecção mais comum entre os jovens e os óbitos mais frequentesapostador betmais idosos e pessoas com doenças crônicas, uma geração deve procurar proteger a outra, evitando o contágioapostador betmembros da família, vizinhos, companheirosapostador bettrabalho e amigos", afirmam.
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