Demissãoimposto sobre apostas onlinecomandantes não tira apoio militar a Bolsonaro, dizem cientistas políticos:imposto sobre apostas online
Nas últimas horas, a imprensa relatou que os três generais se reuniram após a demissãoimposto sobre apostas onlineAzevedo e decidiram abandonar os cargosimposto sobre apostas onlineapoio ao colega.
Os generais estariam descontentes com supostas tentativasimposto sobre apostas onlineBolsonaroimposto sobre apostas onlineinterferir politicamente nas forças ao exigir um apoio maior dos generais ao governo e a suas frequentes ameaçasimposto sobre apostas onlineruptura com a democracia.
Ao sair, Azevedo afirmou que, no períodoimposto sobre apostas onlineque ficou na pasta, preservou "as Forças como instituiçõesimposto sobre apostas onlineEstado". A fala foi vista como uma crítica às tentativasimposto sobre apostas onlineBolsonaroimposto sobre apostas online"politizar" os quartéis.
A saída tem sido vista como um atoimposto sobre apostas onlineprotesto pela demissão sumáriaimposto sobre apostas onlineAzevedo. Essa é a primeira vez que os três comandantes das Forças Armadas deixam seus cargos ao mesmo tempo por discordância com o presidente da República.
Para Juliano Cortinhas, professorimposto sobre apostas onlineRelações Internacionais da Universidadeimposto sobre apostas onlineBrasília (UnB), a saída dos comandantes não deve ser interpretada como um "desembarque" das Forças Armadas do governo Bolsonaro.
"Não é porque os três generais e o ministro Azevedo deixaram seus postos que os 6 mil militares, da ativa e da reserva, vão deixar seus cargos no governo, seus apartamentos funcionais e o salários que recebem", diz Cortinhas.
"Houve uma divergênciaimposto sobre apostas onlineum ponto, mas o governo vai continuar extremamente militarizado e com o apoio das Forças Armadas que teve desde o início", afirma.
Estima-se que cercaimposto sobre apostas online6 mil militares tenham cargosimposto sobre apostas onlinediferentes áreas do governo Bolsonaro, como cadeirasimposto sobre apostas onlineministérios e na chefiaimposto sobre apostas onlineempresas estatais.
Um dos exemplos mais conhecidos foi Eduardo Pazuello, general da ativa do Exército, que por dez meses esteve à frente do Ministério da Saúde durante a pandemiaimposto sobre apostas onlinecovid-19.
Sua gestão, considerada desastrosa, estimulou o usoimposto sobre apostas onlinemedicamentos sem eficácia comprovada cientificamente e está sendo investigada por omissão durante a escassezimposto sobre apostas onlineoxigênio hospitalarimposto sobre apostas onlineManaus,imposto sobre apostas onlinejaneiro deste ano.
Pazuello assumiu o cargo sob elogios porimposto sobre apostas onlinesuposta competênciaimposto sobre apostas onlinelogística, mas, quando ele deixou a pasta, o Brasil já registrava maisimposto sobre apostas online270 mil mortes por covid-19 e a vacinação contra a doença caminhava a passos lentos.
Agora, com a mudança no comando das três forças militares, existe o receio que os novos comandantes possam embarcar na retóricaimposto sobre apostas onlineruptura com a democracia que Bolsonaro tem utilizado nos últimos anos.
Recentemente, o agora ex-comandante Edson Pujol afirmou que o Exército não tem partido político nem participariaimposto sobre apostas onlinemovimentosimposto sobre apostas onlineruptura autoritária. Nesta terça, o vice-presidente Hamilton Mourão, general da reserva, afirmou ao G1 que não há chance das Forças Armadas participaremimposto sobre apostas onlinealgum golpe.
"A troca nas Forças Armadas demonstra um distanciamento desses generais com o governo, mas não é uma crise. O apoio e participação dos militares continuam, eles escolheram fazer parte desse jogo, escolheram participar do governo e deram um aval a Bolsonaro. Vivemos um momento muito preocupanteimposto sobre apostas onlinerelação à democracia", diz Cortinhas.
Para Augusto Teixeira Jr. cientista político da Universidade Federal da Paraíba, as Forças Armadas vivem um momentoimposto sobre apostas onlinecontradiçãoimposto sobre apostas onlinerelação ao governo.
"Ao mesmo tempoimposto sobre apostas onlineque os generais dizem que as Forças Armadas são órgãosimposto sobre apostas onlineEstado, e não do governo Bolsonaro, milharesimposto sobre apostas onlinemilitares ocupam cargos nesse mesmo governo, inclusiveimposto sobre apostas onlineministérios importantes. O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, é um militar da reserva", diz Teixeira Jr.
"A saída dos generais gerou um terremoto nas Forças Armadas. Essa contradição se esgarçou, mas não acredito que haverá um desembarque do governo. Há um perigo evidenteimposto sobre apostas onlinepolitização dos quartéis, e essa é uma armadilha difícilimposto sobre apostas onlinesair. O governo Bolsonaro um dia vai acabar, mas as Forças Armadas vão continuar", diz o cientista político.
O cientista político Lucas Pereira Rezende, professor da Universidade Federalimposto sobre apostas onlineSanta Catarina, concorda que uma saída dos militares do governo não deve ocorrer e também credita o momento conturbado à escolha das Forças Armadasimposto sobre apostas onlineapoiar e participar da gestão bolsonarista.
"Esse tipoimposto sobre apostas onlinecrise acontece quando militares decidem entrar na política. Hoje, muitos militares ganham muito dinheiro com cargos comissionado. Eles não vão largar o governo", diz.
Para ele, tanto os três comandantes como o ex-ministro Fernando Azevedo e Silva deveriam ser transparentes ao explicar por que deixaram os cargos. "Se resta alguma honra à farda, os quatro deveriam contar à sociedade os motivos que os levaram a sairimposto sobre apostas onlineseus cargos. O queimposto sobre apostas onlinetão grave Bolsonaro pediu a pontoimposto sobre apostas onlineeles decidirem sair? A sociedade precisa saber o que aconteceu."
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