A complexa logísticawelcome unibetapoio à população da Amazônia no combate à pandemiawelcome unibetcovid-19:welcome unibet

Vista aéreawelcome unibetkitswelcome unibetlimpeza sendo entregueswelcome unibetcomunidade à beira do rio

Crédito, Leonardo Milano/Projeto Saúde e Alegria

Legenda da foto, Para entregar kitswelcome unibetlimpeza para comunidades no Rio Arapiuns, é preciso fazer a entregawelcome unibetbarco

Todos tiveram que desembarcar e ficarwelcome unibetisolamento, enquanto o pessoal do projeto corria para fazer toda a sanitização do barco e dos equipamentos e para encontrar outra equipe para tripular a embarcação e tentar manter a agendawelcome unibetentregas, conta Caetano Scannavino, coordenador do Saúde e Alegria.

Levar atendimento médico e suprimentos às comunidades ribeirinhas e indígenas ao longo do rio Tapajós, no Pará, já não é uma tarefa fácilwelcome unibetépocas normais. Durante a pandemiawelcome unibetcovid-19, o desafio é dobrado.

"Uma das coisas mais desafiantes se tratandowelcome unibetAmazônia e fazer a coisa chegar lá no interior do interior", diz Scannavino.

Tripulaçãowelcome unibetbarco transfere kitswelcome unibetlimpeza e alimento para embarcação menor

Crédito, Projeto Saúde e Alegria

Legenda da foto, Barcos grandes não chegam a alguns locais, que só podem ser acessados com lanchas menores

Fazer a distribuiçãowelcome unibetkitswelcome unibetlimpeza sem gerar aglomeração não é fácil. Uma sériewelcome unibetprotocolos foram estabelecidos, como deixar os suprimentos na entrada das comunidades — com as próprias pessoas do local fazendo a distribuição.

Nas datas combinadas com antecedência, líderes das comunidades ficavam na beira do riowelcome unibetmadrugada esperando o barco chegar.

Um dos principais problemas causados pelo atraso devido à contaminação da equipe é que, sem sinalwelcome unibetcelular e internet na região, era impossível avisar algumas das comunidades — o dia amanheceria, as pessoas ficariam esperando, mas o barco não chegaria.

Com o acionamentowelcome unibetmuitos contatos e pedidoswelcome unibetajuda, o projeto conseguiu substituir a tripulação e fazer as entregas, ainda que com atraso.

"Perrengues como esse são a nossa vida", conta Adriana Pontes, administradora do Saúde e Alegria. "É uma dificuldade muito grande, um desafio para a gente, ter que dar contawelcome unibettudo isso. Às vezes são três operações enormeswelcome unibetlogísticawelcome unibetum dia só."

'Areiões' e baixo nívelwelcome unibetágua nos rios

Na pandemia, ante o objetivowelcome unibetlevar equipamentoswelcome unibetsaúde aos locais mais remotos, onde não há UTIs e há pouca estruturawelcome unibetsaúde, há três principais desafios.

O primeiro é fazer os equipamentos chegarem a grandes centros, como Santarém. Boa parte do material vemwelcome unibetlocais como São Paulo (como as cartilhas educativas) e alguns até foram importados. No início da pandemia, quando os voos estavam todos cancelados, essa dificuldade foi ainda maior.

"Contamos com a boa vontadewelcome unibetcompanhias aéreas como a Gol ewelcome unibetempresas como a Natura, que emprestaram caminhões. Também pegamos carona com o Exército", conta Scannavino.

O segundo desafio é levarwelcome unibetpolos como Santarém para as aldeias e comunidades.

Caminhão para sobre folha colocadas na estrada

Crédito, Projeto Saúde e Alegria

Legenda da foto, Para resolver problemas logísticos, é preciso criatividade, como usar folhagem para desatolar caminhões

O Saúde e Alegria a ajudou a montar dois laboratórios remotoswelcome unibetaldeias munduruku e a distribuir 300 equipamentoswelcome unibetsuporte à respiração montados a partirwelcome unibetmáscaraswelcome unibetmergulho. Onde o transporte normalmente é feito com barcos e pequenas lanchas, levar equipamentoswelcome unibetsuporte à respiração e laboratórios inteiros é um trabalho complexo.

A fundação Fundação Amazônia Sustentável (FAS), que nesta semana lançou uma sériewelcome unibetvídeos no YouTube sobre as expediçõeswelcome unibetprevenção e enfrentamento à covid-19, levou uma sériewelcome unibetequipamentos e kitswelcome unibetlimpeza e alimentação para a Reservawelcome unibetDesenvolvimento Sustentável do Juma. São oito horaswelcome unibetviagemwelcome unibetbarco para chegar à reserva, mas mesmowelcome unibetbarco o acesso às comunidades não é garantido.

Isso porque no meio do ano, os níveis dos rios na Amazônia estão mais baixos, o que cria um desafio adicional para o transporte, explica Valcléia Solidade, superintendentewelcome unibetDesenvolvimento Sustentável da FAS. Ou seja, para chegar às comunidades mais distantes é preciso transferir tudo para canoas e pequenas lanchas.

E nem tudo é feito por rio. Para chegar à comunidade indígenawelcome unibetMontanha e Mongabal, no oeste do Pará, "são três dias na estrada, e muitas vezes os caminhões atolam no 'areião' (bolsõeswelcome unibetareia seca)", conta Adriana Pontes, da Saúde e Alegria. "Em agosto um caminhão ficou horas atolado no meio do caminho", conta Pontes.

Quando isso acontece, é preciso descer e procurar grandes folhaswelcome unibetárvores e palmeiras que possam ser colocadas embaixo do carros e caminhões para que eles consigam sair.

Se a temporada éwelcome unibetchuvas, a situação não melhora: o que era um areião vira uma poça enormewelcome unibetlama.

"O terceiro grande desafio, que agora já melhorou, mas foi muito difícil no começo, foi adquirir insumos que começaram a faltar", conta Scannavino.

Além dos kitswelcome unibetlimpeza e alimentação, o projetowelcome unibetSacannavino também distribui outros suprimentos necessárioswelcome unibetcomunidades mais afastadas. Para os índios mundurukuswelcome unibetJacareacanga, no extremo sudoeste do Pará, eles mandam materialwelcome unibetpesca, como varaswelcome unibetpescar. O material vaiwelcome unibetcaminhão para a cidadewelcome unibetItaituba, depoiswelcome unibetrabeta (lancha pequena com motor) para a comunidade.

Projetos que fornecem esse tipowelcome unibetequipamento e garantem "soberania" alimentar às comunidades são uma das prioridadeswelcome unibetentidadeswelcome unibettempos normais, e durante a pandemia um dos desafios foi manter esse material chegando.

A entidade internacional Amazon Watch, através do fundo Amazon Defenders Fund (ADF), está apoiando justamente projetos assim: que possibilitem à comunidade a comprawelcome unibetmateriaiswelcome unibetpesca e agricultura, alémwelcome unibetdoação sementes orgânicas e construçãowelcome unibetpoçoswelcome unibetágua. Foram maiswelcome unibet10 mil indígenas apoiados desde o início da pandemia.

União e apoio mútuo

Para enfrentar as dificuldades logísticas, projetos como o Saúde e Alegria e entidades como os Expedicionários da Saúde e o Greenpeace se unem e se ajudam mutuamente.

"Também mantemos contato e contamos com o apoio dos funcionários da Secretariawelcome unibetSaúde Indígena que estão na ponta, que estão nas comunidades", conta Scannavino.

"Tentamos dar um suporte direto ao sistemawelcome unibetsaúde. A Amazônia foi o primeiro lugar a colapsar no Brasil por causa da pandemia justamente por faltawelcome unibetestrutura, por necessidadewelcome unibetatendimento acima do que a estrutura comporta."

Dezenaswelcome unibetgrupos com o interessewelcome unibetajudar a população da Amazôniawelcome unibetmeio à crisewelcome unibetsaúde pública — do Saúde e Alegria à entidade internacional Amazon Watch —contaram com o apoio da mesma entidade: os Expedicionários da Saúde.

"Trabalhamos na Amazônia há 17 anos, então já conhecemos todos os agentes, os parceiros locais, líderes comunitários, o pessoal do ISA (Instituto Socio-Ambiental)", conta Márcia Abdala, da coordenação dos Expedicionários. A instituição médica montou 12 enfermariaswelcome unibetcampanha no alto Rio Negro, logo no início da pandemia, com a organização inteira feita a partir da Campinas, no interiorwelcome unibetSão Paulo.

Homem do povo yanomami com pintura tradicional coloca máscara descartável

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Os yanomamiswelcome unibetAlto Alegre,welcome unibetRoraiama, vivem próximos à fronteirawelcome unibetcomunidadeswelcome unibetdifícil acesso

Como o pessoal da ONGwelcome unibetCampinas não podia viajar por causa da pandemia, contou com voluntários para fazer a logísticawelcome unibetdiversas paradas até o destino final nas comunidades indígenas. As cargas foram para Manauswelcome unibetaviões da Azul, e também contaram com caronas nos aviões da Força Aérea e do Greenpeace. Depois foramwelcome unibetbarcos para São Gabriel da Cachoeira ewelcome unibetlá para as comunidades.

Para treinar os profissionaiswelcome unibetsaúde locais, gravaçõeswelcome unibetcursoswelcome unibetcapacitação foram feitas e colocadaswelcome unibetpendrives — já que muitos locais não contam com internet.

As enfermarias foram entregues completas, com tudo já pensado para cada localidade. "Tem muita dificuldadewelcome unibetacesso, então não adianta mandar o concentradorwelcome unibetoxigênio, que precisawelcome unibettomada, se o local não tem energia. A faltawelcome unibetum único prego pode impossibilitar toda uma operação", conta Abdala. "Então a gente já manda gerador, alicate, fio, tomada, rede, tudo o que vai precisar."

Os concentradoreswelcome unibetoxigênio são essenciais, explica a Amazon Watch, que levou 40 concentradores juntamente com o Greenpeace os Expedicionários da Saúde aos mundurukus. "Esses equipamentos ajudam a amenizar os sintomas mais graveswelcome unibetcrises respiratórias, evitando assim que os indígenas se desloquem até os grandes centros e fiquem expostos à contaminação", diz a Amazon Watch.

É preciso entender a cultura e as necessidadeswelcome unibetcada local também. A maioria das comunidades indígenas recebeu redes, mas povos do grupo je (como kaiapós e xavantes) não dormemwelcome unibetredes, então foram enviadas macas.

"A gente já tinha um projetowelcome unibetlogística pronto, e abrimos para todos, que foram se replicando pela Amazônia. É uma parceriawelcome unibetajuda humanitária", conta Márcia.

Línea

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